sexta-feira, 24 de julho de 2015

O que aconteceu?...

Valdemar Habitzreuter

O mineiro Itamar Franco foi um presidente inexpressivo. Mas teve o faro político de dar um basta à inflação alta que à época transtornava a vida dos brasileiros. Pensou que, talvez, uma governança ‘café com leite’ fosse a solução para colocar a situação nos eixos. A mistura política do ‘leite mineiro’ ao ‘café paulista’ poderia ser a saída. Foi assim que o paulista Fernando Henrique Cardoso foi convidado para ser ministro da Fazenda. 

Deu certo. FHC, à época também uma figura não tão expressiva politicamente, mas um renomado sociólogo, tratou de formar uma equipe de economistas de peso. A inflação foi debelada e a partir daí FHC foi alçado a salvador da pátria e em seguida foi eleito presidente do Brasil.

Seu primeiro mandato foi um sucesso em consequência do Plano Real que sua equipe econômica elaborara e que foi o sustentáculo para manter a inflação sob controle. Seu segundo mandato foi conseguido através de emenda constitucional que introduziu a reeleição para o Executivo em todos os níveis. Aventa-se que houve compra de votos de parlamentares para a aprovação da emenda. (Esta prática política nefasta não é de hoje!)…

FHC não fez um bom governo no segundo mandato, devido a crises internacionais obrigando-o a uma forte desvalorização do Real frente ao dólar, mesmo tendo prometido, em sua campanha para a reeleição, que tal não aconteceria (sempre promessas que não são cumpridas!). O desgaste político de FHC acentuou-se com o PT ao seu encalço fazendo forte oposição ao seu governo. Seu candidato, José Serra, para sucedê-lo na presidência, não emplacou. Lula saiu vencedor. Começou a era petista.

Fidel Castro, Lula da Silva e Raul Castro. Foto: Ricardo Stuckert

A partir daí todos sabemos o que aconteceu. Lula, logo de início apresentou-se como o revolucionário que desenharia novos rumos para o Brasil, um Brasil com igualdade social em que a pobreza seria erradicada e um país próspero seria erigido.

Mas, não sabíamos... ou melhor, a maioria dos brasileiros não sabia... não sabia que por trás desta figura política dormitava um farsante... não sabia que era um personagem dissimulador... não sabia que este ‘cara’ tinha vocação de instigar as classes sociais a se odiarem... não sabia que era inimigo dos capitalistas que dão emprego... não sabia que a classe pobre era instrumento de manobra para seus intentos de poder...  esta maioria de brasileiros, seus eleitores, não sabia que seria enganada por tanto tempo... Lula foi o inspirador e acalentador do status quo em que o país se encontra agora.

Doze e mais anos de reinado petista e agora vemos no que deu: uma crise econômica muita séria por conta dessa visão petista enganadora e levando à outra crise, à crise política das mais tristes que o Brasil já vivenciou em que os partidos de sustentação do reinado petista perderam seu senso ético. Só lhes interessa não perder a ‘boquinha’ que garante aos seus partidários um naco na repartição dos bens que o povo tão arduamente acumula em impostos.

Mensalão e Petrolão são os exemplos mais contundentes de que muitos políticos não estão para trabalhar em prol do povo, mas para roubá-lo. O que dizer, por exemplo, de um Dirceu, de um Collor e de muitos outros mais? Vocação política ou vocação para roubar?

Afinal, o que aconteceu? Aconteceu que uma farsa se apresentou como verdade ao povo brasileiro e… agora estamos a lamentar...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 24-7-2015

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4 comentários:

  1. Os males do Brasil independem da bolsa família
    Nós brasileiros precisamos esclarecer às pessoas humildes, ou pobres como preferem os comunistas do PT, que aquelas pessoas chamadas pelos petistas de burguesia não são contra a Bolsa Família. São contra a corrupção e a arrecadação de impostos do suor do povo brasileiro para fazer obras em países que guardam identidade ideológica de extrema esquerda com o PT.
    São beneficiários das obras feitas pelos governos do PT a Venezuela (metrô de Caracas), Bolívia (estradas), Cuba (porto e aeroporto), Argentina (1,5 bilhões de dólares para obras), Cabo Verde, Nigéria, etc. Ademais, o governo Lulla emprestou e a Dilma perdoou a dívida de 1 (um) bilhão de dólares de países africanos, e os demais países beneficiados não têm condições de devolver os valores dos supostos empréstimos.
    Ainda temos a enorme corrupção que continua acontecendo nos governos petistas como é o caso do mensalão, que levou inclusive o ministro da Casa Civil para o xadrez. E a corrupção na Petrobrás onde se roubou bilhões de reais no Brasil e bilhões de dólares nos Estados Unidos, com a compra irregular de Pasadena. Não esqueçam o BNDES e os fundos de pensão das estatais federais.
    Esse excesso de gastos em outros países e a roubalheira de dinheiro público, assim como a má administração do dinheiro público pelo governo federal, são os fatores que causaram o desajuste nas contas públicas, trazendo inflação e desemprego, além das deficiências na saúde, educação e segurança pública.
    Aliás, o maior problema da segurança pública no Brasil hoje é o mau exemplo dos ladrões de colarinho branco federais.
    Os bandidos e aqueles que estão para iniciar a carreira no crime devem pensar se os deputados federais, senadores, ministros, presidentes da república e vices, assim como os empreiteiros e empreiteiras do governo federal e da Petrobrás podem praticar esses assaltos porque os demais mortais não?
    A propósito, os senhores que exercem essas funções e estão sob acusação devem devolver os valores roubados para os cofres públicos. Para tanto o MPF está com a palavra.
    Logo, comparado à roubalheira e os valores gastos em outros países, os valores pagos de Bolsa Família é pequeno e não deve preocupar seus beneficiários, porque qualquer governo pode pagar, ao contrário do que diz o Lulla e os petistas.
    No mais, vamos comparecer no dia 16 de agosto de 2015, nos locais escolhidos em todo o país, para a grande manifestação Fora Dillma, Fora PT, de apoio à Operação Lava, à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Justiça Federal do Paraná.
    Antonio Augusto.

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    1. Um excelente comentário e complemento ao acima exposto...
      Valdemar

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  2. Ainda acho que o assistencialismo prejudica no todo a classe trabalhadora e pagadora de impostos.
    O valor gasto de 27 bilhões ao ano com o bolsa família, se gasto eficientemente num programa de infra estrutura produção de empregos, aumentaria a arrecadação de impostos e proporcionaria empregos suficientes para que essas famílias ganhassem no mínimo o salário básico.
    Esses 27 bilhões não garantem saúde e educação a essas famílias, colocam apenas um prato a mais no coxo dos cidadãos que continuam a viver como porcos.
    Duas empreiteiras levaram 7 bilhões, um congresso que gasta 23 milhões por dia, um judiciário que gasta 100 milhões por dia.
    Um país que perde 200 bilhões por ano em sonegação fiscal, não faz reforma fiscal.
    Precisamos de obras de infraestrutura e empregos.
    Estradas, hospitais, presídios, forças de segurança públicas, melhorias das forças armadas, ao invés de cargos comissionados e congressistas e juristas milionários.
    Esse congresso não mudará jamais essas políticas partidárias comunistas.
    Nosso congresso é uma comuna disfarçada de partidos políticos.
    Fui, senão tenho que tomar omeprazol para gastrite.

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