segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não, este vídeo não está circulando em Portugal… A João o que é de João!

Recebi, não pela primeira vez, um e-mail com o título "Vídeo que circula em Portugal sobre o ex-presidente Lula"


Não, este vídeo não está "circulando em Portugal", não é de autoria dos irmãos (ou primos) portugueses.

O poema é de um cidadão brasileiro, maranhense, atualmente residindo em Curitiba. O poeta João Batista do Lago escreveu este poema em junho/julho de 2007.

Poema para o Presidente Lula

A liberdade de expressão sangra!
Está literalmente em risco de vida
A facada – quase fatal – emigra
Do Nordeste e fere a mãe querida

Ó, ingrato filho, dei-te o leite das Liberdades
Fiz de ti o primogênito da Democracia
Agora feito Vulcano cravas-me sem dignidade
Os ferros agora presentes em tua lulocracia

Prendendo-me às rochas da ignomínia
Pretendes-me excluir da sociedade
Jamais imaginei, Ó filho ingrato, serdes
Capaz de procederdes em tamanha maldade

Neste teu vulgar pedido contra as Liberdades
Deixaste claro o quanto e tanto de vulgaridades
Residem no teu espírito demoníaco de cordeiro
Enclausurado na sacristia d’um governo vil

Abandonastes a mecânica dos nobres ideais
Transformastes o corpo na máquina dos cardeais
Vitupérios que sangram a livre expressão
 - Mesmo a expressão d’um mercado de opressão -

Ó filho das minhas entranhas democráticas
Esquecestes a paixão pelas Liberdades
Amas agora a deusa das iniqüidades
Por ela pedes que se esqueçam as verdades

Por ela, Ó filho das minhas Liberdades
Tomas o cetro do divino Stalin e
Impõe num mágico pedido deblaterativo
Teu mais puro horror das pudicas obviedades

Quanta desgraça! Quanta ironia!
Jamais imaginara nos teus braços – um dia –
Acabar em estádio de miserável agonia
Eu – a Liberdade – que por ti morreria

Depois, o poema foi declamado por Henrique Sousa neste vídeo realizado por Ashera.

2 comentários:

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