segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Habilidade arbitral cangalheira


Jorge Jesus, foto: Rafael Marchante/Reuters/Público

Joaquim Carlos Rocha Santos
As jornadas sucedem-se. Contra o Benfica, o Vitória de Guimarães foi vítima de um escrupuloso trabalho arbitral que inovou o conceito e a prática das grandes penalidades, com a sua abusiva marcação unidireccional. Em Aveiro, o FC Porto sucumbiu à habilidade arbitral cangalheira da interrupção manhosa e do morredouro de jogadas. Em suma, os resultados começam a ser justos quando beneficiam o benfiquismo e o seu suposto anti-sistema que aspira a ser sistema tão frutado como qualquer outro vinho. De uma época para a outra, caso perca de mais, Jorge Jesus aprende, reergue-se e compenetra-se de si mesmo e do grande treinador que sabe ser. Quando começa a ganhar e os ventos da graça a bafejá-lo, desaprende tudo o que aprendeu, enche-se de soberba e transforma-se no filósofo das notas artísticas e das bocas ressabiadas. Anda à procura da classe e ela foge-lhe, oscila. Os árbitros, tal como na época passada, jogam a sua cartada sonsa, interferem nos resultados, fazem política, arbitram com a neutralidade de um viciado em Póquer. E se se jogasse mesmo e exclusivamente à bola?!
Título e Texto: Joaquim Carlos Rocha Santos, do blogue “Palavrossavrvs Rex”, 19-09-2011

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