Recebi no dia 22 de julho, uma
carta de São Paulo pelo Correio. O teor desta carta está bem estampado para
todos comprovarem.
Como não acredito em Papai
Noel e sei muito bem que não existe almoço grátis, procurei uma loja da OAB e
nem quiseram olhar o documento. Mandaram que eu procurasse a defensoria pública.
A mesma coisa aconteceu, nem olharam o tal documento.
Então resolvi ir até a sede da
OAB no Rio de Janeiro com atendimento ao público. Peguei a senha e aguardei.
Quando entreguei o documento nas mãos do funcionário e expliquei o que se
passava, ele imediatamente me mostrou o que eu desconfiei no exato momento que
vi a carta. A minha intenção em procurar estes órgãos públicos foi para alertar
sobre problemas maiores que poderiam advir principalmente para os idosos que
são mais vulneráveis.
Eu liguei para o telefone que
está na carta, me atendeu um cidadão que se disse chamar Marcos Oliveira, com
certeza arranjou este nome na hora. Uma conversa longa e muito estudada sobre o
assunto. Típica de estelionatário. O azar deles foi que mandaram esta carta
para um idoso um pouco esclarecido.
Se por acaso alguém receber
uma carta desta e resolver arriscar, tenha bom proveito. Para mim, já chega o
que nos têm enganado estes políticos brasileiros. Fico temeroso, pois tenho
visto nos e-mails e Facebook muitos aposentados eufóricos com alguns políticos
que são especialistas em enganar o povo. E se receberem uma carta com este teor
e ligarem para o tal número, com certeza irão perder o pouco que ganham.
Abraço forte para todos.
Antônio Carlos Corrêa
Senhor Antônio Carlos,
Eu já tinha recebido essa
carta (ou algo parecido, mas com a mesma essência), por algumas vezes -
mais de uma vez... Em uma das vezes, dei uma de "João sem braço",
e, por telefone, indaguei sobre os honorários que por mim certamente lhes
seriam devidos, ao final (afora as despesas declinadas). Algo em torno de
20% sobre o valor que seria dado à causa, com pagamento antecipado
de 50% sobre um valor então estimado, responderam-me. E mais: que eu, pessoalmente,
comparecesse no Escritório indicado o mais rápido possível.
"Concordando", mas
já visualizando o trambique, ofereci-lhes 50% de honorários, pagos
integralmente, ao final da causa + reembolso de
todas as despesas processuais - das quais eu dispensava comprovantes (também ao
final, já que se tratava de um reembolso)... Ficaram de pensar a
respeito, e, tão logo chegassem a um consenso, me retornariam a ligação...
Estou esperando uma resposta
até hoje; e isto aconteceu há mais de três anos. Conclusão: um golpe,
evidentemente! Afinal, quem não gostaria de ganhar 50% de honorários, em vez de
20%? Eles só não amealhariam os 20% iniciais (e finais,
ressalte-se!).
Fica aqui, por fim, essa minha
vivência e experiência, como sugestão, a ser aplicada, por quem tiver
interesse, aos golpistas...
Fique à vontade para usá-la,
se for o caso, e obrigada pelo alerta. Valeu!
Dagmar de Sant'Anna, Advogada - Rio de Janeiro
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