Dois gols do Porto foram anulados
A eficácia ainda enganou, mas quem domina durante 90 minutos como o FC Porto dominou na Luz não poderia regressar a casa com menos de três pontos. Mesmo em desvantagem, os azuis e brancos pressionaram, lutaram e jogaram como verdadeiros Dragões, completaram a reviravolta no marcador com os golos de Uribe (44m) e de Taremi (55m) e reduziram para sete pontos a desvantagem para o adversário da tarde desta sexta-feira.
Pressionantes e balanceados para
diante, os campeões nacionais foram a única equipa a entrar no relvado da Luz à
procura da vitória na 27ª jornada da Liga. Apesar do domínio absoluto nos
minutos iniciais e já depois de Taremi ter sido derrubado na área adversária
(3m), o oponente chegou à vantagem na primeira e única ocasião de que dispôs na
primeira metade do clássico. Gonçalo Ramos beneficiou de um ressalto da bola
nas costas de Diogo Costa, que a levou para dentro da baliza (9m). Sempre
superiores, os da Invicta estiveram perto de festejar ao 14º minuto quando
Otávio, de livre, tentou colocar a bola no ângulo superior mais distante, mas
Vlachodimos esticou-se e defendeu para canto.
A injustiça imperava no marcador face ao que se ia passando em campo, mas a partir do minuto 40 a eficácia vestiu de azul e branco: primeiro, Manafá encostou para o fundo das redes lisboetas (41m), mas Artur Soares Dias anulou o remate certeiro do 18 devido a uma falta de Taremi sobre o guarda-redes do Benfica e, no último minuto do tempo regulamentar, o empate chegou mesmo pelo pé direito de Uribe, que aproveitou o amortecimento de peito de Pepê em resposta a um passe de Manafá para atirar forte e colocado sem dar qualquer hipótese para Vlachodimos.
Já na compensação (48m), Galeno, após
receber junto ao vértice da área, gelou o estádio com um pontapé rasteiro que
entrou junto ao poste mais distante, mas a equipa de arbitragem considerou inválido o remate que daria justiça ao marcador
por seis centímetros, aquando da recepção do brasileiro.
A superioridade em campo era clara e só faltava materializá-la no placar. Taremi foi o protagonista nessa missão logo aos dez minutos da etapa complementar. Pepe levantou para Galeno que, mais alto que Gilberto, ganhou de cabeça. Otávio deixou passar a bola e esta sobrou para o 9 azul e branco, que atirou cruzado a contar e levou à exultação de mais de três mil adeptos portistas presentes no estádio. Aos 62, após pedidos de grande penalidade por mão de Gilberto, o recém-entrado João Mário – que acabou por sair lesionado aos 70 minutos - arrancou pela direita e atirou a poucos centímetros do poste da baliza contrária.
A oportunidade mais clara de golo em
todo o jogo surgiu aos 72 minutos, mas o desfecho fez todo o estádio levar as
mãos à cabeça. Taremi antecipou-se ao defesa adversário junto à linha do
meio-campo e, numa situação de três para um com o auxílio de Toni Martínez e de
Zaidu, já dentro da área o iraniano tentou oferecer o golo ao 12, mas o passe
saiu atrasado.
Sem mais lances de relevo até ao final
do clássico, o FC Porto conquistou assim a 101ª vitória no histórico entre os
dois emblemas e confirmou a ideia frisada por Sérgio Conceição na antevisão ao
embate: “Na nossa cabeça só há uma palavra:
vitória”.
Texto: FC
Porto, 7-4-2023
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