quinta-feira, 18 de maio de 2023

Censura a humorista mostra como agências de fact-checking são apenas aparelhos do sistema para mentir e manipular o público

Leandro Ruschel

Um exemplo: quando deputados e outras pessoas alertaram sobre os riscos que a "lei do racismo", sancionada por Lula, oferecia contra a liberdade de expressão, especialmente para peças de humor, as agências de "left-checking" chamaram tais posts de "distorcidos", afirmando que a lei proibia especificamente piadas racistas, não colocando limites ao humor como um todo.

Agora, se chegou ao ponto de uma decisão da Justiça de SP, por um pedido do MP que utilizou a lei, basicamente proibindo que o humorista Léo Lins publique, transmita, ou sequer mantenha em seus dispositivos quaisquer arquivos “com conteúdo depreciativo ou humilhante em razão de raça, cor, etnia, religião, cultura, origem, procedência nacional ou regional, orientação sexual ou de gênero, condição de pessoa com deficiência ou idosa, crianças, adolescentes, mulheres, ou qualquer categoria considerada como minoria ou vulnerável”.

É a mesma discussão que ocorre hoje sobre o projeto de lei das "fake news". As agências de "left-checking", e a imprensa como um todo, afirmam que não há risco à liberdade de expressão. Só que se a Lei da Censura for aprovada, acontecerá exatamente o que estamos alertando, e a militância de redação ficará em silêncio, fazendo de conta que não mentiu, como sempre.

Vários humoristas de esquerda foram às redes hoje reclamar da censura contra o Léo Lins, não percebendo que eles mesmos alimentaram esse monstro, apoiando o politicamente correto e fazendo campanha pelo descondenado.

O dragão do autoritarismo prejudicará a vida de todos, inclusive daqueles que o alimentam. Sempre foi assim ao longo da história, e dessa vez não será diferente.

Título e Texto: Leandro Ruschel, Twitter, 17-5-2023 

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