quinta-feira, 4 de março de 2021

Secretário de Saúde do RJ descarta novas medidas restritivas no Estado

Carlos Alberto Chaves comparou um possível toque de recolher às ações da ditadura militar

Larissa Ventura

Na manhã desta quinta-feira, 4 de março, o Secretário de Estado de Saúde no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves [foto], em entrevista ao Bom Dia Rio, na TV Globo, descartou a possibilidade de novas medidas restritivas serem adotadas pelo governo estadual e afirmou que o governo já adota medidas de combate ao coronavírus.

O secretário disse que existe um alarmismo diante da covid-19 e comparou um possível toque de recolher às ações da ditadura militar.

Questionado sobre a necessidade de o governo adotar ações preventivas, o secretário respondeu que as medidas estão sendo realizadas. Ele defendeu que a melhor solução é intensificar a distribuição de vacinas, e que a ocupação de leitos no estado não justifica a necessidade de maiores contenções até o momento.

A prevenção é importante e estamos tranquilamente fazendo isso. A prevenção é a pesquisa, os exames de saúde, o monitoramento dos leitos, junto com a presença da saúde dos municípios. Qual a solução para isso tudo? É a vacina, 70% da população, nós ficamos tranquilos” afirmou o secretário.

Chaves ainda criticou especialistas que têm defendido o aumento nas restrições no estado: “Eu tenho que pensar que muitos desses pesquisadores nunca botou (sic) a mão em um doente, nunca viu um doente na frente. É muito fácil falar dentro de um ar-condicionado. Estamos fazendo a prevenção sim!“, disse o secretário.

A partir desta sexta-feira (5/3), a prefeitura do Rio adota novas medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19. Bares e restaurantes terão ‘toque de recolher’ e não podem funcionar após às 17 horas, boates, quiosques e feiras não poderão funcionar e ambulantes não vão poder trabalhar nas praias da capital. A medida vai até ao dia 11 de março.

Título e Texto: Larissa Ventura, Diário do Rio, 4-3-2021

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