Um funcionário da empresa de acessórios Visou
foi obrigado a fazer uma retratação pública por ofender, via rede social, uma
consumidora que não recebeu a compra que fez e resolveu reclamar com o perfil
da loja na rede social Facebook.
Por meio do perfil da
companhia na rede social, ele chamou a cliente de "mimada" e de
"comunistazinha de m*" e a mandou "procurar um macho".
A companhia, depois, divulgou
uma retratação pública em sua página, assinada pelo funcionário.
A retratação, aparentemente
feita às pressas, foi copiada de um outro documento encontrado na internet,
sendo acrescentados os nomes da loja e do funcionário e a data do ocorrido.
A loja afirma que efetuou o
estorno do pagamento, alegando que a cliente fez a compra em julho --e não no
início do ano, como ela disse em seu perfil da rede social.
As ofensas ocorreram no último
domingo e a loja disse que o funcionário já foi demitido.
Segundo a Visou, o que houve
foi um mal entendido cometido por um de seus ajudantes. A companhia disse que
nunca deixou de reembolsar ninguém que tenha se sentido lesado.
De acordo com a companhia,
quando o cliente faz a compra ele tem ciência da demora, uma vez que a loja
especifica o prazo de até 15 dias úteis após a postagem.
A companhia afirma que o site
saiu do ar porque o número de acessos "explodiu", e que voltará em
breve com estrutura melhorada.
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Troca de mensagens entre consumidora e o atendimento da loja virtual Visou ganhou repercussão nas redes sociais |
Leia a íntegra da retratação:
"Eu, G.S.C*, Solteiro, Brasileiro, e responsável pela atitude de
causar desconfortos verbais e informação inverídica ocorrida no dia 9 do mês de
setembro de 2012, em nome de toda a equipe, desejo por meio desta retratação
pública, pedir desculpas Marina Gazire Lemos. Cabe acrescentar que o reembolso
foi efetuado no mesmo dia (09/09), e a cliente pode confirmar isso.
Reitero publicamente, com a consciência de que atos como estes jamais
se repitam. Reconheço ainda não serem verdadeiras as afirmações realizadas e
que agi fora de minha razão. Serve a presente nota de desagravo para
restabelecer a verdade de idoneidade e honra do ofendido e de seus familiares.
Nos desculpamos também com o público em geral. G.S.C. e Visou"
* A reportagem omitiu o nome
do funcionário por não conseguir entrar em contato com ele.
Fonte: Folha de S. Paulo, 11-9-2012
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