(clique aqui
para ler na íntegra)
"O Estado brasileiro
é devedor e, sendo devedor, cada vez mais vira alvo de insatisfações. A
vida é tão passageira que digo que meu lema é felicidade já, justiça já.
Ninguém está com paciência de esperar. O cidadão trabalha e quer ter educação,
saúde e justiça rápida, não aceita mais essa realidade que lhe é oferecida...”
Todos, ou pelo menos os que se
interessam, sabem que as instituições públicas também passam por um momento
ruinoso em seus departamentos, com a falta de pessoal adequado ao seu
desejado desempenho.
O Brasil hoje, segundo
pesquisa, está com 80 milhões de processos em andamento, e não existe um corpo
funcional que consiga dar pleno andamento a essas demandas.
Porém, permanecer sem uma resposta durante cinco anos com um processo engavetado, como foi o caso do processo Aerus/Terceira Fonte, que só foi adiante depois que as associações fizeram um apelo ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) é, sem dúvida, algo que temos que nos colocar em posição de alerta máximo.
O caso do acordão, que agora
vem à tona a notícia de que alguns do Ministros que nos deram a vitória, ainda
não assinaram seis meses depois do julgamento para dar prosseguimento e
cumprimento do que determina o art.96 parágrafo terceiro do regimento
interno, é no mínimo questionável.
Vejam o que escreve o
colega Herênio:
Para que a vontade
de cada ministro tenha validade conhecida ergaomnes, é necessário que
os votos de plenário sejam "elaborados" e dado a conhecer no D.O.
através de acórdãos. No STF, prevê o Regimento da Casa que, para
isso, cada ministro deve comparecer posteriormente à Seção
de Acordãos para "retificar" (parece expressão
estranha, mas não é) e rubricar o seu voto, sem alterar
a substancia votada, contida em ata, é claro. Acontece que muitos
deixam de comparecer de imediato para atender tal formalismo, acumulando
em muito o já substancial monte já existente. Isso, em nada altera o que foi
decidido pelo plenário da Casa. Apenas irrita e muito as
partes litigantes, pelo atraso e consequente prejuízo às diretrizes
processuais que pretendam adotar.
Somente agora e após
a interferência da Aprus , em consonância com
o Aerus, é que finalmente o fato ocorreu, e desde os dias 11,12 e 15/09,
segundo a planilha do STF.
RE 571969 -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO (Processo físico)
Origem:
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DF -
DISTRITO FEDERAL
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Relator:
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MIN.
CÁRMEN LÚCIA
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RECTE.(S)
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UNIÃO
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PROC.(A/S)(ES)
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ADVOGADO-GERAL
DA UNIÃO
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RECTE.(S)
|
MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL
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PROC.(A/S)(ES)
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PROCURADOR-GERAL
DA REPÚBLICA
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RECDO.(A/S)
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VARIG
S/A - VIAÇÃO AÉREA RIO-GRANDENSE
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ADV.(A/S)
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ARNOLDO
WALD FILHO E OUTRO(A/S)
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INTDO.(A/S)
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INSTITUTO
AERUS DE SEGURIDADE SOCIAL
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ADV.(A/S)
|
EDUARDO
BRAGA TAVARES PAES E OUTRO(A/S)
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Data
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Andamento
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Órgão Julgador
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Observação
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Documento
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15/09/2014
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Juntada
a petição nº
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41749/2014.41749/2014
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12/09/2014
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Despacho
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Referente
a petição 41749/2014: "(...) À Secretaria Judiciária para cumprimento do
que determina o art. 96, § 3º, do Regimento Interno." (em
11/9/2014)
|
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11/09/2014
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Petição
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41749/2014
- 11/09/2014 - Instituto Aerus de Seguridade Social - Presta informações e
requer providências.
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14/08/2014
|
Expedido(a)
|
Envio
Documentos - SEJ
|
|||||
Porém, tampouco estas
informações servem como parâmetro de andamento processual, pois a qualquer
momento pode ser interrompido por ordenamentos desconhecidos a nós, os
interessados.
Como se pode ver acima, nos
tópicos mostrados, ou seja, tanto a Terceira Fonte, como
a Defasagem Tarifária, só se movimentaram quando houve
intervenção externa.
Não acredito que a
Ministra Cármem Lúcia tenha deixado de fazê-lo, até porque foi a
relatora desse processo e nos ajudou muitíssimo com o seu parecer.
O mesmo não posso dizer de
outros ministros, os quais não conheço.
Quando a própria Ministra em
entrevista declara a frase"FELICIDADE JÁ, JUSTIÇA JÁ", nos
convida a uma reflexão daquilo que podemos e como podemos nos engajar nessa
luta para que os nossos processos tenham uma solução, porque afinal estão
esquecendo que somos idosos, temos um estatuto que nos protege e isso não está
sendo respeitado pelos membros da lei.
A mim não interessa que o
judiciário tenha problemas com o seu corpo laboral, uma vez que tenho prioridade
pela idade.
Rejeito com veemência leis (demagógicas) que façam
proselitismo político com a minha idade, quando na realidade para nada
servem.
A mim não interessa um
estatuto que proteja a minha idade somente para andar de ônibus ou (furar) filas de bancos. Eu
quero ter uma lei que proteja a minha vida e ela começa pelo estômago cheio
para ter o combustível suficiente e dar continuidade à minha vida.
Se, nós temos direito à "Celeridade
de Justiça", na fase da vida em que nos encontramos, então eu
exijo o "CUMPRA-SE" dessa justiça.
Já de há muito tempo eu venho
dizendo a participantes do Aerus em reuniões que temos que ter uma
ação mais firme com relação a isso, e se for para fazer novas manifestações, o
nosso objetivo agora já não é mais o governo, que não está nem aí para o nosso
caso. Eu sei que existem movimentos no sentido de se fazer um acordo dentro das
ações jurídicas já ganhas, porém, isso depende e muito da boa vontade desse
governo que aí está, mas que não vejo a mínima vontade em o fazer.
Nós, que temos o grande "cacife" exatamente nessas ações jurídicas ganhas, mas com
recursos interpostos, temos sim, pessoalmente, que fazer valer os nossos
direitos e intervir se possível com o conhecimento da mídia, para que o fato se
torne amplamente divulgado.
Nunca fiz questão em liderar
nada, porque isso é intrínseco ao indivíduo, e a única coisa que lidero na
minha vida é a minha paz e a minha felicidade.
Porém, quando essa paz e
felicidade além de terem sido roubadas, estão sendo utilizadas como pano de
fundo a interesses escusos, aí eu tenho, sim, o dever de liderar uma revolta
contra esses procedimentos.
Em meu último texto “Quero o meu Salário de Volta” explicito claramente que temos que
nos posicionar dentro do Palácio da Justiça com
a devida cobertura de mídia conhecida, que nos tem apoiado sempre, e lá
permanecer até que aconteça uma reação positiva do judiciário.
Então, volto a dizer, que me
proponho a liderar um movimento que coloque não um ou meia dúzia de
pessoas lá dentro do palácio da justiça, mas um número
convincente de participantes do Aerus.
Ontem eu era apenas um.
Hoje, após a publicação do
texto acabo de receber a adesão dos colegas Guglielmi e
Cláudio, cujos textos resposta estão na revista virtual “Cão que fuma”
Então já somos três!
Aguardo a inscrição de mais
colegas, o que poderá ser feito, por favor, para que se torne público, na
revista virtual "Cão que fuma", e logo que tivermos um número razoável de
participantes faremos uma reunião para deliberar como será feito. Eu estou no
Rio de Janeiro.
[NdE: A ‘inscrição’ pode ser
feita nos “comentários” a esta postagem ou à postagem “Quero o meu salário de volta!”]
É altamente recomendável que
lideranças apareçam em outras bases como Curitiba, Florianópolis, Porto
Alegre e São Paulo, onde se concentra grande número de participantes e que
executem o mesmo plano para tornar o movimento coeso e amplamente conhecido.
Não tenho a menor dúvida em
estar comunicando publicamente, e também não preciso estar "pisando em ovos" sobre
o assunto, por que acima de tudo está a minha vida, que eles já estragaram o
suficiente, durante oito anos.
Apenas quero lembrar que é
urgente pois o recesso forense está chegando outra vez.
“Quero o meu salário
de volta", pois como escreveu o nosso
colega Bolognese em texto recente
sobre J.K.Galbraith:
"Nada
estabelece limites tão rígidos à liberdade de uma pessoa, quanto a falta de
dinheiro."
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig,
16-09-2014
Relacionados:
Meu nome é Rita, Rita Jardim, filha do Arlindo da Silva Jardim, que desde os nove anos de idade tinha o sonho de voar: de ser piloto. Foram muitos anos voando: na Real, na Nacional, na Varig. Amava o que fazia. No dia 8 de Julho, deste ano, foi definitivamente para o Céu. Aqui foram 90 anos com muita dignidade. E é por ele, por minha mãe, pelo meu filho, também piloto, por mim e por todos vocês, que afirmo: desistir jamais! Continuarei na luta, porque foi lutando que meu pai realizou o sonho dele. Contem com o meu apoio, com minha presença. Rita Jardim
ResponderExcluirSe houver adesão em POA, me disponho a participar desde que haja participação de MUITOS.
ResponderExcluirVera De Marchi
PODE CONTAR COMIGO. câmbio
ResponderExcluirCmte. GOES
Publicação do Acórdão da Defasagem Tarifária
ResponderExcluirPostado por Maia sob Uncategorized
Amanhã, dia 18 de setembro, será publicado o acórdão do STF que julgou a defasagem tarifária. Trata-se de um marco importantíssimo. Esperamos que a publicação do julgamento possa ajudar no caminho de um possível acordo.
Com a publicação do acórdão, também, abre-se o prazo para recursos (embargos de declaração). Caso nenhuma das partes apresente recurso, o processo será finalizado e encaminhado para a primeira instância, a fim de iniciar a liquidação do julgado.
Paizote