A ditadura politicamente correta é isso: uma quadrilha de delatores,
fofoqueiros e covardes que fiscaliza idéias alheias, pela incapacidade de
defender as próprias.
Acompanhando as declarações da
militância atéia do Youtube, presenciei uma polêmica quando o apresentador José
Luís Datena afirmou que a violência nas ruas era causada por pessoas que “não
tinham Deus no coração”. Isso foi a brecha para que a ATEA, organização
manietada por um esquisitão chamado Daniel Sottomaior, movesse queixa junto ao
Ministério Público Federal, pelo crime de “discriminação religiosa”. E o pior é
que os procuradores aderiram à farsa, abrindo um processo contra o
apresentador. A distorção linguística tipicamente soviética do Ministério
Público ficou bem evidente: “discriminação religiosa”, como regra legal, agora
se aplica justamente em favor dos criminosos, verdadeiros discriminadores de
religiosos. Ou mais, como alguém pode aplicar a tipificação de discriminação
religiosa a quem não acredita em nenhuma religião? Lembremos, são os ateus que
dizem que “ateísmo é ausência de religião”.
No mesmo Youtube vi os
comentários de um indivíduo chamado Dâniel Fraga. Ele é o tipinho liberalóide
vulgar que se aliou à cultura politicamente correta comum nos meios virtuais.
Aliás, muitos liberais brasileiros absorveram alegremente a agendinha da
revolução cultural adotada pelo PT e demais grupelhos de esquerda. Eu não vejo
diferença substancial entre os projetos do PNDH-3 e as ladainhas de Dâniel
Fraga ou mesmo de Rodrigo Constantino. A única diferença é que eles são uma
espécie esquisita de marxistas culturais que defendem o livre mercado.
Apologetas do aborto, do casamento gay e do ódio ao cristianismo, nisto, eles
são perfeitamente aliados das esquerdas. Ou melhor, os idiotas úteis destas.
O economista liberal
brasileiro, com algumas distinções notáveis, sofre de uma espécie esquisita de
“materialismo histórico” às avessas. Ele é tão economicista quanto o marxista.
E parece ignorar que a economia, como atividade humana, é produto da cultura e,
em particular de uma cultura ética, moral e intelectual ancestral, pautada no
cristianismo e na civilização ocidental. Talvez não seja tanto. Muitos desses “economistas”
nem mesmo economistas são de fato. São beletristas, alguns deles leram só
algumas orelhas de Mises ou Ayn Rand e já se consideram os “libertarians”. Eu me espanto com a
completa indigência mental destes indivíduos em questões sociológicas, antropológicas
e éticas profundas da cultura que engendraram a economia capitalista. Eles são
virtualmente ignorantes em praticamente tudo. Não é por acaso que o liberal
economicista médio adere ao marxismo cultural. Ele acaba por preencher o vazio
ideológico nesses termos, com a arma dos inimigos. E neste aspecto, a esquerda
cultural é intelectualmente muito, mas muito superior.
De fato, Dâniel Fraga nem
economista é. Na verdade não passa de um palpiteiro compulsivo, dentre tantos
que aparecem no Youtube, que formam suas opiniões através de jornais ou
folhetins ateístas. Contudo, ele não seria importante se não fosse o sintoma de
doença espiritual de nossos tempos. Alguém me diz no ouvido: - Por que você se
preocupa tanto com esses idiotas? E eu respondo: - Não subestime os idiotas. Os
grupelhos nazistas e os comunistas, os aduladores de Hitler e Stálin, eram
compostos, em sua maior parte, de idiotas! E Hitler e Stálin não eram losers?
Na polêmica Datena, com o
título do vídeo “Ateus: como denunciar o Datena”, ele pedia aos seus
expectadores que denunciassem o apresentador junto ao Ministério Público
Federal, por crime de “discriminação religiosa” e também de “calúnia”,
“injúria” e “difamação”. Ao que parece, o tagarela virtual não tem domínio das
leis. Os crimes de calúnia, injúria e difamação só podem ser aplicados a
pessoas ofendidas, não a grupos. Todavia, o que me chamou a atenção foi o fato
do dito “liberal” incentivar a delação generalizada por supostos crimes de
opinião. E ainda exigia, no alto da sua insignificância, que Datena se
retratasse em suas opiniões.
Aquilo foi simplesmente
sórdido, de baixo nível. Mostra o quanto o sujeito tem um caráter moral
deformado. Entretanto, resta-nos entender por que o Ministério Público Federal
deu guarida a oportunistas tão vulgares deste naipe. Isso demonstra o quanto o
dinheiro público está sendo gasto para sustentar o salário de causídicos
despreparados intelectualmente e incapazes de fazer os discernimentos
necessários nas leis. Paradoxalmente, quem está realmente enquadrado no crime
de “discriminação religiosa” é o Sr. Dâniel Fraga, conforme a lei 7716/89, que
diz:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, RELIGIÃO ou procedência
nacional.
Pena: reclusão de um a três
anos e multa”.
Mas o que o Sr. Dâniel Fraga
diz nos seus vídeos?
“A religião é pior do que o
crack”; “quanto mais religioso, mais pobre tende a ser um país”; “os religiosos
têm o QI mais baixo do que os ateus”; “Como a religião prejudica o Brasil”.
Em miúdos: Dâniel Fraga está
dizendo que os religiosos são usuários de crack, miseráveis, ignorantes e
burros e que ainda prejudicam o nosso país. As ofensas são visivelmente
grosseiras. São preconceitos anti-religiosos que são vendidos como se fossem o
arquétipo da racionalidade, ainda que haja uma indigência histórica e
filosófica assustadora nestes vídeos. Acossado a um debate mais profundo a
respeito dessas questões, obviamente o rapazinho se esquiva. Não teria cabedal
para tanto. Aliás, grande parte da militância atéia é formada de moleques
assustadoramente ignorantes, que formam suas opiniões a partir da Wikipédia. É
a modinha atual do perfeito analfabeto presunçoso e preguiçoso mental:
apropriar-se de conceitos cientificistas e falar em nome da razão,
prostituindo-a. O blogueiro Rodrigo Constantino era mestre nesses sofisminhas
baratos. E eu não duvido que Dâniel Fraga forme suas idéias através de um
sitezinho vagabundo de algum portal ateu da vida ou da ATEA. Suas opiniões são
primárias.
Daí a entender o motivo pelo
qual sou tão atacado. Veritas odium parit.
Ademais, muitos desses militantes, de forma organizada, negativizaram em massa
meus vídeos e ainda pediram a minha censura. Que grande exemplo de liberdade e
democracia posso esperar desses ateus, não é mesmo? Uma cultura de delatores,
alcaguetes e traidores é o que esse pessoal quer para o país.
Dâniel Fraga exigia
arrogantemente que o apresentador Datena se retratasse perante os ateus. Aliás,
não seria nada de mal que ele, junto com sua turba, se retratasse das asneiras
que diz. Todos os vídeos que publiquei, até agora, tiveram pouca resposta. Ou
melhor, a maioria das respostas é insultuosa ou simplesmente boba. Ninguém, até
agora, me respondeu nada à altura que pudesse ser digno de nota. Ou mais, as
ofensas de Dâniel Fraga a Deus e à religião cristã em geral estão bem mais
tipificadas no fator delinquência e “discriminação religiosa”, do que as
declarações de José Luís Datena. Quem disse que um ateu bobalhão desse naipe
deve ter algo como autoconsciência ou juízo para reconsiderar o que fala?
A ditadura politicamente
correta é isso: uma quadrilha de delatores, fofoqueiros e covardes que
fiscaliza idéias alheias, pela incapacidade de defender as próprias. E malgrado
as asnices do movimento negro, feminista ou homossexual, os ateus militantes querem
ter o cadinho de poder, ao ser outra autonomeada “minoria”. Querem dinheiro
público, benefícios governamentais (se é que já não os têm?). E o contribuinte,
majoritariamente cristão, pagará por isso...
Título e Texto: Leonardo
Bruno. Publicado originalmente no site “Mídia Sem Máscara”, 11-10-2011
Colaboração: Gracialavida
Religião é pior que crack - Dâniel Fraga
Estudos científicos “revelam”…
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