Cristina Miranda
Havia tanto para investigar.
Desde a escandalosa gestão de uma suposta “pandemia” (que já sabemos, por
outros verdadeiros e corajosos jornalistas, que não o foi) à corrupção e
fraudes estratosféricas que vão desde o governo às autarquias, em todos os
sectores do Estado, um fartote de casos que nunca mais acabam e que deveriam
estar expostos. Mas não. Nasceu o jornalismo ideológico do mainstream que não
trabalha para informar, mas sim, para a formatação e angariação de militantes.
Da esquerda, claro. É o marxismo cultural no seu auge, caso esteja distraído.
Uns artistas,
autodenominados de “jornalistas” – mas que na realidade são ativistas de
esquerda – resolveram
“investigar” as nossas forças de segurança. Como? Infiltrando-se nos
grupos PRIVADOS do WhatsApp e Facebook. Isto é o mesmo que eu, para investigar
os membros do Governo, infiltrar-me na família dos mesmos e entrar na
privacidade das suas casas para ouvir conversas privadas e as denunciar em…
PÚBLICO. Isto é jornalismo? Não, não é. Todos nós, em privado, dizemos
coisas que nunca na vida intencionamos sequer concretizar. São
desabafos, são sentimentos, são conversas que sabemos serem apenas entre amigos
logo não nos imiscuímos de as ter por que estamos “entre os nossos”.
É ou não verdade que entre as
quatro paredes das nossas casas dizemos muitas coisas porque estamos à vontade
para as exprimir? E quantos de nós seriam presos por essas afirmações? Quando
eu exponho em público o que ouço em privado, eu não estou a informar. Estou a
invadir a privacidade de quem confiou em mim.
Só por aqui – mas há mais – se vê que a reportagem da SIC (mais uma) não é jornalismo, é ativismo.
Continue lendo AQUI.
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