sexta-feira, 13 de julho de 2012

AMIA, dezoito anos depois

O regime dos aiatolás está (in) devidamente diplomado em IMPUNIDADE


Beatriz W. de Rittigstein
Por esses dias se completam 18 anos passados após o ataque terrorista que destruiu a sede da AMIA da comunidade judaica, en Buenos Aires, ceifando a vida de 85 pessoas e produzindo centenas de feridos.
 Há aspectos dessa tragédia que não acabam de aflorar, como a cumplicidade argentina. Em que pese os numerosos discursos e tantas promessas que se têm escutado nestes 18 anos, não se percebe um compromisso real e autêntico por parte do governo argentino para seu pleno esclarecimento; menos ainda, o propósito de julgar todos os culpados.  Em 2006, os promotores Alberto Nisman e Marcelo Martínez denunciaram o governo iraniano de ter planejado e o Hezbolá de ter executado o odioso atentado em Buenos Aires. A seguir, o juiz Canicoba Corral ordenou a captura de sete funcionários iranianos e de um terrorista libanês. Em 2007, a Interpol ratificou as acusações e ordenou a emissão de circulares vermelhas de captura dos prófugos iranianos. O governo argentino requereu a extradição para a Argentina dos imputados para que fossem julgados por um tribunal argentino ou estrangeiro, mas o Irã se negou a acatar a sentença.
Apesar de, em função disso, as relações diplomáticas entre Buenos Aires e Teerã terem se esfriado acentuadamente, hoje em dia, a Argentina já começou a reiniciar tais laços diplomáticos, intensificando o comércio com o Irã, que se converteu no segundo comprador da soja argentina; e, o quarto importador em geral, depois da China, Índia e União Europeia.
Um diploma de impunidade foi conferido, assim, ao regime islamo-fascista dos aiatolás e a seus subalternos libaneses, o que os habilita, pela prática na Argentina, a exportar o terror islâmico por todo o mundo.
Em geral, seus alvos são os israelenses ou judeus de todo o mundo, mas outras potenciais vítimas não estão descartadas, principalmente pela possibilidade de estarem na hora errado e no momento "equivocado" para serem imolados. Só nos últimos meses perpetraram ataques na Índia e na Tailândia e tentaram atacar no México, na Geórgia e no Quênia.
Justiça tardia é uma completa injustiça e a que deve ser servida nesse caso já conta com 18 anos de atraso.
Título e Texto: Beatriz W. de Rittigstein, El Universal, Venezuela
Tradução: Francisco Vianna

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