terça-feira, 16 de maio de 2023

Emaranhado de fios é a regra no Centro Histórico e preocupa especialistas; na rua do Ouvidor o caso é crítico e há riscos

A quantidade de fios ocupa espaço relevante nas fachadas dos imóveis tombados, serve de obstáculo à apreciação do Centro Histórico e ainda pode vir a apresentar riscos à integridade dos imóveis, servindo pra disfarçar "gatos" e ligações irregulares de energia

O sobrado número 30 da rua do Ouvidor, de esquina com a Travessa dos Mercadores, se tornou um depósito de fios emaranhados que ninguém entende, que ficam passando de prédio em prédio sem nenhum tipo de controle ou cuidado. Foto: A. Nascimento / DIÁRIO DO RIO

Bruna Castro

Cada vez mais pessoas têm escolhido passar o sábado e o domingo, assim como os dias de semana, na região do Centro Histórico do Rio, cercada de centros culturais, exposições de arte e ícones da boa mesa que trazem opções de alimentação e entretenimento para todos os gostos e bolsos. Uma coisa, porém, une todos os frequentadores da região: a paixão pelo Rio de antigamente, pelas fachadas dos sobrados, casarios e casarões, assim como a beleza única dos grandes palacetes que existem na região e que hoje têm uso cultural.

A chamada ‘Pequena Lisboa‘ atrai pessoas também pelo charme de suas ruelas, a graça de seus paralelepípedos, a beleza do Largo do Paço e a facilidade de transporte – VLT, Barcas e muito Estacionamento. Mas nem tudo são flores; enquanto o novo comando da PM da região deu uma boa reforçada na segurança – agora a gente vê polícia toda hora circulando pelas ruas estreitas e becos – os órgãos de patrimônio e a prefeitura têm investido quase nada numa boa fiscalização de problemas que prejudicam o local e podem inclusive ser fatores de risco de incêndio e curtos-circuitos que podem colocar a perder imóveis de mais de 200 anos.

A chocante bagunça de fios na Rua do Ouvidor, chama a atenção de quem passa. Acima, fios que passam nas fachadas dos números 37 e 39, mas que na verdade são um padrão em toda a região. Segundo especialistas, uma grande parte deles seriam de linhas telefônicas fixas já desativadas, e mesmo de antigas ligações elétricas de uma iluminação pública que não existe mais há anos./ Foto: A. Nascimento / DIÁRIO DO RIO

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