José Manuel
"Todos os anos, no dia 27
de janeiro, celebra-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
A data faz referência à liberação, pelas tropas soviéticas, do Campo de Concentração e Extermínio Nazista Alemão de Auschwitz em 1945 e foi definida
pela Assembleia Geral das Nações Unidas."
Funciona como um
"mantra", para nunca deixar cair no esquecimento, tamanha vergonha,
tamanha “mancha" de incivilidade na humanidade.
Apesar disso e de toda a
modernidade por que passamos, ainda se encontram focos de incivilidade,
principalmente político/ideológica ao redor do nosso planeta, o que demonstra o
quão estúpidos somos, enquanto seres humanos.
O tipo de barbaridades
cometidas por humanos cotidianamente, não tem paralelo nos seres chamados por
nós, pejorativamente, de "animais".
Os "crimes"
cometidos por esses que chamamos de animais, estão inseridos num contexto de
instinto natural de sobrevivência, pois são classificados como irracionais.
O homem não, esse é racional e
mata por prazer, sabendo perfeitamente o que está fazendo.
E esses crimes ocorrem todos
os dias, entre nações, nas nações ditas desenvolvidas, na sua cidade, no seu
bairro, na sua rua.
Não há termo possível de comparação entre o ocorrido com os judeus na Alemanha entre 1938/1945.
Crianças atrás de uma cerca de arame farpado no campo de concentração nazista de Auschwitz no sul da Polônia. (Foto: Keystone/Getty Images) |
Mas existe algo muito semelhante na atitude irresponsável, na dor e no desenrolar sucedido, semelhante a um holocausto vivido por nós do AERUS entre os anos de 2006 e 2014 com a perda de milhares de colegas, por fome, miséria, doenças, sem como ter que pagar por isso, vendo seu patrimônio trabalhado ao longo de décadas sendo corroído para pagar dívidas e até nossas próprias casas arruinadas.
Os Judeus, inteligentemente,
logo perceberam que após 1945 algo deveria ser feito para perpetuar na mente
humana a tragédia ocorrida e correram atrás de uma data para que fizesse disso
um alerta à humanidade, pelo seu sofrimento durante todos aqueles anos.
E nós? Continuamos mesmo após
nossa tutela conseguida a muito custo em 2014, ou seja, há oito anos, a
reclamar em redes sociais, sem dar nada de positivo em troca, nem em palavras,
quanto menos em contribuições à nossa associação APRUS para que o status
vigente continue a ser mantido e mostrar àqueles que gostariam de nos manter na
miséria que apesar de tudo somos fortes e coesos dispostos a enfrentar sempre o
imponderável a qualquer custo.
Não, não fazemos nada e
aqueles que nos feriram de morte tentarão de novo, pois desconhecem reação
alguma à altura de seus atos hostis.
Pensando nisto, neste tipo de
alienação cultural de um grupo social vou reprisar um artigo meu descrito em Memórias (V), exatamente sobre o tema, todo o dia 12 de
abril, para que definitivamente o que passaram os beneficiários da Varig e da
TransBrasil, não caia no esquecimento, nunca mais volte a ocorrer e também como
um aviso aos nazifascistas atuais, de que nunca aceitaremos seus erros e suas
ambições descabidas.
Título e Texto: José Manuel
– passado nos faz sofrer, mas também nos levanta para o futuro. Janeiro 2022
Relacionado:
12 de abril de 2006 – o dia em que meu mundo desabou
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