Florbela Espanca
Sempre a cismar, cismar de olhos no chão,
Sempre a pensar na dor que não existe ...
O que é que tem?! Tão nova e sempre triste!
Faça por estar contente! Pois então?! ...”
Quando se sofre, o que se diz é vão ...
Meu coração, tudo, calado, ouviste ...
Os meus males ninguém mos adivinha ...
A minha Dor não fala, anda sozinha ...
Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera! ...
Os males de Anto toda a gente os sabe!
Os meus ... ninguém ... A minha Dor não cabe
Nos cem milhões de versos que eu fizera! ...
Florbela Espanca
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Nada a ser comentado. Florbela Espanca foi além, muito além do que chamamos 'imaginário impossível',
ResponderExcluirCarina
Ca
Vila Velha ES