sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os mitos alarmistas do socialismo verde

Francisco Vianna
Principalmente, para desviar a atenção de problemas que realmente afetam a vida humana, como a poluição das grandes cidades, a morte de rios que se transformam em esgotos humanos e industriais a céu aberto, a perda de solo agricultável pela erosão e consequente açoreamento de rios, além da perda de nascentes e mananciais em seus vertedouros, é que políticos, quase sempre ditos “socialistas”, se dedicam tanto a promover, quase como uma religião, falácias ambientalistas tais como o famigerado “aquecimento global” e a produção de “gases de efeito estufa” e outras sandices, não raro sem conseguirem esconder, por trás de toda a atual concepção mais egológica do que ecológica, a intenção de enriquecimento próprio, como é o caso do ex-presidente americano Al Gore e sua cultivada indústria de “créditos de carbono”.


Temos muito a fazer para despoluir o ar, as águas fluviais e marítimas, eliminar a erosão e perda de solos agricultáveis, manter e recuperar a mata ciliar dos nossos cursos d’água de modo a evitar o seu açoreamento, e explorar nossas riquezas florestais e minerais de modo racional e sustentável e não, simplisticamente, deixá-las lá “deitadas eternamente em berço esplêndido”.
No tocante a tudo que é vivo, se houver o interesse da humanidade em consumir da flora e da fauna, essa vontade não pode se distanciar da convicção de que, para tal, esses seres vivos, animais, fungos e vegetais devem ser produzidos de modo intensivo e racionalmente sustentável.
Já se foi, de há muito o tempo, a simples atividade extrativa, que hoje só se presta para as pequeníssimas populações de silvícolas e aborígenes em sua primitiva vida tribal. Aliás, no Brasil, eles podem entrar nas matas, colher espécimes vegetais à vontade, caçar o que lhes der na telha, pescar o que quiserem. Mas o “homem branco”, civilizado, se fizer isso vai preso por ‘crime ambiental’ inafiançável.
Não há, como querem alguns exegetas do socialismo verde (que é verde e amarelo por fora, mas vermelho por dentro), desse ‘socialismo melancia’, formas de transformar as populações humanas de hoje em imensas tribos indígenas, vivendo na idade da pedra lascada, porque assim, segundo eles, não afetariam a “grande mãe Gaia”.


Não podemos cair no engodo de aproveitadores, que recebem gordos orçamentos por causa do terror que se dedicam religiosamente propagar por ameaças pífias e irreais como a do ‘aquecimento global’, num planeta que acaba de entrar em novo ciclo de esfriamento, chamado de ‘miniperíodo glacial’, causados pelo arrefecimento cíclico da atividade solar e que têm durado, em média de 60 a 70 anos e já provocou, desde o fim da última década, uma queda de 0,7 graus centígrados na temperatura média do planeta.
É isso mesmo que acabou de ler: prepare-se para verões mais amenos e invernos mais rigorosos nas próximas seis ou sete décadas. Quem diz isso são os climatologistas, os únicos e verdadeiros cientistas envolvidos com o estudo metódico e científico do clima regional e planetário. Não os “ecologistas”, que são políticos e seguidores de partidos que estão mais para seitas religiosas (pois acreditam em dogmas e não em verdades estabelecidas cientificamente), do que para qualquer outra coisa que não seja o estabelecimento de um “governo mundial”, centralizador, capitalista de estado e autoritário, a que chamam de “socialismo global”.
Por mais que a humanidade tentasse “aquecer” ou “resfriar” o planeta, não conseguiria sequer fazer cócegas num sistema que depende única e exclusivamente da atividade solar para controlar essas variações físicas planetárias eminentemente cíclicas.
Um dos mais falaciosos dogmas da ‘religião verde’ é a ideia fajuta que tentam passar de que qualquer gás lançado na atmosfera teria a capacidade de produzir um “efeito estufa”, quando se sabe que isso é impossível, pois eles não têm – como as nuvens – qualquer capacidade de refletir de volta à superfície do planeta o calor que o sol projeta sobre ela. Se houvesse a trágica possibilidade de se impedir a formação de nuvens de vapor d’água na atmosfera, não haveria efeito estufa nenhum e a vida, tal como conhecemos simplesmente desapareceria da face da Terra. Graças à sabedoria divina, as nuvens nos garantem um saudável efeito estufa que age como um sistema eco-estabilizador ambiental necessário para que os seres vivos, vegetais e animais possam viver e prosperar dentro de extremos climáticos perfeitamente toleráveis. Os climas de alguns desertos do planeta, tórridos sob a luz do sol e gélidos à noite, nos dão uma ideia de como seria a vida no planeta se não houvesse o bendito “efeito estufa” que nos é proporcionado pelo ciclo da água e a formação de nuvens. O oxigênio, o ozônio (uma forma de oxigênio), o nitrogênio, os gases nobres e, principalmente, o gás carbônico (CO2) – mais estigmatizado deles pelo dogmatismo verde – não têm qualquer capacidade mensurável de agir como agem as nuvens e as partículas em suspensão na atmosfera e exercerem qualquer influência na temperatura global.
Na verdade, o gás carbônico é o gás da vida, porque é a principal fonte de carbono dos vegetais clorofilados, que o capturam da atmosfera e, através da fotossíntese, extraem o carbono como alimento e devolvem para o ar o oxigênio. Esse mesmo oxigênio que é tão vital para os animais, eles, os vegetais, também, como qualquer ser vivo aeróbio, utilizam para a respiração celular, num processo mitocondrial conhecido como explosão respiratória.
No tempo em que as escolas ensinavam Química Orgânica, no antigo curso científico, e a quase totalidade dos alunos estudavam para aprender e não para passar de ano selecionando e colando textos da Internet, como acontece hoje, sabemos que tudo o que vive é orgânico, ou seja, é composto de carbono. Aprendemos também que nas priscas eras da adolescência do planeta a atmosfera da Terra chegou a ter algo em torno de 30% de gás carbônico (dióxido de carbono), graças ao que os vegetais proliferaram e cobriram a superfície do planeta. Hoje, a concentração desse santo gás na atmosfera terrestre é quase uma raridade e não passa de algo em torno de apenas 0,3 % e os socialistas inventam os tais “créditos de carbono”, dizendo que a concentração desse bendito gás deve ser diminuída e talvez, que sabe, até eliminada, para desespero e morte de toda a vida na terra. Já viram ou ouviram tamanho disparate?
E por que agem assim os socialistas?
Simplesmente porque os EUA, o país antítese do socialismo, resolveram – e com muita razão – não assinar o tal ‘Protocolo de Quioto’.
Pronto! Bastou isso para que a esquerda do espectro político abraçasse a ‘causa do ecologismo alarmista’ como parte da sua doutrina marxista. E mais, apoiando tudo que os americanos condenam e condenando tudo o que eles apoiam, a esquerda levou a causa “ecológica” ao paroxismo de considerá-la quase como uma religião. O simples fato de eu estar escrevendo essas linhas já irá me garantir o rótulo de “direitista”, o que me envaidece, uma vez que sempre fui antissocialista.
Mas o problema aqui não é apenas ideológico, mas, como sempre, a prática socialista de pregar fraudes dando-lhes um ar de plausibilidade que, no caso ambientalista, não resiste a mais superficial análise científica de suas alegações. O alarmismo ambientalista é como a conhecida e sua falaciosa dialética materialista: suspeitas infundadas, manipuladas da forma correta viram verdades incontestáveis, dentro da mais autêntica receita goebbelsiana ou gramsciana. Quem discorda dele com base no que diz a maioria dos verdadeiros cientistas clima, que são os climatologistas, é atirado na vala comum da “direita”, o que vem conferindo a esse adjetivo – e ao grupamento humano que a ele faz jus – uma série de virtudes desprezadas pelos demais.
Título e Texto: Francisco Vianna, 10-05-2013

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