domingo, 29 de janeiro de 2023

[As danações de Carina] Sem nada de bom para escrever... melhor seria ficar calada... porém...

Carina Bratt  

MESMO COM A EXPERIÊNCIA de todos os anos vividos, tenho uma ligeira impressão de que não aprendi nada, apesar de procurar, a cada dia, me adaptar às coisas do cotidiano e as investidas da modernidade. A modernidade é uma espécie de égua veloz solta num pasto sem coisa alguma que a detenha.  Se faz ágil, estrepitosa, barulhenta, bombástica e ingente (1). Se não soubermos como montá-la, no minuto em que somos compelidas, poderemos tomar um tombo medonho e memorável. 

No pior dos mundos, arranjar alguns ossos quebrados, esfoladuras e arranhões. Cheguei à conclusão, nesse turbilhão de mazelas, que euzinha nada sei, e, por mais que leia livros, estude trocentos temas diferentes assista um amontoado de vídeos ou ouça até surrar os ouvidos palestras as mais diversificadas, quando chegar nos finalmentes estarei meio zureta. Os objetivos desejados (por conta desta falta de sorte galopante), não me farão ficar agradecida e com a fuça rindo de um canto a outro, feito uma desmiolada. 

Aliás, digo a vocês, amigas, e leitoras, tais coisas, em face de já ter me debruçado sobre temas corriqueiros, e, apesar de serem ignóbeis, ou me fazerem ver que tudo não passa de uma grande fraude, sigo apatetada, destrambelhadamente (2) amalucada e confusa. Ainda ontem me via nos trilhos, certinha, objetiva, séria, os horizontes à frente esperançosos e promissores. De repente, tomei uma pancada na moleira e me desmantelei todinha. Me fiz em pedaços. 

Me vi fragmentada, lascada, como um prato de vidro que caiu e se quebrou em milhares de estilhaços. Parece uma coisa meio fora de propósito. Todavia, se eu parar para tentar me refazer e voltar a ser o que era, obviamente me verei com uma mão na frente e outra atrás. O cotidiano, por seu turno, não ajuda muito. Apenas aparece em cena para mostrar o tamanho da imbecilidade que se apoderou da minha falta de sorte.  Por conta de todas estas agruras e escabrosidades, acerbidades (3) e exacerbações (4) não vejo como me reconstruir. 

Entre tapas e beijos, safanões e pernadas, sigo por aí como ‘uma zumbi’, morta viva, fantasmagórica, de aparência ridícula, espectro horrendo, sombra tenebrosa vegetando um tempo de incertezas e avantesmas. O que fazer? Que decisão tomar?  Há, ainda que distante, um jeito de dar meia volta e retornar? Regredir, retroceder, droga, melhor seria se pudesse parar o tempo. Estancar de vez com ele. Reter o relógio do destino, prender os segundos, algemar os minutos e reescrever a minha história, colocando o tempo num lugar de onde não pudesse fugir ou escapar para aprontar outras atrocidades. 

Todas as loucuras aqui trazidas, me fizeram escrever esta crônica sem noção. Falta de assunto, de imaginação, do que fazer... falta de olhar para dentro de mim mesma e procurar ser um pouco mais objetiva. Uma introspecção, vez em quando, faz bem. Reanima, vivifica, fortifica o corpo, recupera a alma, aviva os espaços obscurecidos, desentorpece as vistas, encoraja a gente a seguir adiante e acreditar que para tudo há uma solução. Às vezes as respostas para os nossos medos e receios, assombramentos e temeridades estão diante de nós. Contudo, o negror da infelicidade se faz agigantado e nos coloca ao rés-do-chão.     

A solução, amigas, é uma só. Ter Fé. Abonar o porvir distante, afiançar o amanhã, querer, com força total as coisas boas. Sentir no coração a presença do Pai Maior, do Deus Vivo que carregamos no DNA. O dia de hoje poderá ser todo complicado, mas o próximo, certamente nos fará mais feliz, mais donas de nosso próprio destino. O destino é incerto, mas a nossa determinação deverá prevalecer sempre, ainda que hoje, agora, neste momento, estejamos à beira de um precipício, lutando com seres estranhos à nossa vidinha comum. O dar murros em pontas de facas deve ser sempre, haja o que houver, COISA DO PASSADO.     

Notas de rodapé: 
1) Ingente – Muito forte e intenso. 
2) Destrambelhadamente – Completamente desnorteado, fora de órbita. 
3) Acerbidades – Asperezas ou severidades. 
4) Exacerbações – Exageros ou aumentos despropositais de algo   

Título e Texto: Carina Bratt, de Santo Eduardo, Campos, Rio de Janeiro. 29-1-2023 

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8 comentários:

  1. Não adianta aforismos com palavras rebuscadas, com figuras retóricas fora da realidade, com medo de censura e perda de ambiente, buscando aplausos, emojis e compartilhamento com curtidas nas redes sociais.

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  2. Epizeuxe ou paliologia
    A epizeuxe é uma figura de linguagem que consiste na repetição da mesma palavra sem o uso da conjunção. O objetivo é amplificar um argumento, exprimir compaixão ou fazer uma exortação.

    Ex: Corra, corra, corra, que a aula já vai começar!

    2) Epanáfora
    Epanáfora é a repetição de uma mesma palavra no início de todas frases ou versos.


    ex: A escrita é filha da leitura. A escrita é irmã da experiência. A escrita é gêmea da personalidade.

    3) Polissíndeto
    O polissíndeto é um recurso estilístico que é caracterizado pela repetição da conjunção. A ideia, em geral, é passar a impressão de sucessão repetitiva de tarefas.

    ex: Ele acorda, e trabalha, e come, e dorme.

    4) Paralelismo
    O paralelismo é a repetição de estruturas sintáticas. Esse recurso contribui para a coesão do texto e também para dar ritmo à escrita.


    ex: Ele viajou de norte a sul, do Oiapoque ao Chuí.

    5) Anáfora
    Trata-se de uma figura similar à epanáfora, mas na anáfora a repetição da palavra não precisa ocorrer no início de todas as frases ou versos.

    Essa figura é caracterizada pela repetição de termos no começo de duas ou mais orações ou versos (entenda melhor no vídeo abaixo).

    ex: Quando tinha nada, eu quis. Quando tudo era ausência esperei.


    6) Epífora ou Epístrofe
    A epífora é o inverso da anáfora. Nessa figura de linguagem, a repetição de palavras ocorre no final dos versos ou das frases.


    ex: A fonte de alimento do peixe: a boca. O fim da vida do peixe: a boca.

    7) Anadiplose
    A anadiplose consiste em repetir na oração seguinte uma palavra da oração anterior.

    ex: Vou trabalhar de casa, custe o que custar. E, mal sabia eu, custa mesmo.

    8) Antanáclase
    A antanáclase é uma figura de linguagem que se caracteriza pela repetição de um termo com significados diferentes.


    ex: Adoro o cheiro de rosa da minha camisa rosa.

    Note que, no primeiro caso, estamos falando de uma flor; já no segundo, estamos nos referindo a uma cor.

    9) Epanalepse
    A epanalepse é um recurso estilístico que coloca o mesmo termo no início e no final da frase.

    ex: As mulheres são as maiores adversárias das mulheres.

    10) Poliptoto
    O poliptoto é uma figura que usa a mesma palavra flexionada de formas diferentes ou vários vocábulos que são derivados da mesma palavra.

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  3. Acho que estou ficando velho e gaga´. Não vi aforismos com palavras rebuscadas, com retóricas fora da realidade, medo de censura e perda de ambiente, buscando aplausos, emojis e compartilhamentos nas redes sociais. Até onde sei, minha secretária Carina apenas escreve o que sente, o que lhe brota na alma. Pessoa simples, menina que veio trabalhar comigo quando ainda poderia me mandar às favas e escolher ficar em casa, coçando a... vasta cabeleira. Aliás, a beldade nem gosta de aparecer. Apenas escreve, para mostrar um pouco da sua versatilidade, do seu carisma. O mal das pessoas, é que elas se metem onde não devem, quando cada um deveria cuidar do seu próprio nariz. Todavia, a palavra final deve ser dela. Vamos ver o que têm a responder..
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Santo Eduardo, Rio de Janeiro.
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Santo Eduardo, Rio de Janeiro.

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  4. VOCÊ FAZ O MESMO, OS TEXTOS SÃO CÓPIAS LAPIDADAS DE UM , ORA DO OUTRO.
    JAMAIS COMPRARIA UM LIVRO SEU, NEM DO PAULO BOSTELHO.
    NÃO GOSTOU? PEÇA PARA O MORALES ME BLOQUEAR.
    Você não é Péricles Maranhão nem Monteiro Lobato. Escreve melhor do que eu, sem dúvida, velhos sempre esperam que alguém cuidem de seus narizes.
    "Reanima, vivifica, fortifica o corpo" é um poliptoton.
    Gostava dos seus textos, mas são sempre a mesma coisa, e o mesmo acontece com Karina.
    Não posso ler "O pequeno Príncipe" duas vezes, o livro é uma merda.
    Infelizmente não creio em fé, esperança, deus e predestinado, vivemos sempre no futuro e a morte é a única certeza.
    Fique na paz com seus pseudo-personagens.
    Aliás opinião é garantida na constituição.







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  5. Caro e simpático Vanderlei. Se meus textos são cópias lapidadas, ou não, não me importo. Mas confesso, adorei o termo "Cópia Lapidada". Pelo menos eu exercito a minha mente, o que me faz ficar vivo, ativo, tranquilo, de bem com a vida, sem estresse. Viajo para cima e para baixo, e não estou nem aí para o que está acontecendo. Perceba, meu jovem e desconhecido leitor. Nem Jesus Cristo conseguiu agradar todo mundo. Oxe, painho!, por qual motivo eu seria o primeiro a fazê-lo? O amigo não precisa comprar meus livros, todos foram vendidos e agora estou enviando para a editora, o trigésimo primeiro. Não perguntou, mas vou antecipar. "Comédias da vida na privada". Uma homenagem ao meu amigo Luiz Fernando Veríssimo que escreveu o fabuloso "Comédias da vida privada". Ele adorou, riu muito e escreveu uma apresentação como fez num outro livro meu anterior, o "Ligações perigosas". Tem na net. O quê? De graça, uma ova! Se quiser compre um exemplar. Pois bem! Também não gosto do Paulo Caolho, digo, Coelho. Acho que ele escreve pensando na morte trágica da "Verônika, que decidiu se suicidar" por conta do "MalMaquinista" tê-la traído com "Brida". Se o "MalMaquinista" tivesse ficado com ela, não haveria "Adultério". Paulo Caolho, perdão, Coelho, ficou doente, emagreceu, ficou uns dias sem ver a sua musa inspiradora, a Carina Novecica... não, pelo amor de Deus, Cristina Oiticica... daí ter escrevinhado o "Diário de um magro". Pulo Caolho, droga, Paulo Coelho, tentou superar o José de Alencar, que deu vida "A Viuvinha" comeu a "Diva", palitou os dentes com “Luciola” e se engasgou “feiamente” com a “Pata da gazela” que “Ubirajara” roubou, na mão grande, do “Sertanejo” e perceba, um detalhe importante. José de Alencar fez toda esta ginastica em “Cinco minutos”, enquanto ele, Paulo Caolho, desculpe, de novo, Coelho armou tudo em "Onze minutos". Como pode ver, a diferença é grande. Pelo sim, pelo não, mais pelo sim que pelo não, fiquei feliz, alegre, e satisfeito, por ter recebido, de sua amável pessoa, a honrosa observação de que “escrevo melhor que o prezado”. Nem tanto, mestre! Finjo que escrevo e as pessoas fingem que leem. Quanto ao meu nariz, quem cuida dele, é a Carina, com “C”. (Karina, com “W”, não sei quem é). Já li o “Pequeno Príncipe” dez vezes (no original francês ou “Le Petit Prince”) e também em Javanês (“Uchau Criançon Metidete a Princepepe”). Cheguei à conclusão de que o tradutor que traduziu para a língua portuguesa, inventou algumas coisas que no texto original não existem.
    Um exemplo: “J’appris bien vite à mieux connaître cette fleur”. Saint-Exupéry deve estar se remoendo no túmulo. Realmente não sou Péricles Garanhão (embora tenha 6 filhos com cinco mulheres diferentes). Agora estou por conta de uma jovenzinha de 13 (minha neta) que resolveu morar comigo desde quando tinha 5 anos). Continue gostando dos meus textos. Eles reanimam, vivificam o espírito, fortifica o corpo, a alma, o espírito. É um bom remédio para insônia. A insónia é melhor que o poliptoton. Seu fã, e amigo, Aparecido Raimundo de Souza. Dê noticias.
    de Santo Eduardo, Rio de Janeiro.

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  6. Não se irrite, fiz uma crítica aos seus personagens e as histórias. Eu sou um leitor ávido, meu livro preferido é "DEUS ESTÁ MORTO" de Friedrich Nietzsche, nacional é "ROSINHA MINHA CANOA".
    Como acho o amor uma das dualidades mais complexas da natureza, não curto livros românticos.
    Aliás o amor mata muito mais mulheres por causa de homens imbecis.
    As pessoas confundem SENTIDOS com SENTIMENTOS.
    Se o contexto é amor usamos olhos, olfato, tato e audição.
    Se o contexto é sexo pode-se ser cego, surdo ou mudo apenas o olfato e o tato o completam.
    "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
    Uma mentira soberba. Coração não vê, o essencial é visível na mente, não precisamos de olhos para ver.
    Temos dois olhos para não existir paralaxe, na realidade não enxergamos cores mas sim espectros de ondas, nossos ouvidos ouvem espectros de ondas, quando falamos emitimos espectros de ondas.
    Física: Ondas eletromagnéticas, som e cores não são o que você pensa!

    Somos um computador orgânico, vemos, ouvimos e emitimos ondas eletromagnéticas.
    Para os que acreditam em divindades elas eram ótimos programadores.
    A Academia Brasileira de Letras privou Mario Quintana de seu círculo para colocar bostas.
    Adorava o escritor José Alberto Gueiros, você até se assemelha nos seus escritos, mas falta os enredos. " Era uma vez um príncipe que se sentia errado e uma princesa que queria ser errante. Mas a mãe da princesa desejava que ela fosse a maior princesa de todos os tempos e o príncipe foi predestinado, pelo seu pai, a ser o próprio “encantado”: forte, corajoso, lutador de esgrima e salvador de princesas."
    Nunca foi acadêmico. Sugiro: O Medo da Inteligência. Atualizadíssimo!
    FUI...

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  7. Não sabia, euzinha, que meu humilde texto receberia tantos comentários elogiosos. Uau!!! Fiquei feliz em saber que ainda desperto tanto interesse na banda masculina. O Aparecido, engraçadinho, como sempre, escreveu um romance. Amei as palavras. Vanderlei Rocha atirou pedras para tudo quanto é lado. Quase acertou meu pé. Disse que uso 'aforismos e palavras rebuscadas, figuras retóricas e fora da realidade'. Não busco aplausos, emojis e curtidas em redes sociais. Já tenho quem me aplauda, quem me cause alegrias e loucuras, que me repleta de felicidades e me faz sentir verdadeiramente uma mulher. E atentem: sem eu precisar usar um vestido em tiras divorciada da calcinha tapando a boquinha de baixo e outras reentrâncias e saliências. Meu texto (ou meus textos) são livres, leves, soltos, sem pretensões alguma de virar ou ser estrela. Não quero ser estrela. Já sou estrela de primeira grandeza de um céu que me contempla e me aplaude. Vivo a minha vidinha pacata, ando de cabeça erguida, vou onde quero, como onde quero, sou completamente feliz por não precisar andar com um punhado de ratos de esgoto no meu encalço fazendo minha segurança. Tudo o que eu queria, consegui. Sou feliz e acredito que as pessoas que me leem tem uma pontinha de inveja da minha felicidade plena. Muitas pessoas gostariam de estar em meu lugar, desfrutar da minha companhia, ter a minha atenção, ter o meu carinho, o meu afeto, a minha simpatia. Somente um sujeito conseguiu tudo isso. Ele me faz feliz, me completa, me preenche todos os espaços vagos, sem se incomodar com as anáforas, 'carófanas', 'epíforas', antanácrases' entre outras figuras imbuídas de disfunções eróticas, uréticas e propóticas. Resumindo: esse cara me fez ficar de quatro, os pneus todos furados. Até o estepe. Até um certo tempo atrás, eu me sentia uma alma abandonada na porta da igreja, querendo reza. Quando escrevo, a coisa me vem à cabeça de forma simples. Sem rebusques, sem muitas matizes de tintas, sem muito 'ti-ti-ti'... escrever é isso... jogar no papel e ser feliz. 'O Pequeno Príncipe' é uma obra prima. Certamente não teremos outro Exupéry à altura de Antoine. Tampouco outro Paulo pulando como um Coelho em busca de fama. A fama passa. As Cristinas ficam. Eu posso dizer que sou uma Cristina. Sem o fulgor da Oiticica, todavia, longe de perder o pulo da gloriosa razão de ser completamente FELIZ E REALIZADA.
    Carina Bratt.
    De Santo Eduardo, Campos, Rio de Janeiro.

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  8. Conclusão: o cérebro da maioria das pessoas, não é muito diferente das criaturas citadas acima, e é por isso que, os maiores países do mundo, como por exemplo, o Brasil, está mergulhado na mais pura merda (ou não). Em Português há duas edições no Brasil, uma do Francês para o Português e outra, mais politicamente correta, do Francês para o Inglês para o Português.
    É o livro Francês mais vendido no mundo, só não vendeu mais por que todo mundo achava que o livro era destinado a crianças pelo ridículo título que tem, é bem comum encontrar em casas, devido promoções de finais de semana em jornais.
    O livro fez tanto sucesso que foi traduzido por todas as línguas existentes, até mesmo o miguxês, só perde em números de tradução para a Bíblia, o motivo não se sabe, mas provavelmente deve ser a mando da Igreja Católica.
    Até hoje as citações do livro são muito usadas no twitter e no quem sou eu no Orkut, uma bem comum de se ver é: Cquote1.svg Eis o meu segredo. Ele é muito simples: somente vemos bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos Cquote2.svg esse geralmente é postado por gurias retardas, em suas redes sociais.
    PILOTO: É o próprio Saint-Exupéry, mas sem seu juízo perfeito, pelas razões citadas na introdução, é um engenheiro, piloto de aviões, principalmente monos, está com trinta e tantos anos, é fresco francês e não há nada de especial ou excêntrico em sua aparência. Ele é abordado por sua fresca, dourada e petulante alucinação, quando está quase desmaiando dormindo na areia.

    Pequeno Príncipe pegando os óculos do piloto emprestados.
    PEQUENO PRÍNCIPE: O autor vai falando as características aos poucos, mas uma coisa que você percebe, logo de início, é que se trata de uma bichinha totalmente do bem. O piloto o descreve, mais ou menos assim: "...nem pequeno, nem tão grande" - oque dá a ideia de um adolescente. "...ria muito" - oque dá a ideia de um bobo alegre. "...morava no B-612" - oque dá a ideia de um alien. "...estava preocupado com uma rosa" - oque dá a ideia de um emo. "...queria que um amigo o cativasse" - oque dá a ideia de uma biba carente. "...contava suas aventuras fantásticas" - oque dá a ideia de um mitomaníaco. "...furioso, sacudia ao vento os cabelos loiros" - oque dá a ideia de uma baitola platinada que não leva desaforo. "...usava sempre um echarpe dourado no pescoço" - oque dá a ideia de uma mona enfeitada. "...queria que eu desenhasse um carneirinho" - oque não dá ideia nenhuma.
    ROSA: É, bem, como eu diria... é uma ROSA. Há várias interpretações. De forma simplificada, é uma flor que saltou de paraqueda no asteroide do Pequeno Príncipe e passou a encher a paciência dele. Aí você se pergunta "por acaso, flor fala?" Acontece que ela era a única FLOR do planetinha, não significa que não haviam outras espécies de "ervas". Bem, como já mencionado, há várias interpretações. 1.Pode ser uma namoradinha primeira/última/única, que faz o Pequeno emo querer se matar, quando as coisas não vão bem. 2.É sua própria sexualidade, que briga com ele. 3.É a mãe. 4.Não, isso já é demais.
    REI: Simplesmente mais um governante ruim, é uma das rápidas visitas do P. Príncipe, antes de chegar na Terra.
    ACENDEDOR DE LAMPIÕES: Um cara que ficou biruta ao perder o emprego devido a chegada da luz elétrica.

    Pequeno Príncipe após cativar a raposa.
    BÊBADO: Sofre de uma variação do mesmo tema sem sair do tom.
    CAPITALISTA: O mesmo que o bêbado.
    VAIDOSO: Gosta de ser admirado, igual a maioria das pessoas, o P. Príncipe condenou essa característica, mas chorou quando viu na Terra um jardim cheio de rosas, descobrindo que a dele não era "única" como ele pensou.
    RAPOSA: O personagem mais inteligente da história, mas, esqueceu ser um canídeo não domesticável e aceitou se fazer de cachorrinho pra agradar o Pequeno P. O que ele fez depois? Largou o bicho na estrada.
    COBRA DO DESERTO: Foi ela quem o Petit Prince usou para se suicidar, depois puseram a culpa na coitada.
    https://desciclo.pedia.ws/wiki/O_Pequeno_Pr%C3%ADncipe

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