Segundo o presidente, eleição não foi
imparcial
Rute Moraes
“Essa falta de liberdade que
estamos vivendo não é de hoje e prejudica a democracia”, disse. “Se isso
continuar no futuro, vai pegar todo mundo. Sempre lutamos por democracia,
liberdade, respeito as leis e a Constituição. Passei quatro anos mostrando a
importância da liberdade para a democracia. O oxigênio da democracia é a
liberdade em toda a sua plenitude.”
Segundo o presidente, nenhum
chefe de Estado no país enfrentou algo parecido com a pandemia de covid-19 e a
invasão russa à Ucrânia. “Todos sofreram. As mortes foram irrecuperáveis.”
O chefe do Executivo ainda lembrou o atentado da facada que sofreu em 2018. Segundo ele, apesar do crime, conseguiu sair vitorioso daquela eleição. “Se a facada tivesse sido fatal, como estaria o Brasil hoje em dia?”, interpelou Bolsonaro. “A facada foi dada por um ex-filiado do Psol e a imprensa não bateu nisso. Se uma pessoa faz algo errado hoje dia, é taxada de ‘bolsonarista’. Durante a campanha houve uma tragédia em Foz do Iguaçu e taxaram o homem de ‘bolsonarista’. Nada justifica o que ele fez. Assim como nada justifica esse ato terrorista que aconteceu aqui em Brasília no aeroporto.”
No domingo 1°, dia da posse do
presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro não estará mais no
Brasil. Ele embarca para os EUA — vai passar um mês no país. A informação sobre
a viagem foi publicada no Diário Oficial da União hoje. Ele
terá compromissos como ex-presidente de 1 a 30 de janeiro, inicialmente em
Miami. Cinco auxiliares vão acompanhá-lo, em rodízio de datas, para segurança e
apoio nesse período.
‘Nada vai ficar perdido’
O presidente destacou que
reconhece as manifestações que acontecem há mais de 55 dias em frente aos
quartéis-generais. “Isso despertou algo na cabeça das pessoas”, disse. “Eles
entenderam o que tem a perder. Começaram se preocupar com o voto responsável. Esse
povo que foi para os quartéis foram pedir socorro, liberdade e respeito à
Constituição. Há algo de errado nisso? Estão lutando até pelos que os oprimem.”
O chefe do Executivo ainda
comparou o tratamento que a imprensa está dando aos manifestantes ao que
os black blocs recebiam quando deixavam rastros de destruição
nas ruas. “Durante meus 28 anos em Brasília, vi manifestações violentas por
parte da esquerda, com os black blocks e o MST,”, disse. “Mas
isso nunca foi taxado como ato antidemocrático. Tudo o que é feito pela
esquerda é bacana.”
O presidente disse que o
processo eleitoral do Brasil não foi imparcial. “Se você duvidar da urna, isso
se torna crime”, afirmou. Segundo ele, o governo Lula vai começar de forma
“capenga” e cheio de arrependidos pelo que fizeram em outubro.
Bolsonaro, contudo, deixou uma
mensagem de resiliência. “O Parlamento que vai tomar posse em fevereiro é mais
conservador”, disse o presidente. “Ainda temos uma massa de pessoas que
passaram a entender sobre política. O bem vai vencer.”
Bolsonaro se emocionou durante
a fala e ficou com a voz embargada. Além disso, teve algumas pausas na fala.
“Muito obrigado a todos vocês por me proporcionarem esses quatro anos a frente
da Presidência da República”, agradeceu o presidente. “Fui compreendido por
muitos e por outros não. Como foi difícil ficar dois meses calado, trabalhando
e buscando alternativas. Até quieto sou atacado pela imprensa. Acredito em
vocês, no Brasil e, principalmente, em Deus. Perdemos batalhas, mas não a
guerra.”
Título e Texto: Rute Moraes,
Revista Oeste, 30-12-2022, 10h33
Discordo. O oxigênio da liberdade é a democracia.
ResponderExcluir'Grande' LIVE!
ResponderExcluirQue DIFERENÇA com o boquirroto e corrupto!
ExcluirA coisa que mais me irritou é que o povo não entende a política de coalisão brasileira.
ExcluirPRESIDENTE NÃO MANDA PORRA NENHUMA NEM NOS ESTADOS UNIDOSSÃO APENAS PORTA VOZES.
Quem manda é o congresso.
O executivo pode fazer decretos, projetos de lei e não serem autorizados.
Presidente não tem canetaço de Montblanc, tem que ser com BIC, até pensei que haviam entendido o recado.
Por mais que tenham eleições elegem sempre corruptos.
A julgar pelas últimas novas, quem manda é o TSE, ou o STF, tanto faz, os dois juntos e misturados fazem um: Alexandre de Moraes.
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