Paula Cravina de Sousa
Perspectivas da evolução do
desemprego, situação financeira familiar e económica do país justificam subida
do indicador.
A confiança dos consumidores
aumentou em Julho atingindo o máximo desde Abril de 2002. Por sua vez, o
indicador de clima económico voltou a recuperar, registando o valor mais
elevado desde Maio de 2008.
De acordo com o Instituto
Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores voltou
a subir em Julho depois de ter diminuído nos três meses anteriores e retomou o
perfil ascendente registado desde o início de 2013. Em Julho atingiu os 19
pontos negativos, valor que compara com o máximo registado em Novembro de 1997,
de -5,5 pontos (o indicador tem sido sempre negativo).
O bom comportamento do
indicador ficou a dever-se sobretudo ao contributo positivo das expectativas
relativas à evolução do desemprego, da situação financeira da família e também
da situação económica do país.
Quanto ao desemprego as perspectivas relativas à sua evolução diminuíram entre Maio e Julho, atingindo o mínimo desde Agosto de 2000 e retomando a trajectória descendente iniciada em Janeiro de 2003.
A opinião sobre a compra de
bens duradouros bem como de compra e construção de habitação aumentaram.
O indicador de clima económico
melhorou ligeiramente para 1,4 pontos, mas está longe ainda dos máximos de 5,3
pontos registados em Abril de 1989. A confiança no comércio recuperou e atingiu
o valor mais elevado desde Julho de 2001, e a construção e as obras públicas
registou uma melhoria. Pelo contrário, o indicador da indústria transformadora
e dos serviços diminuíram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos.
Se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-