Valmir Fonseca Azevedo Pereira
O Grupo Terrorismo Nunca Mais
(Ternuma) apoia e se solidariza com as demonstrações públicas de insatisfação
de parte da sociedade brasileira, capaz de unir - se em repúdio a uma das
práticas mais funestas que se instalou na vivência nacional, a CORRUPÇÃO.
A corrupção é uma das faces
mais visíveis de uma série de abusos praticados à larga pelo desgoverno e seus
acólitos nos últimos anos, vícios que demonstram a dimensão daqueles que por
detrás do populismo e da demagogia, vangloriam – se de distribuir os bens do
restante da sociedade, promovendo o equilíbrio social e financeiro, mas de
forma que o seu quinhão seja substancial.
Acobertados pelo discurso de
que a todos devem caber bens iguais,
não se avexam em adonar – se de uma parte ponderável do botim. É o seu justo
prêmio pelo discurso de benfeitores dos pobres.
Como metem a mão nas burras do
tesouro, que entendem como dos mais espertos, sem cerimônia se servem do que
podem. Todavia, o vergonhoso assalto aos cofres públicos foi levado aos
extremos da impunidade, e atingiu a paciência de parcela de cordatos cidadãos.
A última Marcha foi um breve e
modesto grito de revolta, porém nada mais do que isso.
A realização pública das
demonstrações de repúdio, mesmo que um arremedo de indignação demonstra o
óbvio, o poder e a capacidade de mobilização através da internet.
Porém, apesar de aguardarmos
com esperança o seu recrudescimento, como outras redes sociais não subordinadas
ao desgoverno, o Ternuma integra - se à onda que aspira por justiça, por
decência e por honestidade.
Contudo, aspiramos a muito
mais, pois sabemos que a marcha contra a corrupção, pelos seus propósitos, pelo
desejo de correção de atitude pelos nossos homens públicos, é uma chama a ser
acalentada.
Lastimavelmente, basta
mirarmos os demais setores, onde vemos a pesada mão da má gestão e da incúria,
para constatar que somos joguetes e subordinados ao desmando maior. E que há
muito que, e do que reclamar.
Sim, que venham as marchas
contra a deseducação, contra os desserviços, e poderemos congregar cidadãos para
todos os tipos de marchas, pois não faltarão motivos, porém por genéricas,
mesmo representando uma parcela da sociedade, duvidamos que os donos do terreiro percam o seu profundo sono.
Marchas com frases de efeito,
com palavras de ordem não irão abalá-los, pois voltam - se contra princípios e
atos claramente abomináveis, mas não tem alvo fixo, são por demais amplas,
vagas, e não têm à sua frente uma entidade, uma aspiração palpável.
Como exigir dignidade de quem
não a tem? Como reconhecer patifes se no seu rosto nada há que os identifique?
O Ternuma aplaude, pois
vislumbra que a MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO pode transformar - se em algo mais
consistente, que impregne parte da população insensível, com o vírus da
indignação. Mas até lá, vê com precaução as bandeiras de propósitos etéreos,
como temos assistido ao longo dos anos às demonstrações contra uma infindável
lista de incompetências e desvios ocorridos por inépcia declarada do
desgoverno, protestos e demonstrações públicas de insatisfação, que redundaram
em absolutamente nada.
São clamores aos céus,
palavras bem-intencionadas contra a justiça que acoberta a impunidade, mas não
contra os agentes, que não escutando seus nomes, voltam a dormir candidamente.
Precisamos de bandeiras, de
união, de indignação, de motivações concretas, como marchar contra a criação
desta bestialidade que é a Comissão da Verdade, contra o PNDH3, a criação de
reservas indígenas atentatórias à soberania nacional, e poderíamos listar as
tantas ignomínias patrocinadas pela canalha no poder que já engolimos sem a
menor reação.
Mas nunca é tarde demais, por
isso, acorda Brasil!
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 17 de setembro de 2011
Grite na Cinelândia, dia 20 de setembro, terça-feira, a partir das 17h
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