Luis Dufaur
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Alunos querem o subfusc todos os dias em Oxford |
Tradição é tradição e as novas
gerações gostam dela.
Um fato característico aconteceu na Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, fundada na Idade Média, onde nas ocasiões importantes os alunos usam obrigatoriamente oacademic dress, e no quotidiano osubfusc, semelhante ao fraque.
O jornal dos estudantes The Oxford Student entrevistou os alunos sobre a oportunidade de abolir esse vestígio medieval, adaptado através dos séculos. Sete de cada dez responderam que não querem renunciar ao uniforme escuro tradicional.
Em 2006 um grupo tentou aboli-lo através de um referendo, mas a proposta foi recusada por 81% dos alunos.
Oxford é um laboratório do futuro, da modernidade e do progresso, mas continua sendo um zeloso cultor do antigo bom-tom, comentou o jornal de Milão Il Corriere della Sera.
Chegaram o Facebook e o Twitter, e ainda continua chegando toda espécie de coisa moderna. Porém, o uniforme subfusc não é abandonado, seja por nostalgia, orgulho ou alegria.
Quem disse – pergunta Il Corriere della Sera – que as novas gerações são alérgicas à tradição?
Os estudantes se mostram assim tradicionalistas, responde o jornal. E também revolucionários, porque hoje a tradição com raízes na Idade Média inverte as tendências.
Um fato característico aconteceu na Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, fundada na Idade Média, onde nas ocasiões importantes os alunos usam obrigatoriamente oacademic dress, e no quotidiano osubfusc, semelhante ao fraque.
O jornal dos estudantes The Oxford Student entrevistou os alunos sobre a oportunidade de abolir esse vestígio medieval, adaptado através dos séculos. Sete de cada dez responderam que não querem renunciar ao uniforme escuro tradicional.
Em 2006 um grupo tentou aboli-lo através de um referendo, mas a proposta foi recusada por 81% dos alunos.
Oxford é um laboratório do futuro, da modernidade e do progresso, mas continua sendo um zeloso cultor do antigo bom-tom, comentou o jornal de Milão Il Corriere della Sera.
Chegaram o Facebook e o Twitter, e ainda continua chegando toda espécie de coisa moderna. Porém, o uniforme subfusc não é abandonado, seja por nostalgia, orgulho ou alegria.
Quem disse – pergunta Il Corriere della Sera – que as novas gerações são alérgicas à tradição?
Os estudantes se mostram assim tradicionalistas, responde o jornal. E também revolucionários, porque hoje a tradição com raízes na Idade Média inverte as tendências.
O subfusc, derivado do termo latino subfuscus ou
“escuro”, exigido pelo regulamento do prestigioso ateneu inglês, e o academic
dress devem ser vestidos nas aulas, nos exames e nas defesas de tese.
Ele
é o símbolo de pertencer a uma instituição onde se formaram 50 Prêmios Nobel, 126 ganhadores de medalhas olímpicas e 26 primeiros-ministros britânicos. Sem
falar dos líderes internacionais, escritores, filósofos e poetas que ali
estudaram.
Rapazes e moças devem, sem exceção, usar camisa branca e gravata borboleta, calça
ou saia escura, paletó e meias de cor escura. Escuro significa
preferencialmente negro e por isso evoca o fraque.
O jornal italiano observa que a Inglaterra foi berço de movimentos contestatários como a beat generation, ou modas vulgares e imorais como a mini-saia. Mas osubfusc se manteve firme, enfrentando toda contestação. E a tradição também.
Título, Imagens e Texto: Luis Dufaur, Luzes de Esperança, 20-7-2015
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