Aparecido Raimundo de Souza
Para resguardar a sua casa e
proteger a sua família. Seria isso? Com certeza! Fazemos referência direita e
reta, sem curvas e desvios, aos meliantes filhos da puta que vivem por aí. Os
fora da lei. Os donos dos morros e favelas. Os mandachuvas das bocas de fumo.
Mencionamos os larápios que assaltam ônibus, que sequestram pessoas, que
infernizam a população, que promovem passeatas em nome de um cagalhão apelidado
pelos espertalhões de Estado Democrático de Direito. Todos sabemos que o Estado
Democrático de Direito é uma farsa, um engodo, uma patranha. Uma velhacaria do
arco da velha, para embromar os trouxas e manés, os simplórios e singelos.
Enfim, os pombocas (2) e os imbecis que acham e juram, de pés juntos, que o
país tem jeito e está nos trilhos.
O Estado Democrático de
Direito, caríssimos leitores, existe. Se cria e tem vida própria, luz divinal,
em face dos vermes e ratos de esgoto que abundam o destoado berço das grandes
decisões nacionais. Os cânceres novos (mas velhos de guerra) que dentro em
pouco chegarão com tudo na Capital Fedemal, depois do último dia do ano. Porra! Quem são eles? Não outros, senão os
Onipotentes e Oniscientes. Os berdamerdas (3) e os cirolos (4) que mandam e
desmandam no brazzzil e fim de papo. Se as senhoras e os senhores pararem para
pensar, se refletirem com seriedade, perceberão que os “fora da lei”, os
marginalizados, estão (não de agora, de muitos carnavais) passados mamando nas
tetas da grande porca Brazzzilia.
Os bunicos (5) são, por conta, os poderosos, os afortunados, os soberanos e os ditosos grudados iguais aqueles vermes nos pentelhos dos coelhos e nos colhões dos elefantes. Essas amebas são deuses e deusas. Vivem num Olimpo intocável, impenetrável. Vegetam suas carnes podres em verdadeiros palácios brindados. São santidades. Para eles, a justiça é cega. A maldita coloca na fuça uma venda e segura uma espada no colo, para enfiar no traseiro de quem a ousar desafiar. Os autocratas, os dominadores, os anjinhos e capetas, podem cagar, peidar, mijar, foder com força a bundinha desmilinguida do povo brasileiro, ou do cidadão trabalhador e nada, absolutamente nada acontecerá. De novo, lembrando: são as deidades (6), os criadores de um novo mundo, ou, via igual, o mundo da desonra, da derrota, da sacanagem, da infâmia, do sacrilégio, dos desabonos e vitupérios (7).
São deuses e deusas esses
trampolineiros, lambanceiros e gabarolas. Essas lombrigas vivem uma vida
elegante. Se vestem bem, falam com majestade, apregoam promessas mirabolantes.
Alguns calhordas usam a caneta. Ditam ordens e normas, regras e preceitos como
papeis sanitários para limparem seus orifícios de lançamentos de merdas às
latrinas cheirosas e cobertas de muito luxo e riquezas. Em oposto, para os pobres, para os
desvalidos, para a raia miúda e os amofinados, a justiça se faz austera,
sombria, inflexível, a ponto de arrancar a venda mentirosa do focinho e partir
para cima com tudo. Nessa hora, a vagaba enxerga até o número de pregas que
cada cidadão brasileiro tem no olho do cagador (8). O país, senhoras e
senhores, não tem mais vida. A infeliz se escafedeu.
O Brazzzil faleceu. Morreu faz
anos, de uma enfermidade que a ciência deu o nome de Corrupção. Carrega um CID
(Código Internacional de Doença) indeterminado. Aliás, por aqui, prevalece
acima de qualquer coisa, o “INDETERMINADO”. Dito de modo mais abrangente. Em
Terras de veados e chifrudos, cornos e raparigas, o “INDETERMINADO” pode e deve
ser entendido ao pé da letra, como aquilo que é movediço, irresoluto, confuso,
desigual, enigmático e claudicante. O Brasil, caros leitores, foi para a casa
do caralho e levou, junto, o ingênuo do Carvalho. Se tivéssemos um sujeito
“Macho pra burro”, tipo aquele idoso de 88 anos que foi parar nas dependências do
hospital Sainte Musse em Toulon, na França, por ter enfiado uma bomba no
sorvedouro do seu “pescoço em francês” (que ironia!), e segundo os médicos de
plantão o artefato corria o risco de (em vista de um simples peido, imaginem!) -... explodir e mandar os internados e
doentes para os ares a verem, logo em seguida, o Sena e a Torre Eiffel
panoramicamente da Lua ou de Plutão, o cenário mudaria da água para o vinho.
Em face disso, para evitar um
“mal maior”, careceu a direção comunicar os especialistas de plantão: os
bombeiros, a defesa civil, o FBI, a CIA e até Joe Biden, para entrarem
imediatamente em ação e mandarem evacuar todas as dependências do prédio.
Certamente esse idoso, cá entre nós, faria um excelente trabalho de limpeza em
regra na cidade de Kubitschek, se acaso tivéssemos, por aqui, homens de sangue
nas ventas. Raciocinem, senhoras e senhores. Apenas suponham: se esse vovozinho
fosse enviado para cá, com todas as honras e a gente pudesse envia-lo para
alguns pontos chaves e estratégicos de brazzzilia, como Senado, Câmara, STF,
Alvorada, Planalto... Kikikikikikikiki, no geral, encurtando caminho, para
outros pardieiros e chafurdeis que proliferam a céu aberto, acho que pelo menos
poríamos moral e ordem na casa e deixaríamos de ser vaquinhas de presépios,
paus mandados, buchas de canhão.
Senhores médicos do Hospital
Sainte Musse. Se acaso outros idosos com bombas em seus rabicós aparecerem...
ou velhinhas, com alguma coisa que faça buuuuuuuuuuuu nas carnes de mijos, ou
nas demais boquinhas salientes onde costumamos virar os olhinhos, pelo amor de
Deus, nos avisem. Os brasileiros estão prestes a verem e não só verem, a
mandarem para dentro, deliciosas carnes de cachorros de rua. Por todo o acima
exposto, se é para nós, povinhos e gentalhas sem eira nem beira passarmos a
almoçar e a jantar pratos dessa natureza, que esses vira-latas, ao menos venham
da Elite que faz parte ativa da luxúria candanguense. Por agora, pedimos, em
uníssomo: Socorrooooooooooooooooooo!...
Achamos que os vídeos abaixo melhor que palavras, falarão mais
detalhadamente de perto, tudo aquilo relacionado com o terror que nos invade a
alma.
AS ELEIÇÕES DO FIM DO
MUNDO | EPISÓDIO 1: O MUNDO INTEIRO ESTÁ OLHANDO PARA O BRASIL - YouTube
1) Atoardas – Notícias vagas, boatos.
2) Pombocas – Pessoas lerdas e incapazes.
3) Berdamerdas – Tudo aquilo que é considerado desprezível.
4) Cirolas – Um amontoado de excrementos.
5) Bunicos – Variante de bosta. Cagadas frescas.
6 ) Deidades – Maneira de expressar a palavra divindade.
7) Vitupério – Ultraje ou ofensas.
8 ) Cagador – O mesmo que ânus.
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