
Gaspar justifica a situação
com tudo o que de mal se fez nos últimos anos. O que talvez não necessitasse,
já que excluindo o mau-olhado ou praga maléfica, não deixa lugar a dúvidas.
Em algo MFL deve ter razão:
"O Documento de Estratégia Orçamental foi feito de acordo com os
objectivos que a troika impôs” e, depois, “construíram-se os indicadores de
forma a encaixar naqueles objectivos".
Gaspar estará limitado a gerir
conforme exigências dos credores. E??
Não é o espectável? Fomos nós
que contribuímos para tal situação: fizemos a festa, deitámos os foguetes...
Gaspar apanha as canas.
O que esta gente estranha é o
facto de Gaspar não se vitimizar. Arrastar-se choramingas jurando querer ser
bonzinho para o povo, mas os maus da fita não deixarem. Ao estilo "Syriza".
Pelos vistos não só a esquerda
se mostra adepta da desresponsabilização. O PSD profundo - os verdadeiros
inimigos, porque os adversários estão na oposição - teme perder eleições que
garantam a estabilidade das clientelas. Quer governar como se fosse o PS:
"católicos de credo na boca e pecado na acção".
Para Gaspar a responsabilidade
do que se passa é nossa. Sair dela depende de nós.
Uma coisa é os outros
ajudarem-nos, outra, os outros assumirem-nos.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 03-05-2013
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