domingo, 13 de fevereiro de 2022

[As danações de Carina] Cá entre nós: o que isso tudo tem de importante?!

Carina Bratt 

O SEGREDO de Maristela de Japeri é guardado a sete chaves. Aliás, sete vezes sete. Tão estranho essa bobeira, quanto o que continha dentro da caneca do Jô Soares. Uns dizem que a Maristela de Japeri se transformou em uma viciada compulsiva em uma droga líquida conhecida como ‘G’, muito usada nas baladas e festinhas de malucos e esquizofrênicos. 

Porém, ninguém nunca viu a garota com alguma coisa comprometedora. O mais engraçado: ela, até hoje, usa a mesma caneca. É relíquia, porque ganhou de presente da mãe, dona Acácia, quando saiu de Japeri e passou a morar sozinha, em Botafogo, na Rua São Clemente. Maristela de Japeri não utiliza copos descartáveis em hipóteses nenhuma. Para muitos colegas, uma heroína. 

Uma parte do auditório do Jô Soares argumentava que o que havia na caneca dele era água gelada. De forma alguma. A sua amiga de longos anos, a jornalista Anne Porlan que comandou as atrações de 2000 a 2016, foi categórica: ‘se alguém se desse ao trabalho de repassar os programas (desde os mais antigos aos atuais) observaria que a caneca, por fora, não vertia água’. 

E observa sorrindo: ‘Toda caneca com água gelada sua’. E eu pergunto, mais curiosa que falso mendigo tentando ver o valor da moedinha que o passante caridoso jogou em sua latinha: Sua ou soa? A do gordinho das noites do Plim-Plim não suava, ou não transpirava. Soava, ou retumbava num alegre e saltitante cantar, quando ele a pegava para dar uma ‘bebericada’ e se mostrar aos convidados da hora. Logo, qualquer bom observador concluiria que naquela famosa caneca só poderia conter água normal. 

A galera da Santo Inácio, onde Maristela de Japeri estuda, também em Botafogo, tem certeza de que o segredo que ela esconde é possuir um dedo a menos no pé. Ao invés de (num cômputo geral) serem vinte, teria apenas dezenove. Se ela se candidatasse à presidência do Brasil, por exemplo, obviamente não roubaria descaradamente da nação. 

Para se roubar descaradamente da nação, segundo declarou o dublê de palhaço Tiririca, ‘carece o abestado ou a abestada ter dezenove dedos, sendo o membro faltoso sempre o da mão (esquerda), contudo, jamais o do pé, ainda que do esquerdo ou do pisante direito’. Prova disso é o Lula, com dezenove... 

O que ele, o Lula, cortou de propósito, para ganhar uma aposentadoria e sair bem na foto, e acreditem, amigas, escapou, escafedeu notadamente com as burras cheias. Em declarações do próprio, no Programa do Jô (se as amigas se lembrarem, o dedinho ausente do ‘ex-cachaceiro’ é o da mão esquerda, mais bem explicado, o ‘Mindinho da mão esquerda’. 

Maristela de Japeri fica feito uma idiota imbecilizada surfando nas revistas de fofocas. Ela sabe, por exemplo, que a bolsinha da Angélica, esposa do Luciano (aquela mocinha que só andava de Taxi, porque no seu tempo, ou no remoto dela, não existiam os ‘UBER’, só os ‘ÚBERES’ das vacas loucas, não importa), é achada no mercado, a preços módicos. Uma ninharia que cabe em qualquer carteira de pobre. Varia a pecinha entre R$ 47 mil e RS 2,5 milhões. 

O Jô Soares para onde ia, nos tempos áureos, levava a sua Caneca inseparável, num invólucro tipo uma redoma de vidro. São loucuras que os Manés da vida dão o nome de ‘Adoráveis Segredos de Estado’. No caso do Jô, fosse em viagens, dentro ou fora do país, costumava reservar uma suite com duas camas bem fofinhas. Uma para ele, e, a outra, para que a beldade (lembrando, a Caneca) ao descansar durante a noite, não viesse a cair e se quebrar. 

Maristela de Japeri está apaixonada (pensem numa ‘quiança grande’ apaixonada, de queixo caído, os cinco pneus furados, não se esqueçam do estepe), querendo ter, ao alcance do seu segredo enjaulado, uma mansão igual à da Yasmin Brunet e Gabriel Medina, em Maresias, Litoral Norte de São Paulo. A casinha dos pombinhos vale a bagatela de R$ 8 milhões. 

O Jô Soares, tinha um sonho, um segredo reconditado, oculto, igual ou pior que a Maristela de Japeri. Durante muito tempo, ficou, de fato em segredo. Qual seja, ele queria se mudar para o bairro de Higienópolis, ser vizinho de Fernando Henrique Cardoso, Adriane Galisteu, Caco Barcelos e Marcelo Adnet. Para isso, abandonou a sua mansão de R$ 15 milhões de reais na vizinha cidade de Vinhedo, interior de São Paulo. 

E realizou tal sonho. Maristela de Japeri leu recentemente que a tal propriedade do ilustre ex-contratado da Globo, ‘está jogada às traças e as baratas, bem ainda a moradores inescrupulosos viciados em descartarem seus amontoados de lixos e tranqueiras em lugares errados’. (jornal Folha de Vinhedo edição de dezembro de 2021). 

Entre cavalos e potrancas, mulas e jumentos, bestas e pangarés, nunca quis saber o que havia na Caneca do Jô. Uns escancaravam a timidez e espalhavam aos quatro buracos que ele se deliciava com um bom vinho, enquanto massacrava os entrevistados. Outros enveredaram por alimentarem uma gostosa champanhe francesa. Uma corrente asseverava em uma clássica mistura de cerveja quente com café sem açúcar. 

Nem uma coisa, nem outra. O conteúdo da Caneca do apresentador do ‘Jô Onze e Meia’, como trouxe à baila o ex-garçom da figura com a qual trabalhou por vinte e seis anos, o chileno Luiz Alexander Rubio Bernardes, ou carinhosamente tratado pelos corredores e bastidores, recantos e coxias, por ‘Alex’ (prefiro assistente de palco, soa, vibra melhor), é... adivinhem... 

Antes da revelação, uma notinha pouco chata sobre ele. O carismático ‘Alex’ sobrevive, atualmente, com um salário de guia turístico e amarga os dias de fama num quartinho ao lado da atual esposa, a brasileira Neusa que largou marido, filho e papagaio, para ir morar com ele o grande e inesquecível Alex, em Santiago. 

Agora sim, antes que me esqueça, amigas e leitoras de todos os domingos. O conteúdo da Caneca, claro! Do Jô? Guaraná. Da Maristela de Japeri? Toddy com leite. 

Título e Texto, Carina Bratt. De Vila Velha, no Espírito Santo. 13-2-2022

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Um comentário:

  1. O CORRUPTO DE 9 DEDOS DE GARANHUNS GRANDE FORNIICADOR DE CABRAS recebe a aposentadoria DE ANISTIADO POLÍTICO desde 1993. O valor foi aprovado porque o petista perdeu direitos sindicais e foi destituído do cargo de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP) durante a Ditadura Militar. Em 2009, o MPF atestou que o benefício era legal, após um questionamento na Justiça do então deputado estadual Eliseu Gabriel

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