quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Em Portugal as exportações subiram 12,4% e importações cairam 10,5%

Calçado português teve "um dos melhores desempenhos de sempre"
 
Foto: Arquivo JN
O aumento de 16% nas exportações de calçado português é "um dos melhores desempenhos de sempre do sector", destacou, esta quinta-feira, a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado.
Com esta 'performance', salienta, o sector português do calçado reforçou ainda mais o seu "estatuto como produto que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa", alcançando um saldo positivo superior a mil milhões de euros no final do ano.
Em 2011, as exportações cresceram o triplo das importações, que evoluíram 5,7%, para 541 milhões de euros.
Segundo os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, de Janeiro a Dezembro o sector colocou mais 75 milhões de pares em mais de 130 países dos cinco continentes.
As exportações portuguesas de calçado estão a crescer em practicamente todos os mercados, em especial da União Europeia como Alemanha, França, Espanha e Holanda. Fora do espaço europeu, destaque para os bons desempenhos no Canadá, China, EUA, Japão, Países Árabes e Rússia.

Exportações subiram 12,4% e importações caíram 10,5% 

Foto: Koji Sasahara/AP/JN
As exportações portuguesas aumentaram 12,4% e as importações caíram 10,5% no último trimestre de 2011, em comparação com o período homólogo.
Os dados, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), representam uma queda para quase metade do défice comercial português entre os últimos três meses de 2010 e o mesmo período de 2011 - de 5.640 milhões para 2.825 milhões de euros.
A taxa de cobertura (percentagem das importações que são "pagas" pelas exportações) foi 79,5%, um aumento de 16,2% em relação ao último trimestre de 2010, de acordo com as estatísticas do comércio internacional do INE.
Esta melhoria no comportamento das exportações deve-se essencialmente ao comércio extracomunitário. No último trimestre de 2011 houve um aumento significativo nas exportações para os países da União Europeia, de 7,7%.
No entanto, o crescimento nas exportações para fora do espaço comunitário foi muito maior - 26,5%. Ainda assim, as saídas para países da União - e mesmo apenas para os 17 da zona euro - continuam a representar mais de dois terços das exportações portuguesas.
A taxa de cobertura do comércio extracomunitário já chega aos 86,8%. Excluindo combustíveis e lubrificantes, Portugal tem mesmo um robusto excedente com o resto do mundo: uma taxa de cobertura de 158,2%.
Ainda segundo dados do INE, a quebra nas importações durante o último trimestre deve-se sobretudo aos decréscimos na categoria de "veículos e outro material de transporte", reflexo da quebra muito forte nas vendas de automóveis em Portugal no final do ano passado e também de um efeito estatístico ligado à compra de material militar em Dezembro de 2010.
As categorias de produtos que resultaram no crescimento das exportações incluem combustíveis e lubrificantes, uma subida "à qual não é alheia a retracção do consumo interno, que cria a necessidade de escoamento deste tipo de produtos para mercados externos", escreve o INE.
Também são destacados os aumentos nas categorias de produtos alimentares e bebidas (mais 16,5%) e fornecimentos industriais (mais 13,3%).
Fonte: Jornal de Notícias, 09-02-2012
 
Que horror!

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