À praia, de eléctrico (e vamos para o 12º)

Capítulo anterior:
A noite de São João (11º capítulo daquela "série")...
Nos verões, só dois, o de 1966 e 1967, ia à praia. Às vezes, fui à praia de Espinho. Uma vez, num domingo, fomos a Vila de Conde, mas foi para passear.

Adorava (ainda adoro) o verão. Era a época das calças brancas, óculos Ray-Ban, bronzeado… Me achava o máximo com aquelas calças e os óculos, presentaço dos meus pais. Se bem me lembro, custaram 420 escudos, há 44 anos!...

À praia, diária, ia de eléctrico. Não me lembro do nome da praia, ela ficava (fica) ao final de uma larga avenida por onde circulava (circula?) o eléctrico.

Será que era este que eu pegava?

Não consegui identificar a autoria da foto

Aliás, falando de eléctrico, uma coisa me incomodava demais: todo o mundo masculino, eu disse, todo o mundo, apanhava ou descia do eléctrico em movimento. Apanhá-lo em movimento lento, até  que conseguia. Agora descer, hummm… era ruim! Por isso tinha os meus macetes: descia, ora no ponto final, ou num ponto onde estivesse muita gente (aí ele parava mesmo), ou atrás de uma dama. Explico: como as damas não saltavam do eléctrico, ele era obrigado a parar para a dama descer. Eu descia atrás.
Próximo capítulo:
Ataque terrorista ao Cemitério Novo (13º capítulo)...