domingo, 14 de maio de 2023

[As danações de Carina] Um alguém muito especial

Carina Bratt

Mãe: Maior Amor Espiritual
Aparecido Raimundo de Souza

Quadro de Almada Negreiros

AINDA TENHO A MINHA MÃE
viva, Graças a Deus. Ela segue bela e formosa nos seus janeiros e, a cada ano que passa, parece ficar mais linda e formosa. A mamãe Marcela é o meu chão, a minha bússola, o meu porto seguro. Por assim, no dia dedicado a ela (ou melhor, a todas elas), euzinha do alto do meu encantamento, gostaria de homenageá-la claro, junto com as demais mamães da grande família ‘Cão que fuma’. Juntei algumas poesias de poetas famosos, que vieram em meu socorro e me ajudaram a marcar mais esse dia.

Espero, por muitos e muitos anos vindouros, eu possa vir aqui nesse espaço e reverenciar a Rainha Maior dos meus dias. Se hoje vivo a plenitude da Felicidade, a alegria de poder sorrir, de ser a mulher que me tornei, tenho certeza, a minha estrutura toda, da raiz dos cabelos à planta dos pés, a honestidade, a lisura, a boa criação, foi ela que soprou em mim, e o fez numa mansidão ímpar junto com o Criador. E dou graças, por fazer parte dela e da vida que se fez em mim. Sobretudo, me sinto realizada, completa, inteira, por ser parte de tudo de bom que ela construiu tantos anos passados quando sai de dentro de sua barriguinha e ela elegantemente me batizou a CARINA QUE HOJE SOU. MAMÃE MARCELA, EU TE AMO.

DE APARÍCIO FERNANDES:
Ó mãe que tudo perdoas,
corrige teus pequeninos!
– Às vezes, de intenções boas
nascem ladrões e assassinos...

DE J. G. DE ARAUJO JORGE:
Oh, minha mãe, em meus cantos,
num grato e eterno estribilho,
bendigo a Deus, que, entre tantos,
me escolheu para teu filho.

DE CAROLINA RAMOS:
Mãe é ternura infinita
e ainda que a alma lhe doa,
ante um filho não hesita,
enxuga o pranto... e perdoa.

DE MARINA BRUNA:
Vou ser mãe... ela murmura...
e o seu ventre, com nobreza,
aos poucos, forma a figura
de um templo da natureza

DE PEDRO GUEDES:
Na sala nobre do peito,
minha mãe, a tua imagem
é o quadro que mais respeito
e ao qual mais rendo homenagem

DE LEONARDO HENKE:
São três letras tão pequenas,
Sem rima para meu verso:
Mãe – uma sílaba apenas,
e nela, cabe o universo.

DE DURVAL MENDONÇA:
Sente a mãe, maravilhada,
da ventura o doce enleio,
vendo a boquinha adorada
sugando a vida em seu seio.

DE ARISTHEUS BULHÕES:
Minha mãe, bondosa e bela,
este milagre operou:
vivi bem mais junto ela
depois que a morte a levou!

DE ILDEFONSO DE PAULA:
A mãe que nós hoje temos
é como a luz, meu rapaz:
só quando falta é que vemos
a falta que ela nos faz

DE RENATO DE LACERDA:
Amor de mãe é tão puro
tão sublime e tão fecundo,
que, comovido, asseguro
ser o primeiro do mundo

DE ROBERTO CARLOS:
‘...Relembro a casa com varanda
muitas flores na janela
minha mãe lá dentro dela
me dizia num sorriso
mas na lágrima um aviso
pra que eu tivesse cuidado
na partida pro futuro
eu ainda era puro
mas um beijo disse adeus...’.

Título e Texto: Carina Bratt, de Brasília Distrito Federal, 14-5-2023 


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