Documento, que usa apenas o número do CPF, foi lançado em julho
A nova carteira de identidade, que tem como único número o do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), começará a ser emitida a partir de janeiro em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas e Mato Grosso. A Carteira de Identidade Nacional (CIN) entrou em vigor em julho, e o primeiro Estado a adotá-la foi o Rio Grande do Sul. Depois, Goiás, Minas Gerais, Acre, Paraná e Piauí começaram a emitir o documento com número único.
A CIN dispensa o número da
atual carteira de identidade, o Registro Geral – RG, que é emitida por cada
Estado. Já o CPF faz parte de um banco de dados nacional.
Os Estados têm até março de
2023 para iniciarem a emissão do novo modelo. O prazo de validade do novo
documento varia conforme a idade da pessoa, sendo de cinco anos para crianças
até 11 anos de idade e de 10 anos para quem tem entre 12 e 59 anos. Para a
população a partir dos 60 anos, esse prazo é indeterminado.
A nova identidade vem com um QR Code que pode ser lido por dispositivos eletrônicos, como smartphones. Essa nova funcionalidade permite saber se o documento foi furtado ou extraviado. A CIN também pode ser utilizada em algumas viagens internacionais, permitindo a entrada em países do Mercosul com mais facilidade. Isso acontece porque o documento contém um código de padrão internacional, o MRZ, utilizado em passaportes.
Até 20 de dezembro, mais de 74
mil carteiras de identidade em formato digital já tinham sido emitidas. O
documento digital é obtido por meio do aplicativo gov.br depois da emissão da
carteira física, em papel e em policarbonato. Para emitir a identidade, o
cidadão desses Estados deve procurar o órgão responsável pela identificação em
sua cidade. Depois de emitir a nova carteira, o cidadão deve baixar o
aplicativo gov.br nas lojas de aplicativos disponíveis para sistemas
operacionais iOS ou Android.
A atualização das informações
no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal. Caso seja
necessário o envio de documentos para regularizar a situação, o Ministério da
Economia disponibilizou uma lista.
Título e Texto: Redação,
Revista Oeste, 24-12-2022, 10h30
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