O empréstimo da 777 Partners caiu na conta do Vasco da Gama na sexta-feira, que iniciou o pagamento de salários nesta segunda-feira
Willams Meneses
O valor de R$ 70 milhões referente ao empréstimo da 777 Partners já está com o Vasco. O dinheiro caiu na conta do clube no final da última sexta-feira.
Com a grana em mãos, o Vasco
vai priorizar o pagamento de salários atrasados. O clube começou a depositar
nesta segunda os vencimentos de jogadores e funcionários.
Aprovado pelo Conselho
Deliberativo do Vasco no dia 24 de fevereiro, o empréstimo foi transferido pelo
grupo americano no dia seguinte por um acordo informal de que isso seria feito
logo após a aprovação dos conselheiros. No entanto, a paralisação do expediente
bancário por conta do Carnaval e toda a burocracia que gira em torno de uma
transferência internacional dessa magnitude fizeram com que o dinheiro caísse,
de fato, na conta do clube uma semana depois.
Os R$ 70 milhões fazem parte do memorando assinado pelo presidente Jorge Salgado e pela 777 Partners, em Miami, no último dia 21. Mas não representam pacto vinculativo pela venda da SAF nem nada do tipo. Caso a aquisição da SAF pela empresa americana seja concretizada, o valor será abatido dos R$ 700 milhões que o grupo prometeu investir no futebol vascaíno nos próximos três anos.
Se a venda não for aprovada,
esse valor será tratado como um empréstimo comum, a ser quitado com juros e
correções até o dia 16 de setembro deste ano. A taxa de juros é de 15% ao ano,
e foram dadas as opções de compra de quatro jogadores, que não tiveram os nomes
revelados, como garantia.
O Vasco vem planejando nos
últimos dias o que fazer com o dinheiro. De imediato, a ideia é quitar dívidas
emergenciais, como salários atrasados e atrasos com fornecedores. Atualmente,
estão pendentes os vencimentos de janeiro de atletas e funcionários. Os
salários de fevereiro vencem na próxima terça-feira, quinto dia útil do mês. No
entanto, existe no clube um acordo informal de realizar os pagamentos sempre no
dia 20 de cada mês.
O clube também vai aproveitar
o dinheiro para pagar parcelas do acordo com o RCE (Regime Centralizado de
Execuções) em relação a dívidas cíveis e trabalhistas, além de parcelas do
acordo com a PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional), em relação a
dívidas fiscais.
Fonte: Globo Esporte, via Vasco Notícias, 8-3-2022
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