A economia cresceu 1% no primeiro trimestre, o desemprego teve redução dramática e o superávit é o maior em 20 anos
J.R. Guzzo
A economia do Brasil cresceu
1% no primeiro trimestre de 2022, o que não é um marco na história universal do
progresso — mas é simplesmente três vezes mais que “0,3” que os sábios do FMI
previam, com a certeza de quem ganha um Nobel de Economia. É óbvio que os
economistas brasileiros mais procurados pelos jornalistas concordaram de olhos
fechados com essa previsão deprimente — alguns deles, como se sabe, estão nessa
vida há mais de 30 anos, falando sem parar que “o modelo” capitalista morreu no
Brasil, e não vai ressuscitar nunca mais. Era a prova final, segundo eles, que
“o Bolsonaro” está arruinando o país; no máximo consegue “despiorar”, mas com
certeza está conduzindo a economia brasileira para a sua destruição.
Não é só o crescimento
econômico. O desemprego teve uma redução dramática. Caiu de 14,8% para 10,5%,
segundo a última aferição — e isso significa, na prática, que no momento há 100
milhões de brasileiros com trabalho formal, com o índice de ocupação superando
os números de antes da pandemia. É o melhor índice desde 2015. Há nove meses
seguidos o país tem superávit fiscal, gastando menos do que arrecada — apesar
de todas as despesas com o combate à covid, verbas extras para a saúde dos
Estados, 500 milhões de doses de vacinas e o auxílio emergencial em dinheiro
para os cidadãos, hoje no valor de R$ 400 por mês e oficializado com o nome de
Renda Brasil. A inflação de maio foi de 0,4 por cento — cerca de metade do que
previam todos os economistas, analistas de banco e os especialistas do
“mercado”.
Título e Texto: J.R. Guzzo,
Gazeta do Povo, via Revista Oeste, 6-6-2022
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