quinta-feira, 16 de maio de 2013

A “democracia” em Portugal

Sobre (e complementando) o meu post de ontem à noite 20 pessoas 'protestando' dão manchete! Podiam ser 15 ou até duas (como em Londres), em Portugal são notícia! , escreve Helena Matos no blogue “Blasfémias”:
 

A ver
a) Pouca gente se interessa pelo facto em si mesmo – no caso a apresentação do livro e o livro.
b) Um pequeno grupo estrategicamente sentado e com uma performance ensaiada que os próprios devem ter achado  muito interessante interrompe vária vezes o orador
c) Os jornalistas presentes mais ou menos no mesmo número que o grupo que impedia Vítor Gaspar de falar centram as suas objectivas nos autores do desacato
d) Os restantes presentes mantêm-se em silêncio
e) O grupinho sai gritando demissão
f) Vítor Gaspar retoma  a palavra e  declara que as manifestações fazem parte de uma sociedade aberta e que não se sente fragilizado
Suponha-se que o Movimento que se Lixe a Troika e os outros movimentos que lhe estão por trás e que têm assento na AR apresentavam um livro. Podia ser este, por exemplo e que um grupo que discordasse do conteúdo do mesmo interrompia a sessão de lançamento exigindo o fastamento dos autores. Como reagiriam os presentes? Achar-se-ia natural? E os oradores o que diriam? Como dizem os espanhóis Todavía hay clases.
Texto: Helena Matos, Blasfémias, 16-05-2013

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