Almir Favarin
Vivemos numa época onde querem
que os padres se casem e que os casados se divorciem.
Querem que os héteros tenham
relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja.
Que as mulheres tenham corpos
masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos.
Querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes.
Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o
incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo. Há
acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade
e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para
quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade, e se o
tentarem fazer é crime.
Ser a favor da família e
religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de
expressão. Se isso não for o Fim dos Tempos, deve ser o ensaio…
Título e Texto: Almir
Favarin, Teólogo e Psicanalista, 10 de outubro de 2017
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