Como escorpiões em nossos
sapatos
Aparecido Raimundo de Souza
É bom que se diga, o tal sufrágio é um sofrer, perdão, um “sufrer” diferente, moderno, atual, intocável, “imanipulável” (kikikikikiki), enfim, um “sufrer” disfarçado, maquiado, camuflado, preparado, bem engendrado, para não doer tanto na alma quando a verdade vier à tona. É também um “sufrer” encapado, grosso modo, dissimulado, vestido elegantemente com roupagens sérias de um personagem mistificado e acima de qualquer suspeita, para não dar na pinta que, por debaixo de suas peças aparentemente legais, existe uma enorme manipulação disfarçada de decência, lisura, transparência, seriedade, pundonor e por aí vai.
Pois bem! Voltando ao (sufrágio, ou voto) devemos lembrar, não importa o nome da porcaria. Tudo é excremento e fede. A coisa é Universal. Em outras palavras: a titica tanto fere nossos narizes aqui, quanto um cu empetecado cagando numa privada luxuosa em Paris. É através do (voto), ou do (sufrágio), voltando ao objetivo do texto, que colocamos no poder um candidato que nem sabíamos que concorria à algum cargo público. O que estraga a “Urna Eletrônica” é aquela musiquinha que o cidadão escuta quando confirma o seu voto. O seu suposto voto. Cá entre nós, prezados. Não dá vontade pegar a “urna” com todos os votos e enfiar na bunda do presidente da seção eleitoral? Não esqueçam que as seções eleitorais (todas elas) ficam exatamente nas Zonas.
É ou não é verdade. A tal musiquinha da “Urna” lembra não o Pabllo Vittar cantando “Jesus Cristo”, de Roberto Carlos, mas o “Te peguei seu trouxa”, de autoria do Capeta aperreado, pê da vida, quando foi expulso do paraíso celeste e o Poderoso lhe deu, de presente, uma harpa afônica faltando algumas cordas. Entre mortos e “fudidos”, perdão, entre mortos e feridos, uma corrente acha que a “Urna” lembra uma coisa onde se guardam objetos de natureza desfalecida. Exemplo simples: a “Urna” mortuária. Nela armazenamos os restos do que sobrou de nosso ente querido depois que o infeliz bateu com as doze. A “Urna” nos remete, mesmo caminho, à caixa, arca, receptáculo, vasilha... imaginem só até a boceta (não confundir com “buceta”).
“Buceta” é aquele instrumento sexual precioso que toda mulher tem acima dos olhos, e alguns homens assustados, ao se depararem com a sua presença debandam e entram no primeiro armário avistado diante das fuças, e, ato contínuo, mandam alguém de sua inteira confiança jogar a chave nos jardins floridos do “Instituputo Mula”, em São Paulo. Insistimos, pois, ferrenhamente na pergunta, queridos e amados: a “Urna Eletrônica” é 100% (cem “cem” “sem” por cento) confiável??!! Resumindo: vocês acreditam na “Urna Eletrônica??!!”. Não sei a resposta de cada um dos meus queridos leitores. Eu acredito nela.
Igualmente boto uma fé dos diabos na Chapeuzinho Vermelho e no safadinho do Lobo Mau. Creio de unhas e dentes na Branca de Neve e os Sete Anões. Carrego um saco de pedras pela probidade do Zorro (aquele herói que não usa máscara). Admiro, do fundo do meu peito, o Fantasma, outro defensor sem máscara que mora no Trono da Caveira (o Trono da Caveira foi transferido para o STF, em Brazzzzilia), como acredito no Batman e no seu fabuloso “menina prodígio”, o Robin. Num derradeiro esforço de memória, lembramos que “Urna” é um atalho para não dizermos caixão, féretro, ou esquife e não ficarmos, por conta, entristecidos com suas mais pitorescas variantes.
Fiz a indagação acima, apenas para ilustrar um vídeo que correu desesperado nas redes sociais teve trocentas visualizações e, de repente, foi exumado, perdoem, foi retirado do ar por determinação do mi”SI”anticristo Aliaonde de Corromais, da “Suplema” Corte. Pelo sim, pelo não, me mandaram o tal vídeo via WhatsApp e eu achei, por bem, trazer à baila e aos cuidados da grandiosa família “Cão que Fuma”. O vídeo mostra, de fato e de direito que nós, brasileiros devemos acreditar sem pestanejar na “Urina” (que droga), na “Urna eletrônica”. Ela é a prova robusta e cabal, insofismável e irretorquível que verdadeiramente estamos nos trilhos certos para embarcarmos no trem que nos levará para as próximas eleições. O problema é que o maquinista não está presente. Ele sequer chegou a estação.
Título e texto: Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 27-6-2022
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[Aparecido rasga o verbo] Imprevistos de bastidores
Ola com certeza estamos todos lanbusados.ounquer dizer.q estmos sujos.de merda pois.de 4 ou em 4 a 4 anos tentamos.limpar a bunda mas.nao temos.o papel suficiente para limpar a merda feita pois nos escondem das verdadeiras urnas.como foi dito ja nao passamos de siples.cadaveres anbulantes peranbulando de um lado para o outro pois ja.nao temos. Uma propia decisao a.tomar.pois quando chegarmos.na urna vai ser a de funeral e nao eleitoral desta forma pacifica ou omicida q e a nossa.ierarquia no poder jamais iremos.eleger pois nao votamos.e sim eles.votam a cagar na gente pois assim sendo veridico o problema da tal musiguinha confirmando a nossa estupidez direta...ate quando vamos ficar.sentado em sima da merda lanbusando a bunda. E ficar escorregando uma hora.a merda seca e vai arranhar as nadegas dos.capa preta mas enquanto ela.nao seca. Vamos brincar de escorregador .nao e facil saber que tem que marcar.presensa num anbito de larapios.que vem com a cara mais limpa.a bunda de.bebe inocente mas.eu ainda.carrego a famosa.frase o gigante vai acordar ..ass.Erivaldo Alvarenga
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