Não bastou o novo “crime de opinião”. Agora
temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias
verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões
Ana Paula Henkel
Explicar o Brasil. Essa tem
sido uma tarefa impossível de ser realizada no meu cotidiano nos Estados
Unidos. Se já era difícil durante a Lava Jato, ela ficou ainda mais complicada
durante a manobra companheira do Supremo Tribunal Federal para soltar um
corrupto condenado em três instancias. Agora, durante a era Alexandre de
Moraes/TSE, essa tarefa é praticamente inexequível.
Acho curioso quando os
iluministros do STF/TSE citam os “Pais Fundadores da América” com a pompa de
quem tem o mínimo respeito por tudo aquilo que eles defendiam. A história da
América mostra que os Pais Fundadores da nação mais próspera do mundo
discordavam em vários pontos na estruturação do novo país nos tempos
pós-revolucionários. Thomas Jefferson, por exemplo, almejava maior
independência e autonomia dos Estados. Já Alexander Hamilton acreditava que o
governo federal deveria ser o centro do poder e das grandes decisões. As
discordâncias entre eles eram comuns e, talvez por isso, na respeitosa e rica
troca de ideias por um bem maior, a nação mais livre do mundo tenha se formado
em pilares sólidos e inegociáveis.
E, mesmo com algumas profundas
discordâncias filosóficas, aqueles homens tinham um ponto de convergência
sagrado na formatação do que seria vital na nova nação. A absoluta e irrestrita
liberdade de se expressar. A Primeira Emenda à Constituição dos EUA protege a
liberdade de expressão, religião e imprensa. Também protege o direito a
protestos pacíficos e a peticionar ao governo. A emenda foi adotada em 1791,
junto com outras nove emendas que compõem a Declaração de Direitos (Bill of
Rights) — um documento escrito que protege exatamente as liberdades civis.
A emenda, com quase 231 anos, é uma das mais protegidas até hoje, diz: “O
Congresso não fará nenhuma lei a respeito de um estabelecimento de religião ou
proibindo o livre exercício do mesmo; ou abreviar a liberdade de expressão ou
de imprensa; ou o direito do povo de se reunir pacificamente e de pedir ao
governo uma reparação de queixas”.
Benjamin Franklin, um dos Pais
Fundadores, escrevia constantemente em seus artigos que a liberdade de
expressão é o principal pilar de um governo livre e, que quando esse apoio é
retirado, a constituição de uma sociedade livre é dissolvida e a tirania é erguida
em suas ruínas. E ainda acrescentou: “Se todas as impressoras estivessem
determinadas a não imprimir nada até terem certeza de que não ofenderiam
ninguém, haveria muito pouco para impressão”.
Crime de conclusão
Pois bem, nessa minha árdua tarefa de explicar o inexplicável para o norte-americano, no capítulo desta semana tive de acrescentar as absurdas censuras do TSE a veículos de imprensa no Brasil. Nas canetadas vermelhas do tribunal-jaboticaba, trechos da história de nossa política que são mostrados em documentários da Brasil Paralelo terão de ser excluídos. Segundo a corte, eles são verdadeiros, mas — PASMEM! — podem levar o telespectador a conclusões falsas! Não bastou o novo “crime de opinião”, criado recentemente por esses monstros jurídicos. Agora temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões, apenas aquelas que os deuses do olimpo eleitoral permitirem!
❗️ TSE acata pedido do PT e manda Twitter derrubar vídeo da BP. #ContraACensuraDoPT
— Brasil Paralelo (@brasilparalelo) October 13, 2022
Segue o fio com a nossa RESPOSTA OFICIAL. https://t.co/kv5qPNSWry
Ah! Não podemos também falar
do conteúdo da delação de Marcos Valério à Polícia Federal em que ele descreve
as ligações pra lá de próximas entre o PT e o PCC. E aproveitando a bondade da
tirania eleitoral na feira de censura, essa semana o PT acionou novamente o
puxadinho-companheiro do STF com um pedido de retirada de conteúdo do site do
jornal Gazeta do Povo que explica — assim como a Brasil
Paralelo, com fatos históricos — a relação do ex-presidiário Lula com o ditador
nicaraguense Daniel Ortega. O partido também quer a censura prévia para que o
jornal seja impedido de fazer novas reportagens que demonstrem a ligação de
Lula com ditadores. No início do mês de outubro, o ministro da corte eleitoral
Paulo de Tarso Sanseverino (ou assessor de imprensa do PT, como queiram) já
havia determinado a remoção do tuíte de uma notícia publicada pela Gazeta
do Povo cujo título era: “Ditadura apoiada por Lula tira sinal da CNN
do ar”.
Nas ações do partido mais
corrupto da história do Brasil, os asseclas legais de Lula alegam que: “As
publicações dessa natureza são compartilhadas e espalhadas em velocidade
exponencial, de modo a aumentar significativamente o alcance das desinformações
aos eleitores e às eleitoras, ampliando, desta forma, o impacto negativo das
publicações objeto desta representação”. O partido também deseja “que o
Twitter, o Instagram e provedores de internet adotem todas as providências
cabíveis quanto ao ponto — de modo a excluir essas e outras publicações que
também versem sobre a fantasiosa relação de Lula com o ditador Ortega”.
“…fantasiosa relação de Lula
com o ditador Ortega”.
Nada para ver aqui. Circulando. Os laços entre o ditador nicaraguense e o líder do PT e do Foro de São de Paulo são apenas imaginação da sua e da minha cabeça. Aliás, o Foro de São Paulo foi, durante muito tempo, apenas uma invenção, uma teoria conspiratória, daquele velho doido que morava na Virginia, aquele tal de Olavo de Carvalho. Não leia o que está escrito no documento do movimento que o TSE pode não gostar. Eu vou deixar aqui um resumo do que está lá, mas leia por sua própria conta e risco.
Os objetivos iniciais do Foro de São Paulo estão expressos na “Declaração de São Paulo”, documento que foi aprovado no final do primeiro encontro, na cidade de São Paulo, em 1990: “(…) o objetivo do foro é aprofundar o debate e procurar avançar com propostas de unidade de ação consensuais na luta anti-imperialista e popular, promover intercâmbios especializados em torno dos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais que a esquerda continental enfrenta após a queda do muro de Berlim”. O documento afirma que o encontro foi inédito por sua amplitude política e pela participação das mais diversas correntes ideológicas da esquerda.
A declaração também diz encontrar “a verdadeira face do Império” nas
renovadas agressões a Cuba e também à Revolução Sandinista na Nicarágua, no
aberto intervencionismo e apoio ao militarismo em El Salvador, na invasão e
ocupação militar norte-americana do Panamá, nos projetos e passos dados no
sentido de militarizar zonas andinas da América do Sul sob o pretexto de lutar
contra o “narcoterrorismo”. E, assim, eles reafirmam sua solidariedade em
relação à Revolução Cubana e à Revolução Sandinista, como seu apoio em relação
às tentativas de desmilitarização e de solução política da guerra civil de El
Salvador, além de se solidarizarem com o povo panamenho e com os povos andinos
que “enfrentam a pressão militarista do imperialismo”.
Ok, é um documento do Foro de
São Paulo que liga a esquerda em toda a América Latina. Ah, mas dizer que há
uma relação de Lula com o ditador Daniel Ortega? Ah! Não… isso é coisa da
cabeça de quem só quer sujar a reputação do ilibado ex-presidiário que também
foi acusado, por mais de uma vez, por Mara Gabrilli, vice na chapa de Simone
Tebet — que hoje apoia Lula — de estar envolvido diretamente no assassinato de
Celso Daniel.
(Imaginou agora minha
dificuldade em explicar a política do Brasil?)
Maria Cláudia Bucchianeri do TSE censurou a entrevista da Pan com Mara Gabrilli em que ela associa Lula à morte de Celso Daniel. Mais uma guilhotina na imprensa.
— Ana Paula Henkel (@AnaPaulaVolei) October 7, 2022
E aí, @maragabrilli , vai continuar sem votar no 2º turno “pela democracia”? E vc, @simonetebetbr? O que tem a dizer? pic.twitter.com/df2p8ZDJSR
Lula e Ortega
A desejada censura neste caso
— com a ajuda do TSE e Alexandre de Moraes — se faz necessária porque os fatos
que ligam Lula a Ortega são muito claros. Mais claro ainda é o regime
totalitário do companheiro do PT que agora persegue e prende padres, freiras,
persegue cristãos e fecha igrejas no país. A ditadura da Nicarágua está
criminalizando a democracia, e a violência à qual os nicaraguenses estão sendo
submetidos também está alimentando a migração ilegal desenfreada para os EUA,
ajudando a causar a maior crise migratória da história norte-americana. Por que
Lula não quer ser visto com o companheiro Ortega? Seria porque na Nicarágua de
Ortega as empresas são extorquidas por policiais mafiosos, líderes católicos
são perseguidos por apoiarem a democracia, moradores de todas as nacionalidades
são detidos e condenados por décadas e organizações da sociedade civil foram
fechadas? Ou porque essa dinastia familiar — assim como outra dinastia familiar
companheira de Lula, os Castros — criminalizou a democracia, garantindo que a
liberdade de expressão, a de participação política, movimento e crenças sejam
legalmente eliminadas? Daniel Ortega e sua família transformaram a Nicarágua em
um Estado pária.
O regime do amigo e parceiro de Lula eliminou todas as formas de pluralismo político e social. Cerca de 2 mil organizações sem fins lucrativos foram extintas por causa da proibição de liberdade de associação. Essas organizações trabalhavam em projetos de desenvolvimento social muito necessários, sendo que metade delas era focada na educação. As perdas materiais — em um país onde as crianças têm poucas oportunidades e a educação média está abaixo da 4ª série — chegam a pelo menos US$ 200 milhões por ano. Quase 60 organizações internacionais sem fins lucrativos também foram extintas e expulsas do país, afetando quase 1 milhão de beneficiários. No entanto, o impacto não é apenas material, mas ideológico. O regime redefiniu as regras da educação, subordinando o ensino à total obediência à ditadura, banindo livros, literatura e reescrevendo a história. Aqueles que desviarem do caminho imposto e ditado por Ortega são excluídos dos “direitos” aos serviços públicos (incluindo o acesso à saúde) e podem ser julgados por atos criminosos de conspiração contra o Estado.
As consequências do que o
amigo do PT vem fazendo são terríveis para os nicaraguenses, que, através da
imigração, fogem de maneira desesperada para os Estados Unidos. Desde 2018,
pelo menos 200 mil pessoas escaparam da Nicarágua (em um cálculo conservador,
quase 5% de sua população), especialmente após a fraude eleitoral em novembro
de 2021. O inepto governo de Joe Biden testemunhou em primeira mão os ataques à
imprensa, a autoridades religiosas, independência eleitoral, liberdade
acadêmica e pluralismo, bem como ataques aos Estados Unidos. Dentre os vários
mantras pregados por Ortega, o ditador acusa os Estados Unidos de conspirarem
contra o regime. A resposta dos EUA incluiu sanções a 22 funcionários do
governo de nível médio e menos de 100 tuítes condenando a repressão. Sim,
tuítes… (Saudades do laranjão?)
Mas a caótica situação
humanitária não é suficiente para um tirano que se preze. O revolucionário
sandinista que se tornou ditador nunca foi favorável à Igreja Católica. A
perseguição aos cristãos tem sido uma ocorrência comum em grande parte do
Oriente Médio e na China, mas uma perseguição igualmente virulenta está
exatamente sob o domínio do amigo de Lula — e com mínima atenção global.
Até hoje, os católicos
espalhados pelo mundo, e atônitos diante das barbáries cometidas contra seus
irmãos e irmãs na Nicarágua, aguardam uma palavra firme do papa Francisco
contra as ações do ditador amigo de Lula
A Igreja Católica tem sido
alvo comum de desprezo e acusações de minar o regime de esquerda, apesar das
sementes firmemente plantadas da teologia da libertação e do ativismo
pró-esquerda na Nicarágua. Ortega, que voltou ao poder em 2007 depois de
governar a Nicarágua por mais de uma década na década de 1980, nunca foi
favorável à Igreja Católica. Desde que o clero emprestou seu apoio aos
manifestantes estudantis em 2018, no entanto, seu governo aumentou
significativamente a perseguição contra qualquer setor da sociedade civil que
se atreva a falar. E os católicos do país resolveram romper o silêncio para
tantas barbaridades. Claro que por um preço alto. Até junho deste ano, Ortega
mantinha mais de 200 presos políticos.
Perseguição aos católicos
Desde 2018, a Igreja Católica
na Nicarágua enfrentou mais de 190 ataques distintos, desde incêndios
criminosos, ataques paramilitares do governo e o exílio de proeminentes padres
e figuras religiosas críticas ao regime de Ortega. Um total de 18 freiras
católicas das Missionárias da Caridade foram destituídas de seu status legal
em 28 de junho e escoltadas pela polícia para fora da Nicarágua e para o exílio
na vizinha Costa Rica sob acusações de subversão política e apoio ao
terrorismo. Em um relatório recente do Observatório Pró-Transparência e
Anticorrupção, um grupo da sociedade civil da América Latina, a advogada Martha
Patricia Molina Montenegro afirmou que o regime de Ortega “iniciou uma
perseguição indiscriminada contra bispos, padres, seminaristas, religiosos,
grupos leigos e a tudo o que tenha relação direta ou indireta com a Igreja
Católica”.
Em resposta aos esforços da
Igreja Católica para mediar os protestos em 2018 e defender os diretos civis,
Ortega e seus aliados rotularam a igreja como “comprometida com os golpistas e
parte do golpe”. Silvio Baez, monsenhor e um crítico proeminente do regime, foi
forçado a fugir do país em 2019 depois de receber um telefonema da Embaixada
dos EUA avisando-o de uma iminente tentativa de assassinato. Baez já havia sido
espancado e esfaqueado por agressores desconhecidos. Antes de conseguir sair do
país, ele recebia constantes telefonemas ameaçadores que falavam em tortura e
morte. A Igreja Católica e seu clero têm sido críticos da corrupção e da
violência do governo já há alguns anos, mas desde 2018 a violência tem sido
mais direcionada, como visto pela situação com Baez. Embora os protestos que
originalmente estimularam a repressão do governo nicaraguense tenham sido
reprimidos em sua maior parte, o regime de Ortega continua a atacar a Igreja e
seus crentes em uma busca para expurgar toda e qualquer dissidência.
O episódio mais recente dessa
perseguição foi a prisão do monsenhor Rolando José Álvarez, bispo de Matagalpa,
que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, quando a polícia da ditadura
Ortega o impediu de ir à Catedral para celebrar a missa. Como alguns andam
querendo apagar ou reescrever as páginas da história, não custa apontar que não
é a primeira vez que acontece todo esse pesadelo na Nicarágua. A marca local do
comunismo, através do sandinismo, já perseguia os cristãos na década de 1980.
Em 2003, Ortega pediu desculpas por isso quando estava na oposição. Uma vez que
ele voltou ao poder, o líder comunista recuperou a campanha anticatólica.
Parece familiar? Alô, Brasil!!
João Paulo II
Para quem me acompanha aqui
em Oeste ou em outras mídias, faço sempre questão de expressar
meu mais profundo respeito àquele que foi, em minha opinião, não apenas um
líder religioso de histórica magnitude, mas um dos homens mais importantes da
humanidade: o papa João Paulo II. E foi exatamente na Nicarágua que o santo
pontífice demonstrou sua coragem e seu propósito. Em 4 de março de 1983, o papa
pousou em Manágua para uma visita oficial. As autoridades da Junta Governativa
Sandinista esperavam pelo líder religioso, incluindo o coordenador da junta,
Daniel Ortega, e sua esposa, Rosario Murillo. O papa polonês havia chegado ao
país que estava em uma época em que seus cidadãos estavam à beira de uma guerra
civil.
No aeroporto, havia uma faixa que dizia “Bem-vindo à Nicarágua livre graças a Deus e à revolução”. Nesse cenário, Ortega fez um discurso de apoio ao regime sandinista. João Paulo II cumprimentou as demais autoridades que o esperavam, bem como Ernesto Cardenal, padre e ativista marxista da teologia da libertação que ocupava um importante cargo público como ministro da Cultura do regime, algo incompatível com o ministério dos padres católicos.
Quando Joao Paulo II chegou
aonde Cardenal estava, o marxista tirou sua boina e ajoelhou para beijar o anel
do pontífice. Joao Paulo II não deixou que ele beijasse o anel e, com dedo em
riste, chamou a atenção, em absoluto tom de reprovação, do ativista disfarçado
de padre. O vídeo correu o mundo logo após seu discurso de chegada em que o
papa disse que “em nome Daquele que deu sua vida por amor pela libertação e
redenção de todos os homens, desejo dar minha contribuição para que cesse o
sofrimento dos povos inocentes desta região do mundo”.
Na época, Cardenal era um dos
quatro padres que trabalhavam para o regime. Ele e seu irmão, o jesuíta
Fernando Cardenal, serviam ao governo revolucionário sandinista além de Miguel
d’Escoto, como ministro das Relações Exteriores, e Edgar Parrales, um
diplomata. Cardenal acreditava que seu serviço como ministro da Cultura era uma
extensão de seu ofício sacerdotal. João Paulo II, que viu e viveu de perto as
dores do comunismo, discordava veementemente e fez questão de não esconder isso
— mesmo em público.
O corajoso ato de Joao Paulo
II foi uma prévia do restante da viagem do papa. Ele também não escondeu sua
oposição ao governo sandinista que pregava a integração dos ideais cristãos e
marxistas (absolutamente incompatíveis!), e sua desaprovação daqueles cristãos,
como Cardenal — que, abjetamente, viram na revolução nicaraguense uma
oportunidade para promover a nefasta doutrinação marxista através da
“caridade”.
Quando os padres do governo da
Nicarágua recusaram a exigência do papa de que deixassem seus cargos, eles
foram excomungados e privados de suas faculdades sacerdotais. No caso de
Cardenal, essa situação continuou até 2020, quando o papa Francisco lhe
concedeu a “absolvição de todas as censuras canônicas”. Até hoje, os católicos espalhados
pelo mundo, e atônitos diante das barbáries cometidas contra seus irmãos e
irmãs na Nicarágua, aguardam uma palavra firme do papa Francisco contra as
ações do ditador amigo de Lula.
A visita de João Paulo II à
Nicarágua, em 1983, deixa lições até hoje — principalmente para o Brasil, que
enfrenta a tentativa de total ruptura de um possível estado de ordem e
liberdades, mesmo com a atual insegurança jurídica perpetuada pelo STF, a um absoluto
caos revolucionário proporcionado pela possível volta do lulocomunismo ao
poder. Durante a homilia de João Paulo II em Manágua, além dos fiéis aplaudindo
o papa, grupos de sandinistas também gritavam slogans a favor de sua revolução:
“Entre o cristianismo e a revolução não há contradição”, “Poder ao povo”, “O
povo unido nunca será vencido”, “A Igreja do povo” e “Queremos a paz” foram
algumas das palavras de ordem que gritavam.
Os gritos enfureceram o papa,
que pediu silêncio mais de uma vez e finalmente lhes disse: “Silêncio. A Igreja
é a primeira a querer a paz”. João Paulo II então saiu do roteiro e disse:
“Cuidado com os falsos profetas. Eles se apresentam em pele de cordeiro, mas
por dentro são lobos ferozes”.
Ah, santo homem… que falta o
senhor faz entre nós.
João Paulo II tinha um
profundo amor pelo Brasil. João de Deus, nessa hora de aflição e medo do mal
que pode devorar nossa nação e nosso futuro, rogai por nós.
Título e Texto: Ana Paula
Henkel, Revista Oeste, nº 134, 14-10-2022
Tudo por um Brasil pior
Tenho profunda vergonha da imprensa brasileira!
TSE censura Brasil Paralelo
O STF ameaça a democracia
Manifesto à Nação Brasileira em Defesa das Liberdades: mais de UM MILHÃO de assinaturas!
Carta aos democratas do Brasil
A proteção à vida em 2023
O gol contra de Moraes
Ditadura em construção
TSE impede governo de veicular campanha de vacinação contra poliomielite
Um tapinha não dói
Um tribunal que joga contra Bolsonaro
1) FOTO LEGENDADA DE LULA COM OLÍVIO DUTRA (ACIMA):
ResponderExcluir- Si eu ganha as eleição para presidenti, companhero Olívio, vo compra pelos menos uns dez tripleis, digo, tripesis, tri... tri... não importa, você entendeu...
2) FOTO LEGENDADA DE LULA COM JOSÉ SARREI (ABAIXO, AMBOS DE TERNO VERMELHO):
- Cara, você veim si encontra cumigo com essi bafo de bode velho na boca? Nem da maçonaria você é. Pelo amor de Deus, troca as dentadura... me lembra pra quando eu recebe a ficha presidencial, lhe dar um casal de escovas novas e um tubo de pasta de denti.
Aparecido Raimundo de Souza, de Belo Horizonte, nas Minas Gerais
3) FOTO LEGENDADA DO MINGAU,DESCULPEM A GAFE, DO PAPA IRINEU AZULZINHO, DA "EDE OBRO DE ELEVISÃO":
- Me deram o microfone errado. Esse aqui é do Roberto Carlos.