![]() |
Jorge Jesus, foto: Rafael Marchante/Reuters/Público |
Joaquim Carlos Rocha Santos
As jornadas sucedem-se. Contra
o Benfica, o Vitória de Guimarães foi vítima de um escrupuloso trabalho
arbitral que inovou o conceito e a prática das grandes penalidades, com a sua
abusiva marcação unidireccional. Em Aveiro, o FC Porto sucumbiu à habilidade
arbitral cangalheira da interrupção manhosa e do morredouro de jogadas. Em
suma, os resultados começam a ser justos quando beneficiam o benfiquismo e o
seu suposto anti-sistema que aspira a ser sistema tão frutado como qualquer
outro vinho. De uma época para a outra, caso perca de mais, Jorge Jesus aprende,
reergue-se e compenetra-se de si mesmo e do grande treinador que sabe ser.
Quando começa a ganhar e os ventos da graça a bafejá-lo, desaprende tudo o que
aprendeu, enche-se de soberba e transforma-se no filósofo das notas artísticas
e das bocas ressabiadas. Anda à procura da classe e ela foge-lhe, oscila. Os
árbitros, tal como na época passada, jogam a sua cartada sonsa, interferem nos
resultados, fazem política, arbitram com a neutralidade de um viciado em
Póquer. E se se jogasse mesmo e exclusivamente à bola?!
Título e Texto: Joaquim Carlos
Rocha Santos, do blogue “Palavrossavrvs Rex”, 19-09-2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-