terça-feira, 31 de julho de 2012

A feroz ditadura portuguesa


M.P.L.P.D.
Vou limitar-me aos factos, pois nenhum objetivo político me move. Sou um português atemorizado. E baseio-me num facto: pessoas que desaparecem. O Governo – pois outro responsável não pode haver – segue as pisadas de Videla ou Pinochet.
Eu próprio receio tal destino. Por tal, todas as manhãs me ponho defronte do espelho e, por enquanto, posso respirar de alívio: ainda cá estou.
Mas passo aos factos: durante meses, pessoas, agora desparecidas, declaravam por tudo o que é sítio – de preferência onde houvesse meios de captação de imagem e som – sobre a necessidade de “crescer”. Em falências de empresas, desastres de viação, despedimentos, casamentos e batizados, essas pessoas que, não estando “feitas” com a ditadura, quando perguntadas qual a opinião, expressavam-na indiferentes ao perigo: “a solução está no crescimento”… nunca conseguindo explicar como, talvez devido à ação das forças repressivas do regime. Desconhecendo-se o paradeiro da “agenda” – o Santo Graal do crescimento – tantas vezes citada: “conforme a agenda do crescimento” – foram as últimas palavras de muitos desaparecidos.
Receia-se a existência dos tentáculos repressivos a nível internacional, pois um senhor francês de nome Hollande, não desapareceu… mas calou-se.
E, agora, nova onda repressiva está em ação: muitos que falavam contra a falsa ajuda financeira, pelos juros cobrados; apontavam os Judas europeus pela ausência de solidariedade e de viverem à custa do povo português e grego. Pessoas que olhavam com indiferença para os empréstimos de 100 ou 200 mil milhões destinados aos gregos, vítimas do capitalismo em excesso, conforme sábias palavras de Chávez.
Mas, quando se soube que Portugal também tem que começar a contribuir, e se falou num valor da ordem dos 10 mil milhões (5 anos dos 13º e 14º meses do funcionalismo público), essas pessoas desapareceram. Na hora em que a Espanha precisava dessas vozes amigas, favoráveis a empréstimos com juro zero… o silêncio foi a resposta.
Tal como as Damas de Branco, todo o povo se deve revoltar, levantando bem alto cartazes provocatórios ao regime:
Onde estão os gajos que estavam sempre a chatear com o crescimento”;
Onde para a agenda do crescimento?”
Juros zero nos empréstimos aos povos amigos
Título e Texto: MPLPDMovimento Pela Libertação dos Patriotas Delirantes
PS. Consta que muitos se escondem à hora das refeições no Gambrinus, Bico do Sapato, Casa da Comida e outras tascas esconsas de Lisboa

Edição: JP

Guerra eleitoral americana

Um outdoor em Caldwell, no Idaho, assemelha Barack Obama a James Holmes. O cartaz diz: "Tornando o estatismo impopular". À esquerda: "Matou 12 num cinema com um rifle de assalto - Todo mundo pirou"; à direita: "Matou milhares com sua política externa - Ganhou o prêmio Nobel da Paz"...
Um cartaz ao ar livre na cidade de Caldwell, no estado americano de Idaho, está causando furor. A propaganda à beira de uma rodovia compara o Presidente Barack Obama ao atirador do cinema que passava o novo filme do Batman, um tal de James Holmes. As tentativas de retirar o cartaz até agora não obtiveram êxito.
A exibição controversa foi financiada por um grupo que presta tributo ao último libertário, um tal de Ralph Smeed. Maurice Clements, um dos que estão por trás da criação do cartaz, disse que os EUA necessitam ser lembrados de que muitas pessoas morreram em função das políticas adotadas pela administração de Obama. "Nós todos ficamos indignados com a chacina no cinema em Aurora, no Colorado, mas não nos sentimos assim com relação aos rapazes mortos no Afeganistão", disse ele.
Título e Texto: Francisco Vianna, 31-7-2012

Geopolítica na América do Sul: Paraguai como pretexto!

Cesar Maia    

1. Hugo Chávez comemorou em seu Twitter a decisão da presidente Dilma, escoltada pelos presidentes Cristina e Mujica, de fazer ingressar a Venezuela no Mercosul a fórceps político: "Tive uma conversa muito agradável com a presidente Dilma, nossa querida companheira. Venezuela no Mercosul! Isso sim é o novo! Uma nova América do Sul! Uma nova Geopolítica!". Em outra declaração, o explícito co-chanceler brasileiro para a América Latina – Marco Aurélio Garcia – afirmou semana passada no próprio blog da Presidência da República, sobre a inclusão da Venezuela no Mercosul: "Reflete o consenso político" dos presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai. The Economist, por seu turno, deixou claro que o "Mercosul se encaminha para uma união sócio-política, abandonando a estrutura comercial original".
             
2. Sendo assim, as dezenas de pronunciamentos e artigos de diplomatas e juristas mostrando a ilegalidade da inclusão da Venezuela no Mercosul de nada serve aos promotores da mesma, unidos pela própria natureza política. Tanto faz, pois a decisão é política. Assim como foi política a decisão do Congresso do Paraguai de afastar o presidente Lugo. Só que no Paraguai a decisão tinha um lastro na letra da Constituição. Na semana passada, a executiva da UPLA (União de Partidos Latino-Americanos), presidida pelo senador chileno ex-presidente do senado – Jovino Novoa; pelo deputado uruguaio Jaime Trobo, presidente da comissão de assuntos internacionais; e por mim, esteve em Asunción em reuniões com o presidente Franco do Paraguai e seu chanceler, com o presidente do Congresso, com todos os líderes dos setores empresariais, com ministros, com dirigentes dos dois principais partidos, com jornalistas políticos e com o principal instituto de pesquisas do país. Isso permitiu ter um quadro claro da dinâmica desse processo, dos detonadores e das repercussões junto à opinião pública nesses mais de 30 dias.
          
3. O processo de desestabilização institucional caminhava a passos largos com vistas à recondução, ao arrepio da Constituição, do presidente Lugo. O debate no Congresso não ocorreu de repente. Mas houve dois detonadores. O primeiro foi a compra de votos de parlamentares com vistas a interromper o debate e de se iniciar o atropelo constitucional, com uma primeira oferta de 300 mil dólares per capita. Chávez não escondeu isso, embora apenas falasse em tese. O segundo foi a morte de 17 pessoas em confronto com os "carpeiros", o MST de lá. Lugo, em seguida, nomeou o policial responsável para chefe da polícia. Os acontecimentos, gravados em vídeo, do chanceler venezuelano propondo um golpe à cúpula militar é conhecido de todos.

The Election, the Presidency and Foreign Policy

George Friedman

The American presidency is designed to disappoint. Each candidate must promise things that are beyond his power to deliver. No candidate could expect to be elected by emphasizing how little power the office actually has and how voters should therefore expect little from him. So candidates promise great, transformative programs. What the winner actually can deliver depends upon what other institutions, nations and reality will allow him. Though the gap between promises and realities destroys immodest candidates, from the founding fathers' point of view, it protects the republic. They distrusted government in general and the office of the president in particular.
Congress, the Supreme Court and the Federal Reserve Board all circumscribe the president's power over domestic life. This and the authority of the states greatly limit the president's power, just as the country's founders intended. To achieve anything substantial, the president must create a coalition of political interests to shape decision-making in other branches of the government. Yet at the same time -- and this is the main paradox of American political culture -- the presidency is seen as a decisive institution and the person holding that office is seen as being of overriding importance.

Constraints in the Foreign Policy Arena
The president has somewhat more authority in foreign policy, but only marginally so. He is trapped by public opinion, congressional intrusion, and above all, by the realities of geopolitics. Thus, while during his 2000 presidential campaign George W. Bush argued vehemently against nation-building, once in office, he did just that (with precisely the consequences he had warned of on the campaign trail). And regardless of how he modeled his foreign policy during his first campaign, the 9/11 attacks defined his presidency. 
Similarly, Barack Obama campaigned on a promise to redefine America's relationship with both Europe and the Islamic world. Neither happened. It has been widely and properly noted how little Obama's foreign policy in action has differed from George W. Bush's. It was not that Obama didn't intend to have a different foreign policy, but simply that what the president wants and what actually happens are very different things.
The power often ascribed to the U.S. presidency is overblown. But even so, people -- including leaders -- all over the world still take that power very seriously. They want to believe that someone is in control of what is happening. The thought that no one can control something as vast and complex as a country or the world is a frightening thought. Conspiracy theories offer this comfort, too, since they assume that while evil may govern the world, at least the world is governed. There is, of course, an alternative viewpoint, namely that while no one actually is in charge, the world is still predictable as long as you understand the impersonal forces guiding it. This is an uncomfortable and unacceptable notion to those who would make a difference in the world. For such people, the presidential race -- like political disputes the world over -- is of great significance.
Ultimately, the president does not have the power to transform U.S. foreign policy. Instead, American interests, the structure of the world and the limits of power determine foreign policy.

Gestão da Comunicação

Alberto Gonçalves
Recentemente, o jornal i perguntou a Vasco Graça Moura qual seria a sua primeira medida caso fosse ministro ou secretário de Estado da Cultura. Graça Moura respondeu: "provavelmente seria pedir a demissão", no sentido de que não quereria ocupar nenhum dos cargos. Carlos Zorrinho, astuto líder parlamentar do PS, ofereceu à humanidade a sua inter-pretação da frase: dado que o secretário da Cultura depende do primeiro-ministro, Graça Moura pediu a demissão do primeiro-ministro durante uma entrevista em que se fartou de o elogiar.
Há dias, o referido Pedro Passos Coelho gritou: "Que se lixem as eleições, o que interessa é o bem de Portugal", no sentido, talvez fingido, de que se deve governar no interesse de todos ao invés de o fazer em benefício das próprias clientelas. Num ápice, o dr. Zorrinho explicou que quem se está a lixar para as eleições está a lixar-se para os eleitores.
Assim é difícil. Uma coisa é a sofisticação do nosso debate político andar pelas ruas da amargura. Outra é o deputado Zorrinho conduzir o debate pelos becos da radical incompreensão. Não tarda, sempre que um membro do governo ou alguém conotado com o PSD disser "Bom dia!", logo saltará o dr. Zorrinho a explicar que o sujeito em causa afirmou claramente o nojo ao povo português e o desejo de que este padeça vítima de calamidades diversas. Para cúmulo, não adiantará ao sujeito tentar esclarecer o equívoco, já que o dr. Zorrinho usará o esclarecimento a fim de acusar o infeliz de maldades ainda piores. Consta que o dr. Zorrinho ensina Gestão da Comunicação. Ensina, não aprende.
Título e Texto: Alberto Gonçalves, Diário de Notícias

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Humanidade, dúbio conceito

Alberto Gonçalves
Segundo notícias, a crise fez aumentar a quantidade de animais de estimação abandonados. A crise tem as costas largas. Conheço muito bem gente muito pobre que, nem sei como, alberga quinze bichos em casa, e nem todas as crises que já experimentaram os convenceram a largá-los na rua.
É o que sucede com os crimes, para citar uma lenda corrente. É comum atribuir-se aos apertos económicos uma escalada na taxa de assaltos ou homicídios. Porém, a relação é negada pelos indicadores estatísticos disponíveis e pelo bom senso. Nenhum cidadão digno desata a roubar ou a matar o semelhante apenas porque empobreceu, por mais extrema ou até injusta que seja essa pobreza. A ocasião não faz o ladrão, que se não nasceu feito fez-se algures no caminho, fruto do exemplo, do acaso ou do carácter.
Os sujeitos que eliminam fauna caseira a pretexto da austeridade são os mesmos que a enxotariam a pretexto das férias ou do que calhasse. A crueldade é um vício. A estupidez é uma marca. Freud lembrava que a devoção de um cão ao dono é o único amor incondicional. Por definição, a inversa não é obviamente verdadeira. De resto, e a benefício da clareza, não reivindico leis que castiguem quem larga bichos por conveniência: a decência não se alcança por decreto. Só gostaria que, se me perdoarem nova citação, a certeza de Milan Kundera de que o cão é o elo do homem com o Paraíso estivesse realmente certa, e que aqueles que quebram o elo acabassem no lugar que merecem. Mas sou um descrente, dos homens e da justiça divina.
Título e Texto: Alberto Gonçalves, Diário de Notícias


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Brasil vence Olimpíadas da Matemática

O Brasil conquistou o primeiro lugar da segunda edição da Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com duas medalhas de ouro e duas de prata.

Foto: Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens
Na pontuação final, o Brasil conquistou 160 pontos, seguido de Portugal, com 149, segundo resultado avançado pela Agência Brasil.
O concurso, realizado na cidade de Salvador, no estado brasileiro da Baía, contou com a participação de estudantes de Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A próxima edição será realizada em julho de 2013 em Maputo, capital moçambicana.

É capaz de resultar


Para compensar os nefastos efeitos das medidas que propõe, a CGTP propõe a realização de uma (longa) “marcha contra o desemprego”
Título, Imagem e Texto: Miguel Noronha, n’ O Insurgente, 31-7-2012

Recorde de acessos: 2.114!



Estimada leitora, Estimado leitor:
Ontem, segunda-feira, dia 30 de julho de 2012, o nosso blogue registrou (estatísticas do Gooogle) 2.114 acessos!
O anterior recorde era de 2.096 visitas em 15 de março de 2012.



13/08/2011, 2 comentários
7832

Último voo da Cmra. Vera Helena (RG) + a "espiada" da futura presidente do Brasil
20/12/2010, 23 comentários
2316

17/07/2012, 7 comentários
1117

Uma mãe contra Dilma Rousseff, PT e caterva...
21/09/2010, 14 comentários
1083

Cármen Lúcia: "dois processos me tiram o sono"
19/04/2012, 7 comentários
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Varig ficou à mercê de conveniências políticas, revela Wikileaks
08/01/2011, 16 comentários
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Serra Presidente - Programa de 31/08 (tarde)
31/08/2010
1007

[Varig/Aerus] Dilma acena com solução
24/04/2012, 5 comentários
906

30/07/2012, 5 comentários
876 (até este momento)

Os meus sinceros agradecimentos a você, colaborador, assíduo, regular, eventual; a você, torcedora especial; a você, querida leitora, querido leitor...

Os blogueiros

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Porque não confio no Sindicato Nacional dos Aeronautas

O título deste escrito vem a propósito da última convocação do Sindicato Nacional dos Aeronautas “Ato pelo cumprimento da sentença a favor dos aposentados do Aerus”.
Mas nem uma “exigência”? Não, porque a CUT e o PT, este que (des)governa o país, aquela que sobrevive deste, não deixam, não permitem. Lembram do comportamento (e da violência) de um e de outra quando governava Fernando Henrique Cardoso, José Serra e outros alfabetizados?
Lembram do Sindicato Nacional dos Aeronautas, em outros tempos, quero dizer, lembram do mantra do SNA em relação a quem ou a quê lhe parecesse contrário? Lembram? Era pelego para cá, pelego para lá, pelego até à exaustão…
Teve uma época que o SNA era “governado” pelo PCB ou PCdoB, não me lembro qual era exatamente a sigla, não durou muito, o PT reassumiu o poder. Com o apoio da “maioria”, até porque aqueloutros, não sei, se achavam uma federação, e tudo faziam para se indispor com outras entidades… Quando o PT reassumiu, a paz voltou. Faz mais de vinte anos, well
Entretanto o PT assume o poder do continental país e aí… bom, está contigo!
Acabaram-se sindicatos, protestos, uniões de estudantes (aqui, então, morro de vergonha da “conquista” dos estudantes: emitir carteiras para que a maioria pague o “justo” valor do espetáculo e uma minoria de otários pague… o dobro!)
Estou me perdendo, né?
Voltando ao “ato”… publiquei a convocação.
Depois li e reli. Gente boa, atentem para a linguagem, convocar para “um ato em defesa do cumprimento…” Isso é muita “pelegagem”!
Passo batido pela data, sim, neste dia os brasileiros de bem estarão com os olhos virados para Brasília… mas o Sindicato Nacional dos Aeronautas, recém-chegado de Marte, convoca para um ato que ainda é secreto…
Porra, um sindicato não consegue escrever “exigir”, mesmo que nada signifique este vocábulo? Não, porque você não conseguirá escrever a verdade sobre o seu irmão, a menos que você tenha uma obrigação (ética e moral) para com um determinado público: os seus representados. Mas o SNA só tem obrigação para com o irmão. O público é um detalhe.
Me diga aí, qual a conquista concreta do SNA em relação aos aposentados do Aerus e/ou demitidos da Varig?
Muitas reuniões e fotos, é?
O primeiro grupo (o dos aposentados) sentiu os seus corações disparar por causa da sentença do juiz Jamil… da 14ª Vara Federal. Não é uma conquista, é só uma sentença favorável. Uma sentença judicial/jurídica.
E agora vem a direção do SNA convocar (surfar seria bem melhor) para um ato em… “defesa do cumprimento”, quer dizer, em defesa do óbvio! Precisa de sindicato?
Precisamos (tempo do verbo: pretérito perfeito) de sindicato(s) ao longo destes quase sete anos, para exigir, confrontar, constranger o Governo.
Precisamos (mesmo tempo) de sindicato(s) para exigir que o judiciário julgasse com a devida e merecida pressa as sentenças que se referem aos ex-trabalhadores da Varig e Aposentados e Pensionistas Aerus, pois que se trata de brasileiros passando por sérias dificuldades, de todos os gêneros. Pelo contrário, vimos sindicatos, associações e comissões, com espontânea alegria participar de cerimônias de medalhamentos, cantar “Parabéns pra você” a senadores genuflexadores da mesma famiglia… num emocionante, moderno e pedagógico espetáculo de pelegagem ou, na minha tradução, repulsivo, antiquado espetáculo de vassalagem.
O último parágrafo da convocação é francamente norte-coreano:
participem desta grande mobilização nacional, que irá também homenagear o patrono da ação judicial, o Dr. Castagna Maia.”

O fim do monopólio da notícia

Ilustração: Rodrigo FeOli

Carlos Lúcio Gontijo
Temos buscado tratar de assuntos mais ligados ao comportamento humano do que a temas da velha política, que insiste em ser a mesma de sempre, com os parlamentares cada vez mais corporativistas e cuidadores tão apenas de seus interesses particulares, com uns se dizendo praticantes do bem, mas vivendo espontaneamente no meio dos maus políticos, que são expurgados somente em caso de ser pegos com a boca na botija, quando então caem nas manchetes dos jornais. Ou seja, se não acontece o flagrante, todos convivem e usufruem fraterna e festivamente das benesses da república, tratada como coisa de ninguém, apesar de claramente pertencer a uns mais que a outros.

Os governos e toda a classe política, incluindo-se aí as tais autoridades constituídas, ainda não notaram, mas a grande verdade é que todos eles não passam de simples gestores que agem segundo os interesses dos conglomerados fabris e agropecuários, detentores e senhores do capital privado, que têm nas mãos as rédeas do sistema capitalista. A privatização do Estado é tão evidente e elástica que nem o exército norte-americano escapou, pois metade de seus soldados de guerra em nome da paz, que ocupam territórios conflagrados, é constituída por mercenários contratados por outras formas e meios.

A recente crise experimentada pela economia norte-americana é prova cabal de que os governos se veem obrigados a ter como opção a salvação daqueles para os quais governam. Ou seja, quando os que adquiriram imóveis financiados não dispunham de recursos para quitar as prestações que assumiram, devido aos baixos salários ou à perda do emprego, o Tesouro norte-americano preferiu, desabrida e explicitamente, socorrer os bancos.

Dessa forma, tomamos como agentes sociais, não mais as instituições governamentais e seus segmentos, mas sim o cidadão através do pleno exercício da cidadania, que encontra na força democrática da internet mecanismo apropriado para a criação de uma rede tanto de ação quanto de fiscalização dos magnatas do capital, que como os grandes jornais, antes proprietários do monopólio da informação e da notícia, utilizando-o como moeda de troca e, ao mesmo tempo, agindo como facilitadores do controle sobre o material jornalístico, uma vez que aos poderosos bastava meia dúzia de telefonemas para evitar a propagação de algum fato prejudicial a seus interesses, sempre superiores aos anseios da maioria. Hoje, não há mais como deter a força das redes sociais virtuais, que se agiganta diante de uma velha mídia atônita, por não saber editar sem o uso do partidarismo e da cultura da manipulação,  passando a ser imediatamente desmentida pela internet – a mídia de todos!

Desafio de Verão: "Vai ensinar, Nogueira!"

Tomo aqui o compromisso público de dar 20€ à primeira pessoa que for filmada em público com um cartaz que diga “Vai ensinar, Nogueira!”. Podem enviar as provas de tal feito para o e-mail do Insurgente.
Título e Texto: Carlos Guimarães Pinto, via O Insurgente, 30-7-2012

O coronel Paúl e os ex-trabalhadores da Varig (republicação)

Este artigo, ora republicado, foi escrito em 31 de julho de 2010. O Coronel Paúl era candidato a deputado federal.

Conheci o coronel Paulo Ricardo Paúl, ex-corregedor da Polícia Militar, na Praça Marechal Floriano Peixoto, (antigo Largo da Mãe do Bispo) comumente chamada de Cinelândia. No Rio de Janeiro. Não me lembro do dia, foi numa das manifestações do MovJÁ!, lá estava ele, sozinho,  junto a um cartaz feito por ele, e o megafone na mão. De início, vi-o como mais um espécime da habitual fauna daquela emblemática praça carioca.

Posteriormente, a Edi esteve num ato na Cinelândia e estabeleceu o primeiro contacto.

No segundo encontro, o Coronel Paúl perorou também pelos ex-trabalhadores da Varig.

Desde então, o Coronel Paúl tem sido presença assídua nas  manifestações, protestos e caminhadas do MovJÁ!, cita no seu blogue as convocações e manifestações desse Movimento e já os ajudou, de forma prática, doando duas faixas.

Integrantes do MovJÁ! têm  comparecido às manifestações e passeatas que ele, Ricardo Paúl, convoca em favor dos policiais militares, civis e bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Outros (já) políticos, talvez dezenas, discursaram sobre o seríssimo problema dos ex-trabalhadores da Varig. O senador Alvaro Dias é um deles. O deputado federal e presidente do DEM, Rodrigo Maia, escreveu um artigo, “Um grito de 15.000 vozes” que, aliás, serviu de inspiração à Petição aos ministros do STF. Também ofereceu ao MovJÁ! milhares de exemplares de um folheto de apoio.


Na minha percepção e modestíssima experiência, protestos são gritados nas ruas e praças de cidades e vilas… E  MUITAS vozes gritando em MUITAS ruas e praças fazem a revolução. Noutras palavras, para não assustar empedernidos e empedrados conservadores, só com MUITAS gargantas gritando, a causa pode alcançar resultados favoráveis. É o único som que as autoridades ouvem. (Lembrem-se do passado do atual presidente do Brasil). Acreditar na colheita de resultados favoráveis por telefone, e-mail e “contatos políticos”  é gostar de cantigas de ninar para adormecer vontades e anestesiar ímpetos.

Vozes de zorrinho não chegam ao Céu

Alberto de Freitas
Viver em Portugal - em função da crise - ao contrário do que se pudesse imaginar, tornou-se um período muito mais interessante do que o saudoso PREC – Processo Revolucionário Em Curso – dos idos anos de 74, com o surgir do PLEC – Processo de Loucura Em Curso. Passo aos exemplos:   
Carlos Zorrinho
O Primeiro-Ministro Passos Coelho, cometeu um crime que é demonstrativo da sua semelhança com Salazar. Tal facto já tinha sido denunciado por D. Januário Torgal - um bispo major-general - em peculiar palavrar de caserna. Mas a personagem principal é o dr. ou eng. (perco-me sempre no emaranhado de diplomas) e deputado Zorrinho. Além de líder da Bancada do PS, é o grande interpretador de textos políticos.
A deferência com que identifiquei as várias personagens tem a ver com a preocupação de não pensarem que me estou lixando para elas. Mas passo à frase atentatória da democracia e digna do 3º Reich (há quem diga ser a razão da ligação à Alemanha): “Quero que as eleições se lixem” – Disse Passos Coelho. Nem vale a pena citar o que disse antes, mas cá vai para que não falte nada: “Entre ganhar eleições e o interesse do País… (foi aqui que disse o resto, que é o que realmente interessa).
Para o grande interpretador, quem se está lixando para as eleições, está-se lixando para os eleitores. Como os eleitores são o povo: “está-se lixando para o povo” – e, continuando a sequência lógica interpretativa, chega-se ao extermínio do povo português. Que, se ainda não aconteceu, deve-se à crise financeira que atrasou a construção dos fornos crematórios
Os leitores afastados desta realidade, não vejam loucura no texto, porque a oposição e a opinião publicada, têm desenvolvido exaustivamente o pedaço de frase, resquício de declarações aos representantes do partido, que se preparam para as eleições autárquicas. Claro que, mentes simplórias, poderiam concluir que foi um “recado” do Primeiro-Ministro, em que não iria mudar de rumo político, para facilitar a vitória eleitoral; de evitar tal situação, vê-se a importância do interpretador Zorrinho.

Economia portuguesa: um balanço positivo, apesar de tudo.

Luís Rosa
As reformas do governo podem fortalecer a justiça social e a competitividade económica, mas pecam por ambição


A recuperação da confiança e da credibilidade de Portugal junto das instâncias e dos mercados internacionais é, até agora, a maior vitória do governo de Passos Coelho. Parece pouco, mas quem fizer um esforço de memória e recordar a agonia do último ano do Executivo de José Sócrates, e respectiva descredibilização, concederá o contrário.
O epíteto reformista de Passos Coelho está, obviamente, ligado ao cumprimento do memorando da troika. Apesar da diabolização dos “senhores de preto”, isso não deve menorizar o esforço do governo, pois tem sido feito um combate a alguns anacronismos que impedem o progresso económico e social do país.
Das reformas aprovadas pelo Parlamento, destacam-se quatro. O Código do Trabalho, por exemplo, tem a vantagem de flexibilizar as relações laborais. O conceito de “emprego para a vida” já terminou há muitos anos, sendo necessário promover a mobilidade num mercado de recursos humanos aberto aos mais competentes e dinâmicos. Só assim será possível captar o investimento internacional essencial para o crescimento económico português.
A captação de recursos para a economia esteve também no cerne do Código da Insolvência. A mudança do paradigma, promovendo-se a recuperação das empresas em vez da sua falência, parece uma boa ideia de Paula Teixeira da Cruz e Santos Pereira. Veremos como funciona na prática, pois tudo dependerá de como os tribunais aplicarem a lei.
A reforma autárquica liderada por Miguel Relvas, com muitas medidas tomadas pelo seu colega da Saúde, Paulo Macedo, tem a racionalidade económica como principal objectivo. Num país em que, nos últimos 40 anos, 75% da população se concentrou no litoral, o Estado deve fazer a respectiva adaptação dos seus. A fusão de freguesias e das autarquias, assim como o encerramento de equipamentos hospitalares (ou educativos ou judiciários), é um imperativo económico.

Se ele pode...

Justiça dá ganho a aposentados do Aerus

Claudia Rolli e Nádia Guerlenda
A Justiça Federal de Brasília decidiu que a União tem de indenizar o pagamento de contribuições não pagas a cerca de 10 mil aposentados e pensionistas que participam do Aerus, fundo de pensão de companhias aéreas como Varig e Transbrasil.

Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress
Eles terão de ser indenizados pelas contribuições que as empresas deixaram de recolher ao fundo; pelas descontadas dos empregados e não repassadas e pelas referentes à chamada terceira fonte de arrecadação. Essa fonte garantiu o repasse de 3% das passagens domésticas vendidas entre 1982, quando nasceu o Aerus, até 1991, quando foi extinta.
A sentença foi dada pelo juiz Jamil Rosa de Jesus Oliveira, da 14ª Vara Federal de Brasília, e atende parte dos pedidos feitos em ação civil pública movida desde 2003 pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e por outras duas entidades.
A AGU (Advocacia-Geral da União) deve recorrer.

VALOR
O valor das indenizações será calculado por peritos no momento da execução da sentença.
"Cabia à União fiscalizar as atividades das entidades fechadas e ter atuação proativa no sentido de que tais atividades se pusessem em ordem a alcançar os objetivos da entidade de previdência privada", afirma o juiz.
"A União se omitiu no seu poder e no dever de fiscalizar o fundo", afirma Graziella Baggio, diretora do sindicato.
"São anos de ilegalidades e irregularidades. Somente entre 1987 e 2003 foram quase 30 repactuações de dívidas, com aval da União, sem que pagassem o que deviam ao fundo. Foram 21 com a Varig e 8 com a Transbrasil."
As reduções nos planos dos aposentados e pensionistas chegam a 92%. Em média, cada um contribuiu com 10% do salário nominal por mês.

Liberdade australiana

Otacílio,
Na madrugada deste sábado, no Brasil, olhei o vídeo no ¨O cão que fuma¨, e vale aquela máxima, o regime cubano é tão bom que pessoas enfrentam tubarão a nado para sair daquele paraíso.
Baita abraço,
Moletta

Moletta, vejo que você ainda está acordado aí no Brasil.
Aqui o dia amanheceu e já estamos às oito e tantas da manhã. De um dia lindo e quente. Daqui prá pouco, como diz o nordestino, vamos arribar para Katherine onde ficaremos até segunda-feira. A família está reunida, incluindo o Zé Afonso e o Jeff com os seus. Sempre me sinto feliz nestas ocasiões. É sempre muito bom estar cercado por pessoas queridas e que nos querem.
Domingo pela manhã vamos até Tennant Creek visitar um amigo cliente que é parente da Naomi. Cria bodes e tem uma floresta de nim. Gosto muito desse cara. E adoro rodar pela Stuart Highway. Sempre que dirijo pela Stuart sinto uma sensação de liberdade e uma tranquilidade incrível. Veja como é. Observe como esta região aqui é bonita. Ampla, verdejante...
Viaja-se por centenas de quilômetros sem cruzar com um carro. Um road train de vez em quando ou algum viajante solitário. A Austrália é um deserto habitado por poucos que adoram viver sua solidão, eu costumo dizer. Veja um pouco da Stuart Highway:


No final deste vídeo você vai ver a entrada da minha querida Katherine, uma cidadezinha pela qual me apaixonei. Adoro pegar a Stuart Highway e ir até Alice Springs, 1.600 km adiante. Em Alice você está no coração do deserto australiano, magia pura, sentimento de integração à vida e à natureza onde respiro paz e tranquilidade.

As mães e suas crias

João Bosco Leal

Tanto entre os humanos quanto entre os animais, existem mães e mães. Entre nós há as que trabalham e as que não, as que bebem, usam drogas, são prostitutas, não se respeitam, mas mesmo estas merecem e normalmente são respeitadas por seus filhos.
No mundo animal, há vacas que protegem suas crias de qualquer um, que lutam desesperadamente contra quaisquer predadores para não perder sua cria, e as que simplesmente observam a mesma ser devorada por outros animais.
Outras que abandonam seus bezerros logo ao nascer, deixando-os à própria sorte, os chamados “guachos”, que, se encontrados a tempo por um humano, muitas vezes tornam-se mais fortes do que seus contemporâneos, mesmo tendo crescido sem nenhum “afago” materno.
As galinhas cobrem com as asas os pintinhos recém-nascidos, para que não sejam devorados por gaviões e para que não sofram com a chuva e o frio. Existem, porém, aves que raramente chocam o próprio ovo, como as galinhas d’angola, os marrecos e outras, que por esse motivo, são de difícil procriação.
Entre os suínos e caninos, o filhote que, desde os primeiros momentos de vida, tendo que disputar as tetas com os irmãos, se esforça para mamar mais e fica cada dia mais forte que seus irmãos, que não se esforçaram, e por isso ficam cada vez mais fracos.
Algumas mães, entretanto, suprem seus filhos de todas as necessidades que estejam ao seu alcance, mesmo quando o “filhinho” ou a “filhinha” já são adultos, mas assim como nos animais, essa superproteção cria um ser fraco, que por nunca haver lutado por nada, quando essa mãe não estiver mais presente, terá muitas dificuldades para sobreviver num mundo onde há disputas por tudo.
Ao contrário de ajudar, elas proporcionaram um enorme prejuízo a esses filhos, que sempre perderão, em todos os sentidos, para os que cresceram fortes por terem tido de buscar, sem ajuda, o que necessitavam.
No entanto, sem sua proteção e tendo que buscar seu próprio sustento e programar seu futuro sabendo que nada mais será ganho, aprenderá, ainda que tardiamente, assim como aquele filho ou filha que foi desamparado, mal tratado, abandonado e até mesmo desprezado por essa mãe, que por ter lutado sozinho por sua sobrevivência e aprendizado, tornou-se um adulto mais forte e para ele nada mudará quando essa mãe partir.
Por isso e por mais que seja dolorido, assim como ocorre em todo o reino animal, em determinado momento as mães necessitam desmamar seus filhos, pois aquelas que contrariando a natureza, escolhem dar proteção a um filho normalmente fracassam em seu sonho, e fazem fracassar o filho protegido.

A pilinha de Relvas na próxima edição


Na próxima edição investigativa:
A operação de fimose aos 14 anos.
Não perca!

Afirma Seguro


Alberto de Freitas
A comunicação social doméstica atravessa uma fase, não de censura prévia, mas de liberdade condicionada ao que diz Seguro. O enfoque não é o facto, mas a opinião de Seguro – e na falta deste, qualquer elemento do PS serve – sobre o facto.
Entrando num momento “historiador-do-passado-recente”, é de recordar as queixas de Sócrates que, estando em minoria, reclamava o direito de governar sem condicionamentos por parte da oposição. A mesma comunicação social dava eco às preocupações do governo, pondo até em causa a legitimidade patriótica de colocar entraves ao governo. Era a ditadura da oposição, apelidada de “coligação negativa”.
E eis que passados uns tempitos, a grande preocupação, é: o que pensa Seguro?
Arrogância da maioria é como a informação define o Governo, pela despreocupação relativa às preocupações do dito. Demonstração de coerência no critério, demonstrando que a ordem dos fatores é arbitrária, só que o árbitro não é de confiança.
Mesmo a vacuidade na opinião não é posta em causa, pois, tal como os devotos da IURD não contestam as palavras de um qualquer bispo, a palavra de Seguro é sacrossanta.
E além de opiniões Seguro bota perguntas. Não há pingo de chuva, padaria que abra depois da hora, incêndio, adultério em casal desavindo, ou, mesmo terramoto, que um, dois, três, mil microfones e câmaras de todos os canais possíveis e imaginários, não se deparem perante o homem, para a esperada palavra: “… e o que vai fazer o governo?”
A pergunta do momento é sobre o prometido défice de 4 e picos, como se tratasse de uma birra de Passos, e não um compromisso para com os credores, por parte do PS. Herança do garantido défice inferior a 6, para 2011 e que afinal foi superou os 8%.

"Países que suportam títeres como este da Coreia e os Castro de Cuba são países habitados por idiotas."


Caro Chico
O documentário é excelente e verdadeiro. Entretanto, não serve como instrumento de mudança de opiniões em cérebros deficientes por questões genéticas. Afinal, todo esquerdopata é um deficiente mental e por consequência um deficiente moral. São dignos de Hitler, que pretendia eliminar todos os deficientes do planeta e preservar apenas a raça ariana, também deficiente moralmente, haja vista as atrocidades que praticou ao longo da 2ª guerra mundial. 
O Brasil, um país de deficientes mentais, em sua maioria, certamente considerará este documentário uma propaganda norte americana contra os esquerdopatas. Nada de errado nesta atitude. Cada cérebro funciona à maneira que foi produzido. Um idiota não tem nenhuma culpa por ter nascido idiota. O problema reside no fato das pessoas normais terem que suportar os idiotas. Pessoas normais não costumam matar aqueles que lhes incomodam. Donde se conclui que para eliminar idiotas tem que surgir um outro idiota. E sempre surgem e a história registra isto. O predador do idiota é sempre um outro idiota. O trágico é que eles sempre levam na esteira de sua loucura muitos inocentes não idiotas. 
Países que suportam títeres como este da Coréia do Norte e os Castro de Cuba, são países habitados por idiotas. Da mesma forma, um país que elege e suporta um picareta como Luís Inácio da Silva e uma demente terrorista como Dilma Roussef, é um país de idiotas, de débeis mentais. 
Não há nada errado, meu amigo, cada povo tem o governo que merece. E o Brasil, que não é um capitalismo de mercado, mas sim, um mercado mercantilista de estado, está indo no rumo certo: o inferno do estado socialista. 
Otacílio Guimarães

Caro Otacílio
Não duvido das tuas razões. Afinal é isso mesmo, muito embora eu só discorde do "fator genético", o que obrigaria a todos os brasileiros a agirem da mesma forma. Acho que somos um povo, por incrível que pareça, basicamente conservador e acho que a boa luta é a de construir um Brasil melhor e uma cidadania melhor. 
Se eu não acreditasse nisso, não estaria aqui diuturnamente a escrever e a militar pelo Partido Federalista. 
Vamos ver no que este país vai dar...
Francisco Vianna

Massacre em Denver – como evitar outros atentados?

Neste mês houve mais um serial killer, nos Estados Unidos, em Aurora - Denver - Colorado, que assassinou várias pessoas. A população não fez passeatas da paz, mas correu às lojas de armas para se armar para sua self-defense.
Eles compreendem que a força pública não pode defender a todos, a todo momento em todos os lugares. Prevaleceu, mais uma vez o bom senso.

 
Colaboração: Jorge Cunha