José Manuel
Em Geopolítica não
existe fã-clube de políticos ou torcida de presidentes, sejam eles quem forem.
As análises e os estudos se
debruçam sobre que tipo de política está sendo executada por determinado país e
se essa política é ou não interessante ao desenvolvimento do nosso próprio
país.
Por exemplo, fatos ocorridos
recentemente nos Estados Unidos da América do Norte estão colocando em xeque,
no caso do Brasil, acordos firmados e toda uma política de desenvolvimento
planejada para as próximas décadas.
O atual presidente daquela
importante nação do norte, deu continuidade ao longo de seu mandato à
cooperação seja diplomática, comercial ou militar com o Brasil, sendo um
parceiro importante nessas relações bilaterais.
Durante seu mandato fomos
recebidos com bastante respeito em todas as áreas e assinamos acordos de
cooperação comercial, militar e tecnológica.
O Brasil foi alavancado a uma
posição importante no cenário mundial e até convidado a fazer parte, como
observador, da Otan, fato extremamente importante para a nossa defesa, pois
sendo um país com uma costa atlântica de mais de oito mil quilômetros, nunca
tínhamos estado tão bem neste aspecto.
Porém, ao que tudo indica, algo deu errado por lá e agora o Brasil corre o risco de ser marginalizado pela nova administração que mesmo antes da certeza de sua posse já sinalizou isso via comentários deprimentes a uma diplomacia moderna.
A forte concentração de poder
e riqueza nas mãos de apenas alguns está provocando o caos político e
intelectual até em nações poderosas como os Estados Unidos pelo fácil manejo
das mentes de seus habitantes em qualquer camada social.
No Brasil não será diferente e a censura protagonizada por plataformas TI muito utilizadas nas três últimas décadas, diante de uma nova ordem geopolítica mundial, começam a produzir um pânico generalizado na população, pois a sociedade brasileira nunca esteve preparada para este advento súbito.
Agora, a conscientização dos
países menos protegidos como o Brasil, por exemplo, deverá se concentrar e
bifurcar essencialmente em duas atitudes como, por exemplo, a não intromissão
externa ou permissão de formação desses oligopólios gigantes e a fragmentação
das informações via plataformas múltiplas e interligadas, para que fatos
deploráveis como o que estamos vendo, não voltem a ocorrer no futuro.
É preciso tomar muito cuidado, pois em mais algum tempo entrarão em nossas cozinhas para determinar nosso tipo de alimentação.
Título e Texto: José Manuel, 12-1-2021
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