Alexandre Garcia
A ministra Carmen Lúcia [foto], que agora está no Tribunal Superior Eleitoral, além de estar no Supremo, voltou a ser aquela Carmen Lúcia presidente do STF, que disse “cala a boca já morreu”, ao derrubar uma queixa da campanha de Bolsonaro.
Em um discurso feito fora da
campanha eleitoral, Lula chamou Bolsonaro de “genocida”. Ora, todos vocês sabem
o que é genocida. Hitler é um genocida. Stalin é um genocida. Pol Pot, Mao são
genocidas. Mataram milhões. Genocídio é a morte coletiva, assassinato coletivo.
Ele se referia certamente à pandemia, que é o que tem sido usado contra
Bolsonaro. E nós sabemos que, se for aplicada a palavra “genocida” a essa
pandemia no Brasil, ela tem de ser aplicada aos que não deram tratamento a uma
doença. Isso é gravíssimo. Muita gente acha que 500 mil teriam sido salvos se
fossem tratados.
Mas essa é outra questão;
voltemos ao “genocida”. Para a ministra Carmen Lúcia, trata-se apenas do
direito de crítica, conforme o Supremo já decidiu e está na Constituição, no
artigo 220. E isso mesmo que as opiniões sejam duvidosas, exageradas,
condenáveis, satíricas, humorísticas ou mesmo errôneas; admite-se até a
calúnia, nesse caso. Só que, ao mesmo tempo, a Justiça Eleitoral está mandando
o candidato a deputado federal Deltan Dallagnol, que foi o coordenador da Lava
Jato no Ministério Público, retirar um vídeo em que ele chama o Supremo de “casa
da mãe Joana”. Aí não é direito de crítica, mesmo que a opinião seja duvidosa,
exagerada, condenável, satírica, humorística...
E a juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, está sendo investigada no Conselho Nacional de Justiça porque fez críticas ao Supremo. Ora, ministros do Supremo têm feito declarações críticas, políticas e ideológicas, inclusive no exterior, e têm servido de exemplo para juízes de primeira instância, que resolvem fazer o mesmo. Só que os ministros da suprema corte estão acima do Conselho Nacional de Justiça, não estão sob a jurisdição do CNJ, que não pode processar nenhum ministro do Supremo; só quem pode fazer isso é o Senado, presidido por Rodrigo Pacheco.
Então, eu pergunto a vocês:
será que a Justiça, naquela imagem tradicional, que está com os olhos vendados,
com a espada e a balança, está mesmo com os olhos vendados? Os dois pratos da
balança estão equilibrados? Fica a pergunta no ar.
Alexandre
de Moraes organiza reunião para pedir o que já estava previsto em decreto
O ministro Alexandre de Moraes
convocou o Conselho Nacional de Polícia Civil e organizou uma reunião para
pedir que sejam presos aqueles que aparecerem armados na seção eleitoral. Ele
já tinha se reunido com representantes da PM. Eu não sei por quê. Isso já está
proibido por um decreto do presidente Bolsonaro, de 2019. Aliás, é um dos
decretos que o Supremo, por nove votos a dois, restringiu: no artigo 20, o
decreto diz que quem tem porte de arma não poderá entrar e permanecer com a
arma em lugar público como igrejas, escolas, estádios, clubes, agências
bancárias e outros locais onde haja aglomeração de pessoas em decorrência de
eventos de qualquer natureza, o que inclui a eleição. Cassa-se o porte,
apreende-se a arma e ainda abre-se o processo. O mesmo acontece com alguém que
estiver ostensivamente com a arma, ou andar embriagado, ou sob efeito de droga.
Isso já existe, então, para que chamar a polícia para fazer reunião? Ou será
que eles cancelaram esse artigo 20 também? Porque por 9 a 2 o Supremo restringiu
os decretos do presidente sobre armas durante o período eleitoral...
Título e Texto: Alexandre
Garcia, Gazeta do Povo, 21-9-2022, 22h06
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A ilustre mi"SI"nistra, mil perdões, a ilustre mal"QUI"mista Acarmem Pelúcia não sabe distinguir "Genocidas" de "Casas da Mãe Joana". Vou explicar dentro da minha energúmena falta de conhecimento. "Genocidas" são os fungos espalhafatosos que ocupam as cadeiras do TSE ou "Tocamos Sentadas Esperando". Diferente das "Casas da Mãe Joana", que é a mesma coisa. A poderosa deusa do Olimpo e igualmente do Osujo, a mi''CI"crista deveria, de pronto, proibir os manés e caraminguados, os pulhas e os sem mães que fazem "BOCA de URNA", com suas caras de desprovidos da boa sorte mostrando aos que chegam aos puteiros (ou locais de votação) para exercerem a tal da cidadania estraçalhada, bagunçada, pisoteada, obrigando os coitados e os fodidos a votarem nesses ou naqueles canalhas com caras de santinhos do pau oco. Os monturos de lixos das "BOCAS DE URNA" deveriam ser jogados, depois de passado o espetáculo do circo armado, em frente a sede do TSE Por lá, Tem Suntuoso Espaço. Como o povo é besta...
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza
da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
FOTO LEGENDADA DA MI"SINISTRA" PARMEM RÚSSIA, parte 2:
ResponderExcluir- Velha é a senhora sua mãe, seu fotógrafo desqualificado! Nariz de pato tem seu pai. Tenho dito!
Aparecido Raimundo de Souza
de Vila Velha no ES