José Manuel
Nada como um ano após o outro,
e foram muitos, mais precisamente NOVE, para que chegássemos aqui, mais
precisamente a este ponto onde você está.
Você conseguiu se livrar do
primeiro, o mensalão, conseguiu passar uma estopa suja sobre a VARIG, que você
destruiu a seu bel-prazer e para rechear os seus bolsos, mas não vai conseguir
se livrar deste.
Sabe por quê? Não? É a justiça
divina se manifestando, são aqueles mil e tantos do AERUS, que morreram por tua
causa, e que agora estão com a chave da cadeia nas mãos e vão te assombrar mais
ainda.
Tá com medo? Nós também.
Foram NOVE anos de medo, não,
de pavor, não, de terror, pelo que nos fizeste.
Perdemos tudo, a nossa saúde,
os nossos bens, a nossa dignidade, mas vamos te assombrar pelo que resta da tua
vida. Nós nunca usaremos uma tornozeleira, que é a mais execrável das situações
onde um ser humano pode chegar.
Vais eternamente ouvir os
nossos gritos e os motores dos aviões que calaste para sempre, pois são a
consciência do mal que fizeste. O azul vai te assombrar e não adianta mais te
esconderes atrás do vermelho, porque o céu que vais ver através de um quadrado,
é azul e branco como a pintura daquela empresa que arruinaste.
Tá com medo, Dirceu?
Título e Texto: José Manuel, um dos que você arruinou,
2-7-2015
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