No Ponto
O presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro [foto], criticou, nesta quarta-feira, 25, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo Lula, pelas informações veiculadas sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a outros países.
“A Secom desinforma a
população sobre a possibilidade de o BNDES tomar calotes”, disse Ribeiro. “Além
de mostrar que tem memória curta, pois Cuba e Venezuela já deixaram de pagar
financiamentos em situações muito parecidas no governo do PT.”
Em uma publicação nas redes
sociais, a Secom informou que “não há risco de prejuízo” nos acordos do banco e
que o BNDES não financia outros países, mas empresas brasileiras.
Os dados do BNDES mostram que,
dos US$ 656 milhões emprestados a Cuba, US$ 407 milhões ainda estão por vencer.
São US$ 214 milhões em atraso indenizados pelo Fundo de Garantia à Exportação
(FGE) e US$ 13 milhões ainda a indenizar.
No caso da Venezuela, o total ainda a ser pago é menor: US$ 122 milhões, de um total de US$ 1,5 bilhão. Já foram US$ 641 milhões não pagos ao BNDES pelo FGE, ou seja, pelo contribuinte brasileiro, e US$ 41 milhões ainda a indenizar.
“O ministro Paulo Pimenta, da
Secom, disse que faria ‘um trabalho permanente de combate às fake news e
à desinformação'”, relembrou o presidente do Novo. “Um bom começo seria pedir
para sua pasta parar de produzi-las.”
Ribeiro ainda interpelou as decisões
políticas por trás das movimentações do BNDES. “Ao financiar um gasoduto na
Argentina, o governo mostra que não tem o menor senso de prioridade”, explicou.
“Não faltam estradas, hidrovias, portos e aeroportos no Brasil, que precisam
desesperadamente de melhorias. Lula está deixando as necessidades dos
brasileiros em segundo plano para auxiliar um aliado político lá fora.”
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25-1-2023, 17h27
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