José Manuel
Jamais utilize empresas para voar
como a que aparece neste filme abaixo:
Empresa como essa de tarja
azul, que foi abolida dos céus auriverdes, que tinham uma escola de aeronáutica
desde 1951, a Evaer, formando os pilotos para depois inseri-los em seus
quadros técnicos, são um perigo real e você deve evitá-las.
Hoje em dia, nós temos as
empresas de tarja vermelha e laranja que nos oferecem um serviço de primeira
qualidade, principalmente ainda em terra no pré-voo.
São serviços de alta qualidade
oferecendo momentos de suspense e ansiedade, como a menina de sete anos, menor
desacompanhada, que recentemente foi perdida no aeroporto de São Paulo e só foi encontrada uma hora e quarenta
minutos depois, graças ao celular dela que utilizou para reencontrar os pais.
Cartão de embarque da menina
deixada neste domingo, 19 de julho. Foto: Carolina Petter/Arquivo Pessoal
|
Na tarja azul isso nunca aconteceu, nunca vi em meus trinta e dois anos de voo esses momentos mágicos, que trouxessem tantas alegrias como essa a todo o grupo.
Aliás, naquela tarja azul
desaparecida, tudo era sem graça, até o seu serviço de bordo,
reconhecido internacionalmente com vários prêmios, certamente
fraudados, é claro.
Caso fosse
um cadeirante ou alguém com problemas sérios de locomoção, essa tal
de tarja azul oferecia em aeroportos sem finger, um serviço
de Lift-Car, só para envergonhar o passageiro que o embarcava
indiscriminadamente pelas portas do lado direito da aeronave, ao contrário de
todos os outros. Era um vexame, pois até uma cadeira de rodas especial para
andar no corredor o levava até à sua poltrona deixando-o muito mal à vontade
perante os demais.
Hoje em dia na tarja laranja,
o passageiro tem a sua autodeterminação reconhecida, é um sucesso e o
seu self-made é até estimulado como se pode ver a seguir:
Foto: Katya Hemelrijk da Silva/Reprodução |
Na tarja azul, por exemplo, os
seus animais de estimação, sempre, por incrível que pareça, chegavam bem a seu
destino, não tinha erro, não tinha graça pois ninguém sofria.
Mas hoje se você ganhar um
lindo animalzinho de presente de casamento e enviá-lo pela tarja vermelha, ele
irá desaparecer para sempre proporcionando-lhe momentos Animal Planet de
indescritível prazer como este:
E a escola de formação de
comissários da tarja azul? O que era aquilo? Faziam os pobres coitados
dos funcionários, como se pode ver no filme abaixo, passarem momentos de terror
usando de torturas inimagináveis.
A sua fundadora, a Dama de Ferro
Alice Klausz, reconhecida como uma das melhores instrutoras de Flight Attendants do mundo
segundo eles diziam, é claro, imaginem, foi convidada como castigo e após a
sua aposentadoria para fazer parte das tripulações dos Hércules da
FAB que faziam a rota da Antártida. Bem feito por ter fama e ter entrado nessa
gelada!
Pois é, ainda bem que essa
tarja azul desapareceu dos nossos céus pois teimava em aplicar tudo o que
ganhava em tecnologias novas como simuladores de voo,
cursos especializados para o pessoal de aeroporto, novos aviões,
enfim, tudo ao contrário do que é para ser feito como hoje em dia.
Imaginem que até disponibilizava
um serviço de coleta de remédios no exterior e transporte para o Brasil para as pessoas que deles se
utilizavam. Gratuitamente!
E o que era aquela breguice do
transporte de órgãos humanos para transplante imediato e com acompanhamento
e responsabilidade de um tripulante?
Ainda bem que acabaram com
aquilo, porque hoje é bem diferente e não mais precisamos nos preocupar pois
não existe nada nem parecido.
E a Anac? Bom, a Anac, está lá
no lugar dela.
Título e Texto: José Manuel, ludibriado, transportou várias
vezes esses órgãos que salvaram vidas, 23-7-2015
Realmente as empresas aéreas que temos atualmente não chegam aos pés da Grande Empresa chamada Varig. Uma empresa jogada ao limbo por um governo que nada entende de Aviação Civil Brasileira. Os que levaram a VARIG a saida do Cenário da Aviação Civil Brasileira irão pagar caro pelo que fizeram.
ResponderExcluirRealmente, e para o País, o número de Divisas que escoam para Empresas Internacionais, não significa nada, e os 30 mil empregos, não significa nada. É triste mas é real. H R Volkart.
ResponderExcluirAs pessoas podem comparar se houver contraste. Quem já viajou pela pioneira e hoje enfrenta , digo, viaja pelas que aí estão , tem condições de sentir a diferença.
ResponderExcluirOs mais jovens , naturalmente, possivelmente não experimentaram voar com a "Rosa dos Ventos" . O que tem para hoje e para o futuro são as empresas que aí estão.
Há uma ( a de cor laranja) que oferece gratuitamente a bordo , apenas água gelada . E só.
A Varig ficou no passado ; já não nos "pertence" mais . Quem provou , aproveitou ; soube o que era ser bem atendido . Mas não era somente isso : havia o DAC . Este órgão fiscalizava as empresas aéreas e tinha pessoal capacitado e competente .
A ANAC hoje tem diretor com menos de 30 anos de idade e que atua na área de direito.
Dificilmente estará apto a conhecer de aviação comercial .
Ainda assim, estão faltando 3 membros , num total de 5 . Tomar decisões em colegiado fica impossível.
A parte positiva é que hoje as passagens estão relativamente mais em conta , permitindo que pessoas mais humildes possam viajar de avião ; talvez para estas o que importa seja poder disfrutar do voo , antes impossível de realizar ; mas certamente ficarão indignados se passarem pelos transtornos como os descritos no texto acima.
Na Pioneira não se tem conhecimento de falhas primárias como as descritas .
Vivemos um período transitório no país . Lá vem o dia em que as coisas mudam e espera-se tempos melhores . Afinal , tudo passa.
Tenham todos um ótimo dia.
Sidnei
José, boa tarde.
ResponderExcluirJosé, com todo o respeito que você merece pelo seu trabalho, será que é dificil deixar de lado o saudosismo variguiano?
Será que ainda não caiu a ficha de que foi ela, com as "belas" administrações que teve - o Yutaca que o diga -, nos colocou nesta situação? Um bando que resolveu matar a galinha que botava ovos de ouro?
Apenas um detalhe: a Varig pediu empréstimo ao BNDES. O presidente à época Ronaldo Lessa, disse que não daria grana para ladrões, a menos que a FRB, se retirasse. Como não caiu fora, não houve grana!
Essa "pérola" eu ouvi do próprio, quando ele tinha um quadro na Band News.
Por outro lado, penso que o importante no momento, é discutir a questão do processo na OEA e, penso que não preciso dizer o porque! A diferença da folha extra prometida para amanhã e o que receberemos no próximo dia 02, responde.
Saudosismo, diante do que houve na cara de todos? Sabendo da existência de uma "futura" empresa da (Varig-Travel), que foi "mantida" pela pioneira e quem sabe, usando grana do Aerus, via repactuações?
Waldo Deveza
Ah , sim ! Esquecemos o detalhe do novo diretor da ANAC ( mais acima ) . O novato advogado . A reportagem G1.com (Globo) esclarece que ele é genro de um ilustre senador . Até a Dilma foi ao recente casório .
ResponderExcluirOu seja : apadrinhamento político .
Boa tarde.
Sidnei Oliveira
Sofro o gosto fundado na valorização demasiada do passado, por isso, causa-me melancolia quando relembro minha infância junto ao “Aeroporto São João” hoje chamado de Salgado Filho.
ResponderExcluirEm março de 1957 ingressei na VARIG e prossegui servindo a mesma até 1993, claro que jamais poderei apaga-la de minha mente enquanto estiver lúcido.SAUDADES É O AMOR QUE FICA.
Nelson Schuler
Discordo do comentário acima
ResponderExcluirÉ claro que eu tenho que ter saudosismo pelos dias felizes que passei dentro da Varig, e jamais posso deixar de comentar isso.
Daí a viver de passado é uma outra coisa. Acredito sim, que o que " é " bom tanto para os seus funcionários, como para o país em geral, jamais poderia chegar a " foi " bom, porque qualidade não se compra. Qualidade se realiza e com muito esforço, afinal nós não somos um país " brastemp " que se dê ao luxo de jogar uma empresa do porte da Varig no lixo. Até acredito que muitos fizeram besteira e talvez da grossa, porém ela a empresa era um " moto contínuo " e tinha condições de andar sozinha
Agora que foi um assassinato premeditado, ninguém pode duvidar disso.
Quando falo muito da Varig posso estar passando a impressão errada, mas o que eu quero mesmo é alertar para um futuro, mais ou menos como os judeus fazem com relação ao holocausto.
São lições que nunca devem ser esquecidas e reproduzidas de tempos em tempos, para que os bandidos fiquem com medo e as crianças hoje , no futuro saibam que seus pais e avós não só trabalharam mas fizeram uma grande empresa .
José Manuel
Olá!
ResponderExcluirNós, com um baita de um problema nas mãos e que já matou cerca de uns 2000 colegas, num verdadeiro genocidio, não do tamanho do genocídio judeu, onde foi omitido de forma perversa, todos aqueles que morreram nos campos de trabalhos forçados, a começar por alemães contrários ao regime, padres católicos, pastores evangélicos, espiritas, os ciganos, os testemunhas de jeová, os doentes mentais e por fim os judeus e que tudo está sendo usado de forma geopolítica e por motivos óbvios, como já o está sendo o 11 de setembro. Pergunto sem querer ofender a ninguém!
Por que não dirigir o foco naquilo que de pronto nos interessa? Por que o tempo para nós é curto?
Inclusive não esquecer que o Sr. Ruben Berta, criou a fundação como uma forma de proteger a Varig e, foi essa fundação, que deu um jeito e nos ferrou a todos. Aliás, o Sr. Ronaldo Lessa que o diga, se ainda estiver vivo.
Até mais.
Waldo Deveza
JM, vamos em frente, o Cmte Nelson em seu comentário falou tudo. Abraços! Volkart.
ResponderExcluirSem dúvida, a engenharia altamente sofisticada que culminou com o fim da Varig foi gestada no governo federal. Mas não podemos esquecer das administrações incompetentes e até ridículas nos últimos anos da empresa.
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