José Manuel
Um cálculo recente, baseado em
estudos de longa data, refere que de 1 a 3% da população de um país podem ser
diagnosticados como psicopatas.
Isso significa que uma entre
trinta pessoas é um potencial psicopata, e estimativas recentes, no Brasil, por
exemplo, hoje esse número esteja por volta de seis milhões.
Isso é alarmante, se
considerarmos o perigo desconhecido que ronda uma sociedade, em que normalmente
pessoas com cargos públicos ou privados de grande importância, não são
avaliados corretamente ou sequer o foram, como é o caso dos políticos e
presidentes em geral.
Apenas oitenta e um anos
separam o início de grandes hostilidades globais, com milhões de vítimas,
cidades destruídas, lares desestruturados, provocados por dois psicopatas em
que o simples olhar num semblante fotográfico apenas, já se poderia ter a
certeza do que se passava no olhar louco do alemão de 1939 ou atualmente no
olhar psicoegocentrista russo de 2022.
Mas a humanidade não prestou
atenção naquela época, nem tampouco neste momento a esse detalhe, preferindo
acreditar numa relação normal, sadia entre dirigentes e humanidade. Não era e
não é!
A diplomacia mundial fecha os
olhos e interage com esses psicopatas, como se fossem pessoas normais. Nunca
foram e nunca serão!
E deu no que deu até 1945 com
a Europa destruída, e está dando no momento com um país invadido e destruído
exatamente como na primeira metade do século passado.
De lá para cá, oitenta e um
anos depois, uma enorme relação de casos semelhantes, porém em menor escala,
foram se sucedendo, e a humanidade também continuou não prestando atenção a
esses desvios de personalidade, encobrindo-os com rótulos políticos de direita,
esquerda ou teocracias boçais.
Não se lê um comentário sequer
sobre o assunto, em qualquer área, principalmente a médica, o que seria altamente
aconselhável.
O perfil de um psicopata é muito fácil de verificar.
Vejamos: « Há um desvio
considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O
comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas,
inclusive pelas punições.
Existe uma baixa tolerância à
frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da
violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer
racionalizações plausíveis, para explicar um comportamento que leva o sujeito a
entrar em conflito com a sociedade. » Zenklub
Na semana passada, o psicopata
da hora, ameaçou o mundo com artefatos nucleares, se a sua vontade não for
cumprida.
E o que vemos, é a humanidade
simplesmente paralisada, aterrorizada, de rastros pelo medo da concretização de
suas ameaças, sem que se tome uma simples medida sanitária seja ela qual for,
dentro ou fora de seu país. Ao que tudo indica, novamente vão esperar
acontecer, para se lamentar após o ocorrido.
A sorte de todos, é que o
psicopata age nos estritos limites do seu egocentrismo e sobrevivência, sabendo
que se usar a sua bravata poderá ver a praça vermelha desaparecer do mapa,
junto com a sua família e o seu ego.
Portanto, se nada lhe
acontecer proximamente, o que acho difícil, a probabilidade de isso ocorrer é
altamente improvável que se conclua, pelo alto grau do instinto de
sobrevivência desse tipo de doente mental.
O da hora, está exatamente
dentro destas características. Vejamos:
· Falta de empatia: é comum acharmos que os
psicopatas não possuem qualquer sentimento de empatia por
outras pessoas, mas na verdade, eles são capazes de eleger indivíduos e momentos
para demonstrar algum tipo de afeto. Essa escolha seletiva os faz ainda mais
manipuladores e dissimulados em suas relações;
· Impulsividade: dificilmente aceitam ser
contrariados, rejeitados ou frustrados, por isso reagem impulsivamente de forma
mais agressiva e explosiva, sem se importar com o sentimento ou envolvimento de
outros ao redor;
· Egocêntricos e megalomaníacos: possuem
orgulho exacerbado e sempre acham que estão certos. Essa certeza de seus atos
os faz nunca sentirem medo das suas ações, renegam reconhecer os seus atos e,
consequentemente, não são capazes de sentir remorso;
· Mentirosos: sua mentira é patológica a
ponto de nem saberem mais quando estão inventando algo. Não há também uma
preocupação em não se aproveitar da boa-fé de outras pessoas a partir da
enganação que seu discurso provoca;
· Busca aventuras: a sua incapacidade de
sentir medo ou
preocupação em gerar o medo em outras pessoas, faz o psicopata buscar sempre
desafios que coloquem à prova a sua capacidade de quebrar regras e de fugir da
monotonia atrás de adrenalina;
· Antissociais: regras e parâmetros sociais
não entram no mundo dos psicopatas, que constantemente buscam quebrar esses
fatores para se sentirem grandiosos e orgulhosos de si;
· Falta de emoção: psicopatas não costumam
se relacionar com outras pessoas por questões emocionais verdadeiras, como amor
e afeto, mas sim para se aproveitar do que essas pessoas podem lhe oferecer.
Fonte: Zenklub
Então, basta olhar para os
vídeos atuais e perceber todas essas características naquele rosto
palaciano. Vai matar muita gente, claro, enquanto durar sua megalomania,
mas ainda não será desta vez que vamos desaparecer.
Haverá o momento do basta!
Título e Texto: José Manuel
- God Save Ukraine, setembro de 2022
Os otários, o inverno e a fome
Dormindo com o inimigo
A foto, a kombi e o dedo de Deus
O lado sombrio da força
O Aerus, a Aprus e a Ucrânia
Glória à Ucrânia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-