Em sua conta no Twitter, jornalista e escritor foi irônico ao comentar decisões da Justiça relacionadas à Lava Jato
Redação Oeste
A decisão do ministro Edson
Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), alegando que a 13ª Vara Federal de Curitiba não teria competência para julgar os processos, e
o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pela
Segunda Turma da Corte continuam repercutindo nas redes sociais.
O jornalista e escritor Laurentino Gomes [foto] virou assunto no Twitter nesta quarta-feira, 10, ao publicar mensagens em que tratava do assunto, embora não tenha citado Lula, Moro ou o STF diretamente. “Recebo ao acordar uma meme divertida: o Tribunal Constitucional de Portugal (o STF de lá) acaba de anular o descobrimento do Brasil. Pedro Álvares Cabral não tinha competência para vir para cá porque estava a caminho das Índias. Portanto, o Brasil está cancelado, não existe mais!”, escreveu o escritor.
“Primeira consequência do
cancelamento do Brasil: eu e todos os demais jornalistas, escritores e
historiadores brasileiros estão sob suspeição. Andaram escrevendo sobre algo
que não existe: o Brasil. Assim sendo, prenda-se todo mundo, por divulgar fake
news.”
Na última da série de
mensagens sobre o tema, Laurentino recorre à ironia e faz uma alusão à
sequência de ataques desferidos contra a Lava Jato nos tribunais superiores. O
escritor pede que parem de “perseguir, prender e importunar gente como Eduardo
Cunha, Sérgio Cabral e Marcelo Odebrecht”. “Porque esses são personagens de um
Brasil real, que existe, não pode ser cancelado e nos assombra há mais de 500
anos”, completou o autor dos best-sellers “1808”, “1822” e
“1889”.
Título e Texto: Redação,
revista Oeste, 10-3-2021, 16h
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