Aparecido Raimundo de Souza
Hoje em dia, nesse país de ladrões e
assaltantes de colarinhos brancos, de impostos e mais impostos surgindo a cada
manhã, quem não quer, num abrir e piscar de olhos, ficar milionário sem mover
uma palha? Segundo meu prezado e querido BENEDITO, a coisa funciona mesmo. É
até mais fácil que ser deputado, senador; ministro do puteiro STF; governador;
prefeito; ou em caminho paralelo; assaltar postos de gasolina; fazer arrastões
em ônibus; praias e restaurantes; ou “meter a fuça” numa dessas agências de
bancos faustosas arriscando a levar uma saraiva de tiros; ou ser preso pela
nossa rápida e eficiente polícia.
Trocado em miúdos, o meu pínfico (1)
amigo BENEDITO, da cidade de Governador Valadares, nas Minas Gerais, quer
mudar, não o meu “PROJETO DE VIDA”, mas aumentar o dele, e, logicamente,
pensando que cairei como patinho nessa esparrela, por estar dormindo de toca e
ser levado no papo furado, só rindo até os maxilares ficarem mais assombrados e
desgastantes que as dentaduras postiças da primeira dama, a ilustre senhora
dona Canja.
Pois bem. Galinhas e porcas à parte, antes de entrar na questão propriamente dita do dito Benedito, onde evidentemente tecerei um breve comentário a respeito das pretensões dele, não me atendo em explicações desnecessárias, gostaria antes de mais nada, saber, dessas “empresas” fabulosas, como o Gmail, o Hotmail, o Facebook, o You Tube, o Instragado do Instagram, bem ainda do WhatsApp e outras pocilgas fedorentas que deixei de mencionar (entidades espíritas que propagam aos quatro cantos do mundo usarem uma tecnologia de ponta), e, por conta, logicamente, indagar do alto da minha humilde ignorância, como essas desgraças permitem que esses malandros filhos da puta, cheguem até nossos lares?!
Creio que esses milhares e milhões
de BENEDITOS passem a noite bolando meios e maneiras de arrancarem valores de
nossos bolsos, sem usarem a força bruta, ou seja, sem se exporem, sentados com
suas bundas sujas de merda, numa bela varanda de um apartamento tríplex, de
frente para o mar de Guarujá, tomando umas cervejinhas geladas ou apreciando
vinhos importados da gloriosa e hospitaleira Caetés, em “Pernamdemaluco”.
Estarei certo? Ora, se as tecnologias desses provedores falsificados fossem,
realmente, de ponta (de ponta, o caralho), com certeza eu não teria a surpresa
de ser perturbado em meu humilde quadrado, através do instrumento onde ganho
meu suado dinheirinho.
Sem mais delongas, saiba amigo
BENEDITO DA SILVA RODRIGUES, que o único BENEDITO que tenho um pouquinho de
respeito, é um cidadão que virou santo, e ganhou uma igreja aqui perto de onde
moro. Mesmo assim, pouco falo com ele, alimentando uma preferência mais
acentuada pela senhora APARECIDA, que, aliás, no decorrer dos meus setenta
anos, me livrou de muitos dissabores nessa vida de Meu Deus. A começar pela minha vinda ao planeta,
ocorrido aos 19 de março e o meu nome, pasme, que legal, amigo BENEDITO, ser
coincidentemente APARECIDO. Logo, pintando um CABRITO, perdão, um BENEDITO “a
depois”, na minha estrada...
Fica difícil mudar agora, por mais
milagreiro que possa vir a ser a sua máquina de pegar e fazer trouxas – perdão,
a sua máquina de Operar Milagres, grosso modo, arranjar dinheiro, tirar de
minha carteira, alguma importância, por menor que seja. Não tem lógica. Tal ato
não está frusgrado (2) nos meus planos. Meus objetivos vagueiam pelas sendas da
cautela. Um conselho: arranje o que fazer, seu pilantra, safado, flibusteiro. Me
bastam “os mulas” da vida travestidos de deuses fajutos, de sulas carroceiras e
suas gulas com rédeas estrambólicas (3). Vá com seu “PROJETO DE VIDA” para os
quintos e leve a sua engalanada máquina de fazer trouxas e otários.
Em resumo da sua espantosa,
extraordinária e versátil “opera do
malandro” (nada a ver, é bom que se diga, com a peça musical de Chico Buarque
dos idos de 1978), tenha plena certeza e convicção, amigo BENEDITO... às minhas
custas o prezado só terá dores de cabeça. Porém, como existem imbecis e tolos,
“pela aí à fora...”, almas vazias e pequenas como as de baratas e minhocas, de
repente, a sua lábia maquiavélica (4) consiga pescar um Mané. Aliás, por falar
neles, temos muitos despreparados abundando (não em Brasília), faço referência
ao nosso país falido e “mundo mundão” afora. Com a sua licença, eu fico por
aqui ouvindo “Alcina”, de Handel.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Brasília Distrito Federal. 9-5-2023
Anteriores:
Trocando as bolas
Deu merda
[Aparecido rasga o verbo – Extra] A Fábula da floresta
Buraco sem curva
Tadinha
Palavras à juventude
Coisas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-