José Manuel
Fevereiro de 1979, eu estava
fazendo um curso de pré-vestibular, após ter desistido de um baseamento para
Los Angeles. No texto "Voo VARIG 967 - Tokyo/Los Angeles" faço referência a um casal, cuja
esposa, Mirian, conheci durante esse curso.
E também escrevi que o casal havia me convidado para uma vigília na Pedra da Gávea com um grupo, para um certo contato de terceiro grau lá, e que eles haviam contratado inclusive um guia para levá-los até ao topo, mas que não pude ir pois nessa noite programada estaria voando de Miami para o Rio, o que realmente aconteceu na noite daquela quarta-feira desse mês de fevereiro.
Pedra da Gávea e Pedra Bonita |
Adoraria ter ido e participar
dessa experiência nova para mim e, principalmente, de ter ido ao cume da Pedra
da Gávea, coisa que sempre tive vontade de fazer.
Infelizmente não deu, fiz a
minha programação Miami/Rio e naquela quarta de manhã estava de volta. Como de
praxe, após um voo cansativo, dormi o dia inteiro. Pelas 17 horas, a Luiza,
minha namorada à época, ligou para sairmos naquela noite. Gostava muito da
Luiza, porque era uma pessoa muito legal, muito companheira, mas ponderei que
estava cansado e recebi a contraproposta de que ela me buscaria em casa para
simplesmente darmos uma volta de carro.
Antes que ela chegasse, liguei
para o casal referido, para saber como tinha sido a experiência lá em cima,
naquela noite e até que horas haviam permanecido por lá.
Realmente haviam ido, e que a
experiência da subida, anoitecendo, havia sido ótima e lá permaneceram até de
madrugada, porém, o objetivo que era o tal contato não aconteceu, para
frustração de todos.
Saímos, e a Luiza que já era
bonita, dirigindo então seu Alfa Romeo azul lindo de morrer era o próprio
charme personificado e tomamos a direção de São Conrado e Barra.
Depois do túnel já chegando à
Barra, sugeri que fossemos a um barzinho ali logo no início da Barra. Ficamos
um pouco no bar e logo fomos andar na praia, tipo 23h, pois estava uma noite
belíssima de luar e suave brisa agradável. Sentamo-nos na areia, eu de costas
para o mar e ficamos conversando sobre o convite que havia recebido, lamentando
não ter ido, quando percebi uma luz forte vindo na nossa direção, acima do
maciço da Tijuca. Chamei sua atenção para aquela luz e achamos que seria um
avião, porém, ao chegar ao través da Pedra da Gávea, repentinamente fez um
ângulo de 90° à esquerda em direção à zona sul.
Claro que não era um avião com
aquele tipo de comportamento e então me dei conta de que fazia 24 horas que o
tal grupo da Mirian havia subido a pedra para um contato.
Imediatamente nos levantamos, pegamos o carro e tomamos o rumo da estrada do Joá, por ser um lugar alto e podermos acompanhar o objeto. Lá em cima, vimos que se deslocava lentamente em direção ao Leblon e fomos atrás, indo em direção ao Túnel Dois Irmãos para no final deste, dobrarmos à direita no sentido Leblon.
Chegando à praia, nem sinal do
objeto e tomamos o rumo da Lagoa, quando o avistamos outra vez indo em direção
a Botafogo.
Chegando lá, fomos ao mirante
do Pasmado, onde se descortina uma vista 360° daquela área e… nada!
Já por volta de meia noite e
meia, sugeri a Luiza que fossemos ao Cristo, sugestão que topou na hora, e lá
estávamos pouco depois subindo a estrada do Corcovado em direção à estátua do
Cristo. Ao dobramos a última curva à direita quase chegando ao estacionamento, sentimos
e vimos uma forte explosão na mata, possivelmente um transformador se
incendiando. Segundos depois toda, a iluminação da área desapareceu e chegamos
ao estacionamento completamente no escuro.
Ficamos por lá durante uns
vinte minutos na esperança de que a iluminação voltasse e pudéssemos ver o que
estávamos perseguindo. Afinal, sem a luz voltar resolvemos subir as escadas em
direção à estátua, pois a noite era muito clara e como muitos carros estavam
estacionados, lá em cima deveria haver um bom número de pessoas.
Uma vez aos pés do Cristo,
iluminação apagada, descemos a escadaria frontal e nos unimos a um grupo de
italianos na amurada voltada para a lagoa Rodrigo de Freitas. O espetáculo de
ver a cidade iluminada ficou realçado pela escuridão à nossa volta, algo
lindíssimo, indescritível.
E então, de repente, vindo do
lado direito, da direção Pedra da Gávea vimos surgindo aquelas duas luas
superpostas, a maior em cima, bem iluminadas e enormes.
Nossos corações dispararam sem
saber o que fazer e comecei a prestar atenção também na reação das pessoas ao
nosso lado. A reação era… nenhuma!!!
Quase passando à nossa frente, niveladas à nossa altura e visão, começamos a gesticular e falar alto apontando para ver se alguém via o que estávamos vendo, mas nada aconteceu e só eu e Luiza víamos aquilo enorme, deslumbrante bem à nossa frente. A maior era do tamanho de uma lua cheia com iluminação amarelo alaranjado forte, a de baixo menor, mas com a mesma intensidade de iluminação.
Não era possível que ninguém
estivesse vendo aquilo bem à nossa frente!!
Ficamos como que petrificados
pois percebemos que aquilo só se mostrava para nós. Logo depois, foi lentamente
tomando o rumo norte, direção Niterói, mar adentro desaparecendo talvez uns
trinta minutos desde a aparição.
E então… a iluminação voltou e
todos aqueles turistas bateram palmas, sem terem visto absolutamente nada. Eu e
Luiza olhávamos um para o outro sem poder acreditar no que nos havia sucedido,
ao mesmo tempo felizes por ter valido a pena aquela busca incessante, para nós
uma vitória.
No caminho de casa, chegamos à
conclusão de que o casal amigo realmente tinha recebido a mensagem para o
contato, mas que certamente nossos horários eram 24 horas diferentes de quem
"pilotava" aquilo!
A lamentar, a falta de uma
câmera fotográfica para registrar o fato, ficando como única prova, a minha
descrição escrita e oral. Nem a da Luiza existe, pois lamentavelmente foi muito
cedo para os braços do Pai.
Isso foi em 1979, e até 2002, portanto,
23 anos voando, nunca vi nada igual estando a 12 mil metros de altitude
praticamente sempre perto "deles".
Mas jamais vou esquecer essa
noite em que tive o meu primeiro e único contato OVNI.
Agora, por que eu? Porque
naquela semana iniciamos a caçada ao VLU, já escrito em texto anterior. Por quê?
Não tenho essas respostas.
Relacionados:
Voo Varig 967 – Tóquio/Los Angeles, 30 de janeiro de 1979
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[MH-370 versus PP-VLU] Segunda parte: O PP-VLU
[MH-370 versus PP-VLU] Primeira parte: As aeronaves
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VI Várias confusões destas 2 luas, Principalmente no hemisfério norte.
ResponderExcluirEis a foto das duas luas geralmente confundida com OVNI.
https://mundocurioso.superuniverso.com/hoje-a-lua-estara-em-conjuncao-com-venus/
https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/conjuncao-planetaria-veja-venus-marte-e-a-lua-no-mesmo-ceu-nesta-madrugada/