Óscar Rocha
A Torre de Belém foi o palco
escolhido pela Google e pela Direcção-Geral do Património Cultural para a
apresentação do projecto Maravilhas de Portugal.
A iniciativa visa
democratizar o conhecimento através da partilha gratuita para todos
Mas apesar de ser apresentado
neste nobre monumento, este não é um projecto de Lisboa. É um projecto que
acarreta a responsabilidade de mostrar a história, os monumentos, as regiões ou
as localidades cá dentro... e lá fora.
Uma iniciativa que visa
democratizar o conhecimento através da partilha gratuita para todos. A
Google oferece a tecnologia, Portugal mostra a sua 'alma', numa oportunidade de
mostrar o país como destino turístico, cultural e ligado às artes.
Francisco Ruiz Antón, director
de Políticas Públicas e representante da Google em Portugal e Espanha, frisa
que este é mais um passo no objectivo de divulgar dentro e fora de portas a
riqueza cultural de Portugal, atraindo mais turistas e o consequente aumento na
economia nacional. Já o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier,
enalteceu a aposta e esforço em levar o país 'ao mundo'.
Há um vasto leque de 57 locais
- como edifícios, mosteiros, palácios, vilas, castelos, jardins,
monumentos ou ruínas - que podem ser vistos e explorados virtualmente a
360 graus. O projecto vale-se da tecnologia Street View para dar a conhecer a
riqueza de cada um. As possibilidades são imensas e, seja no smartphone, tablet
ou PC, podem descobrir-se detalhes e esplendores.
Para aceder a estas maravilhas
basta procurar o local de eleição no Google Maps, clicar na opção
Street View (o bonequinho amarelo Pegman), ou aceder ao site Google Cultural Institute - que é muito mais que uma
galeria online, pois disponibiliza 6 milhões de itens culturais e 60.000 obras
de arte de 66 países. Nele há espaço para tudo, desde maravilhas mundiais, a
personalidades, acontecimentos ou artes.
No entanto, apenas as galerias
com o Pegman dispõem de acesso virtual a 360 graus. Veja aqui a categoria dedicada às Maravilhas de Portugal.
Algumas curiosidades
deste projecto: foram necessárias 225 horas para percorrer 150 quilómetros
a pé, totalizaram 12.780km em deslocações do norte a sul do país e tudo foi
feito em 62 dias.
As equipas utilizaram
tecnologia própria para digitalizar e disponibilizar as visitas virtuais:
a trekker, - uma mochila que carrega uma coluna com um sistema de quinze
lentes no topo (cada uma apontada num ângulo diferente e que tira fotos a cada
2,5 segundos) - e o trolley - um carrinho utilizado para contornar
objectos e percorrer espaços interiores, capaz de gravar com um maior detalhe.
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