domingo, 3 de outubro de 2021

[As danações de Carina] Pequenas dicas para sermos felizes

Carina Bratt 

SAIBAM, MINHAS AMIGAS E LEITORAS, que a nós, mulheres, cabe, sem dúvida alguma, uma grande responsabilidade dentro do lar. Fazemos referências aquelas que se compenetram, se assenhoram e se dedicam, realmente, com os devidos esmeros aos seus deveres dentro dos papeis de esposas e mães. Enquanto seus maridos estão fora, seja no trabalho, ou com os amigos, jogando uma pelada, procurem tirar o necessário proveito e subsídio para mantê-lo em evidência e nos trilhos. Repetindo: ele quem?! O LAR!  

As mulheres devem, sem esmorecimentos, cuidar de tudo.  Muitas de nós acham que, no fim de um dia infindável, se sentirão cansadas, exaustas, querendo mais um bom sofá diante de uma tevê para esquecer todas as horas indigestas e insípidas, enervantes e fadigosas pelas quais tiveram que passar. É verdade, sem dúvida alguma. Entretanto, todas nós devemos compreender, este lado estropicioso e escuro se faz muitas vezes oriundo ou surge, do nada, originado de um estado mental que devemos curar, como a um machucado, reagindo energicamente com as próprias forças morais que existem com abundância farta dentro de nossos corpos. 

Talvez vocês, minhas amigas e leitoras, julguem que estamos sendo otimista demais.  Acreditem, não é tanto assim. Encarem, apesar dos pesares, os fatos dentro de uma realidade lógica e plena e verão que não somos tão exageradas em nossos julgamentos. É possível que algumas de vocês estejam cansadas e ‘pra baixo’, por levarem as coisas muito à sério, grosso modo, na ponta da faca. Talvez agravem ou vislumbrem os valores das situações surgidas, gastando energias naquilo que não valem a pena e poderiam ficar para um segundo momento, ou até mesmo, para depois.  

Se estiverem apenas chateadas, de saco cheio com seus trabalhos, não há dúvida que sentirão uma estafa acima do que se poderia cognominar de insuportavelmente suportável, como diria Danuza Leão. Entendam, caríssimas, ou pelo menos tentem, que não há necessidade de ficarem aborrecidas, pê da vida, querendo jogar tudo para o alto, abandonar o barco, chutar o pau da barraca. Com um pouco de esforço vocês acharão algo de interessante e aproveitável, de magnânimo e sutil em tudo o que fizerem ou que carecerá ser feito algum tempo logo à frente. 

Vamos dar dois exemplos simples, exemplos estes tirados, o primeiro, do livro ‘Experiência do lar: Como tornar sua casa um lugar de amor e paz’, de Devi Titos, em parceria com a sua filha Trina Titus Lozano, com a magnífica tradução de Susana Klassem. Os autores, sustentam que ‘o lar é onde o coração se forma’. E corroboram: ‘tenha calma. Adicione beleza e valor à tudo o que fizer para que a sua casa se torne um lugar de amor e paz’. 

No mesmo entendimento e aqui apresentamos o segundo exemplo, desta feita, de T. D. Jakes em seu precioso trabalho ‘A Dama, seu amado e Seu Senhor: As três dimensões do amor’ Jakes leciona que ‘ficar aborrecida faz parte do dia a dia. Com um pouco de esforço achará algo de interessante em tudo o que se propuser a realizar.  Se cantar uma canção enquanto trabalha e se lembrar de abençoar os filhos cujas camas estiver arranjando, agradecer à Deus o esposo, o companheiro, aquele ser que o Pai colocou em seu caminho, sem nada pedir em troca, se sentirá regiamente compensada’. 

Mais à frente, T.D. Jakes fecha seu pensamento explicando: ‘talvez descubra, no final de tudo, que não está tão cansada assim...’. O valor de todas nós, representantes do belo sexo, notadamente como esposas e donas de casa, representa o mais alto e sublime espírito de renúncia e abnegação. Este deve ser o ponto nevrálgico que nos manterá vivas e com o sangue pulsando por nossas veias, a todo vapor. Saber descobrir e discernir, sobretudo discernir pequenos pontos obscuros é e será como compreendermos a nós mesmas de uma forma concludente e energicamente abrangente.  

Tenham em alerta, queridas amigas, que Papai do Céu nos deu a Felicidade. E ela, a Felicidade, deve, sempre, haja o que houver, nos proporcionar e nos propiciar o momento mágico ou aquele instante-encanto augurado em que organizaremos o nosso cantinho sagrado, o nosso lar, a nossa casa, o nosso mundo. Enfim, neste ponto da vida, devemos santificar e agradecer tudo o que nos foi dado com o carinho auspicioso do Altíssimo. Trabalhem cantando e sentirão um conforto inebriante no espírito, e, logicamente, o seu ‘eu’ interior, ou de forma mais abrangente, a nossa essência, o nosso palco escondido se transformará em um festival interminável de entretenimentos com as mais diversificadas blandícies e melifluidades. 

Título e Texto: Carina Bratt, da cidade de Aracruz, no Espírito Santo. 3-10-2021

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