Plínio Valério quer um 'pente fino' nas organizações não governamentais
Cristyan Costa
O objetivo da CPI das ONGs é passar um pente fino nas organizações não governamentais instaladas na Amazônia. É o que informou o senador Plínio Valério (PSDB-AM), nesta segunda-feira, 6, ao comentar a abertura da CPI.
A comissão existe no papel
desde 2019, mas não iniciou os trabalhos porque falta ao presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), oficiar os líderes partidários. Assim, os
parlamentares podem escolher os membros da CPI.
“Nossa intenção é separar o joio do trigo”, disse Valério, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan. “Há boas ONGs, que merecem nossos aplausos, mas também há muito picareta enfiado nas matas da Amazônia”, afirmou.
Conforme Valério, a CPI quer
fazer um levantamento de quantas ONGs atuam na Amazônia atualmente, além de
entender como funciona a distribuição de recursos estrangeiros. “O dinheiro não
chega à ponta”, garantiu o senador.
“Há ONGs que arrecadam o
dinheiro e nos difamam lá fora”, observou Valério. “Elas vêm para cá para
proibir-nos de fazer qualquer coisa na Amazônia. Onde nada é permitido, tudo
pode. Queremos ver onde chega a desorganização.”
Valério lembrou que a Amazônia
é rica em recursos naturais, porém sua população é pobre em razão de não ter
acesso a esses recursos. “O nosso objetivo é investigar para denunciar”, disse
Valério.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista OESTE, 6-12-2021, 9h41
Não só na Amazônia!
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