Alberto de Freitas
Os portugueses – não existem
dados de reações no resto do mundo – abriram a boca de espanto, perante o
desmascarar de Miguel Relvas, o nosso Al Capone.
E apontam-se cúmplices. Começa-se pelo Brasil, com o enumerar das amizades tenebrosas. Com nomes e tudo…
quando… oh meu Deus, como foi possível tal engano: os descriminados
delinquentes, fazem parte do partido no poder. Bem, o Relvas continuava
delinquente, mas, os presumidos cúmplices – iminentes figuras da esquerda
brasileira – não passaram de vítimas de tão tenebrosa personagem. E, assim, a
ligação ao Brasil, caiu no esquecimento.
E Angola? Sim, Angola… ops… É
pá, então não é que as amizades, também fazem parte do partido no poder. É
melhor deixar cair tais suspeitas, porque se começa a escarafunchar ainda se
chega a suspeitos acima de qualquer suspeita.
Resta Portugal. Aí, a Revista
Visão faz capa e apresenta-nos detalhada pesquisa jornalística de elevado
interesse político e, quiçá, histórico. Onde se demonstra a maldade da
criatura, que, cometeu o crime de nunca ter transgredido a Lei. Nem uma
multazinha de trânsito ou construção de marquise sem autorização camarária.
Tentou-se o testemunho de
Natalina Pintão – ex-sogra, mãe de Paula, com início de namoro
“enfarinhando-se” com o suspeito (que deve ser bem melhor que feito no areal) –
que se limitou a confirmar que o homem se fartava de estudar…
Bom, a quem não leu o artigo
(de fundo) da revista Visão, deixo um conselho: não leia.
A dona Gertrudes que vende fruta no mercado de Campo de Ourique, ou o Toni da
Burra que tem uma horta em Odivelas, terão, provavelmente uma história mais
interessante que o presumido bandido. Excluindo o pormenor que, tanto a
Gertrudes, como Toni da Burra, nunca terem pensado em privatizar a RTP.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 01-8-2012
NE: A matéria da revista
Visão, nº 1012, de Miguel Carvalho, aqui. O
mesmo que assina a matéria, em agosto de 2011, “Miguel Relvas: Brasil S.A., poder, dinheiro…”
Sobre o mesmo gângster:
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