Leandro Ruschel
Já no caso brasileiro, a proposta de responsabilizar
as Big Tech representa o coração do projeto de Lei enviado pelo governo
ao Congresso que produzirá um nível de censura jamais visto. O motivo é óbvio:
as empresas não correrão o risco de serem processadas por deixar conteúdo
considerado "ilegal" no ar.
A Justiça brasileira deixou claro nos últimos
tempos que o conteúdo conservador é "ilegal", enquanto a esquerda tem
liberdade absoluta para mentir e propagar o ódio. Por isso que um esquerdista
pode dizer que conservadores merecem "uma boa bala, uma boa cova e uma boa
pá", como afirmou dirigente do PCB, Mauro Iasi, ou então que "uma das
tarefas fundamentais da gente é estimular o ódio de classe. Tem de acordar todo
dia querendo esfolar o patrão" e "querendo pegar pelos cabelos cada
um daqueles ministros do Supremo", como disse um integrante do PCO.
Quem está sendo censurado, perseguido e preso são
conservadores que criticam o Supremo e o establishment socialista.
Chamar o Supremo de "vergonha", ou pedir impeachment de ministro nas
redes foi motivo dado para censura e busca e apreensão, nos inquéritos
persecutórios. Logo, as empresas partirão para a censura dos conservadores para
evitarem a responsabilização pelos conteúdos "ilegais". Assim, o establishment
nem precisará passar pelo desgaste de ficar censurando seus opositores.
O trabalho sujo ficará a cargo das empresas. Já
não há liberdade de expressão no Brasil. Agora, o que se busca é consolidar o
regime de exceção em vigência desde 2019.
Título e Texto: Leandro Ruschel, Twitter,
2-4-2023, 15h44
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