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Dilma prometeu
amá-lo, respeitá-lo e mantê-lo seja no Trabalho, na Saúde ou na Pesca.
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BRASÍLIA – Segundo boletim
médico liberado pelo Planalto, logo após ouvir a declaração de amor do ministro
do Trabalho Carlos Lupi, feita em rede nacional, a presidenta Dilma foi acometida
de palpitações e calores generalizados. Semi-desfalecida, a presidenta convocou
as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffman, além de sua mãe. Depois de uma
demorada conversa, na qual houve choro, a primeira mandatária confessou ao
grupo que também acalentava sentimentos complexos em relação a Lupi.
Horas depois, em entrevista ao
vivo no Jornal da Globo, Dilma batucou um refrão do Raça Negra: "O amor
faz a gente enlouquecer / faz a gente dizer coisas / Pra depois de arrepender/
Mas depois, vem aquele calafrio / E o medo da solidão faz perder o
desafio". Findo o último verso, a presidenta piscou para a câmera e
sussurrou: "Lupito, essa é para você". A seguir, fez um coração com
as mãos.
Pela manhã, os dois enamorados
se encontraram no Parque da Cidade, bucólico jardim no Rio de Janeiro conhecido
por gerações de noivos que ali registram as fotografias de seus enlaces
amorosos. Repórteres presentes à cena informaram que os dois chegaram num Monza
azul, Dilma guiando e Lupi no banco do carona. Em comentário chistoso, o
ministro confidenciou a um cinegrafista da RedeTV! que lhe parecia algo
exagerada a quantidade de laquê do penteado presidencial.
Seguiram-se as belas
formalidades. Vestido em trajes búlgaros, Lupi abriu uma caixa com a logomarca
da Vale do Rio Doce e de lá sacou duas alianças de ouro. Com olhar republicano
fixado na presidenta, pôs-se então a solfejar: "Esse metal precioso foi
garimpado no coração do Brasil com o suor de trabalhadores qualificados por
ONGs de inclusão social. Aceite esse sacrifício de nosso povo e sele de uma vez
por todas a nossa eterna aliança". Os assessores próximos à cena não
contiveram a emoção ao registrar a resposta de Dilma: "Aceito, mas você
terá de pedir minha mão para mamãe".
Os dedos carmesins do
crepúsculo mal avançavam sobre o céu fluminense quando decidiu-se marcar as
bodas. Michel Temer ligou para exigir que todos os padrinhos sejam vinculados
ao PMDB. O partido, que também ficou responsável pela organização da cerimônia,
estabeleceu convênios com doze ONGs que irão coordenar todos os aspectos do
núbil evento. "Compramos dezoito sacos de arroz para atirar sobre os
noivos, e conseguimos fechar o contrato em prestações de R$ 3 milhões",
explicou o vice-presidente.
Aturdido com a notícia, Edison
Lobão prometeu recorrer ao STF para anular o casamento.
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